Gazeta Do Povo

Hoje o Brasil está há 26 anos com a mesma moeda, com uma inflação sob controle e baixas taxas de juros. A tão sonhada estabilidade monetária não foi fácil de ser atingida. O Plano Real, implantado durante o governo Itamar Franco, em 1994, chegou cercado de desconfiança. Não era para menos. Nos 20 anos anteriores, o Brasil havia mudado de moeda sete vezes, enfrentado a hiperinflação e perdido a década de 1980 em termos de ganhos reais de renda. A inflação, que chegou a 13 trilhões nos 15 anos antes do Plano Real, comia justamente o salário dos mais pobres. Com a implantação do Real, apenas em 1994 saíram da pobreza dez milhões de pessoas, e mais seis saíram da extrema pobreza. No dia 1º de julho, o Real completou 26 anos de existência. Nada mais justo falar da história do plano, contada pelo colunista da Gazeta do Povo Guilherme Fiuza no livro “3000 Dias no Bunker”. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Es

Em uma das cenas iniciais de “A Mula”, o protagonista, Earl Stone, aparece se divertindo em um bar ao mesmo tempo em que sua filha está se casando. A sequência deixa claro que o personagem de Clint Eastwood, já octogenário, está mais preocupado com a própria felicidade do que a de sua família. Com o passar dos anos, incapaz de se adaptar às mudanças, se vê sem dinheiro, o que o leva a manter o padrão de decisões erradas que o caracterizou por toda a vida e acabou por afastá-lo da ex-mulher e da filha. Este episódio do Quarentena Cult de hoje vai falar de “A Mula”, drama levemente baseado na história real de Leo Sharp, um veterano da Segunda Guerra Mundial que transportou mais de uma tonelada de cocaína a serviço do cartel mexicano de Sinaloa para o Michigan. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp

A ascensão ao poder de Donald Trump, Jair Bolsonaro e Victor Orbán estimulou o lançamento de vários livros falando da morte da democracia. “O Povo Contra a Democracia – Por que nossa liberdade corre perigo e como salvá-la”, do cientista político alemão Yascha Mounk, argumenta que as preferências dos eleitores são cada vez mais “iliberais”, e menos dispostas a aceitar os direitos de minorias. Outro livro, “Sobre a Tirania”, de Timothy Snyder, este lançado pouco depois da eleição de Trump, afirma que "Não somos mais sábios do que os europeus que viram a democracia dar lugar ao fascismo, ao nazismo ou ao comunismo no século XX.” Vários alertas desse tipo foram dados nos anos recentes. Livros e artigos sobre fascismo se popularizaram. As vendas de “1984”, de George Orwell, e de “O Conto de Aia”, de Margaret Atwood, dispararam. Mas na prática, o que está acontecendo? Hong Kong está cada vez mais perto de perder sua independência e Taiwan vive sob a ameaça chinesa. ONU e OMS aproveitaram para tentar impor uma

“Fútil e Inútil”, disponível na Netflix, conta parte da história da comédia moderna americana a partir da vida de Douglas Kenney, um dos criadores da bem-sucedida revista National Lampoon. A revista deu tão certo que um programa de rádio foi criado. Foi ali que começaram a ser recrutados talentos como Bill Murray, John Belushi, Chevy Chase e Gilda Radner, que posteriormente migrariam para o Saturday Night Live. Douglas também foi o roteirista responsável pelo filme “O Clube dos Cafajestes”, lançado em 1978 e que se tornaria a maior bilheteria de uma comédia até então. Este episódio de Quarentena Cult vai tratar do filme, que retrata esse período fértil e experimental do humor americano, pouco conhecido no Brasil. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas rede

O chargista Renato Aroeira fez um cartum em que mostra o presidente Jair Bolsonaro pintando uma cruz vermelha, transformando-a em uma suástica nazista. Com a lata de tinta e o pincel na mão, ele diz: “Bora invadir outro?” em uma referência à fala de Bolsonaro: "Tem um hospital de campanha perto de você, tem um hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente tá fazendo isso, mas mais gente tem que fazer, para mostrar se os leitos estão ocupados ou não, se os gastos são compatíveis ou não". Após o jornalista Ricardo Noblat compartilhar a charge, a Secretária de Comunicação do governo federal se pronunciou afirmando que “O senhor Ricardo Noblat e o chargista estão imputando ao Presidente da República o gravíssimo crime de nazismo; a não ser que provem sua acusação, o que é impossível, incorrem em falsa imputação de crime e responderão por esse crime.” O ministro da Justiça. André Luiz Mendonça, pediu à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República para abrir um inquérito e investiga

“Uma Vida Oculta”, do cultuado diretor Terrence Malick, conta a história real de Franz Jägerstätter, um fazendeiro católico austríaco que se recusou a lutar pelo exército nazista na Segunda Guerra Mundial. A decisão de Jägerstätter lhe custou a família, a liberdade e, por fim, a vida. Seu sacrifício, contudo, não foi em vão. Franz foi beatificado pela Igreja Católica em 2007 e sua vida se tornou um exemplo para a eternidade. O que seria uma cinebiografia comum nas mãos de um cineasta qualquer, nas de Malick se transforma em um estudo da consciência e dos conflitos de um homem comum que toma uma atitude extraordinária. Neste episódio de Quarentena Cult, vamos falar de “Uma Vida Oculta”. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.fac

Ana Paula Henkel se tornou uma das principais vozes conservadoras do Brasil nos últimos anos, com textos publicados por grandes jornais e milhares de seguidores nas redes. Também se tornou figura ativa no combate à invasão transexual no esporte feminino. Ambas as posições, longe de serem hegemônicas no debate público brasileiro, costumam ser antagonizadas e vilanizadas. Nelson Rodrigues, ele mesmo tachado de reacionário em sua época, dizia que no Brasil “Por toda parte, só esbarramos, só tropeçamos em marxistas. Um turista que por aqui passasse havia de anotar em seu caderninho: ‘O Brasil tem 100 milhões de marxistas’.” Por causa um tuíte com dados sobre a criminalidade nos Estados Unidos, publicados pelo jornal Washington Post - longe de ser uma publicação conservadora -, Ana Paula Henkel foi chamada até de racista, em uma clara tentativa de assassinato de reputação. Em um país onde tropeçamos em marxistas, as vozes dissonantes sofrem forte pressão para se calarem. Para falar sobre esta prática de assass

John Wick, que no Brasil ganhou o nome “De Volta ao Jogo”, é muito mais que apenas um filme ação com Keanu Reeves. Na superfície, poderia ser outro filme descartável com violência gratuita. Talvez por isso não tenha chamado tanta atenção quando foi lançado, em 2014. Aos poucos, porém, a história de um assassino profissional que volta à ativa depois de ter o cachorro assassinado foi cativando a audiência e transformou o filme em um sucesso, com direito a duas continuações: “Um Novo Dia Para Matar” e “Parabellum”. E é sobre a trilogia que este episódio do Quarentena Cult vai falar. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/ideiasgazetadopovo/ Twitter: twitter.com/ideias_gp Canal no Telegram: t.me/ideiasgazetadopovo

Não é de hoje que a esquerda usa o termo fascismo para atacar seus adversários à direita, a ponto do termo estar cada vez mais desgastado pela utilização imprópria. Para piorar, grupos autodenominados antifascistas, os antifa, provocam caos e distúrbios violentos por onde passam, mas muitas vezes são celebrados como arautos da democracia. No Brasil e nos Estados Unidos, esses grupos se aproveitam de causas legítimas, como a indignação pela morte de George Floyd, para fazer avançar agendas e interesses anarquistas e antidemocráticos. Os colunistas Rodrigo Constantino, Guilherme Fiuza e Leonardo Coutinho vão falar sobre os reais objetivos dos grupos antifa e por que estão sendo endossados como “representantes da democracia”. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideia

A Batalha de Midway é um dos pontos cruciais da Segunda Guerra Mundial, ao lado de eventos como o Dia D e a Batalha de Stalingrado. Foi a maior batalha naval da Segunda Guerra e tirou os Estados Unidos da posição desmoralizada em que se encontravam e evitou que o Japão, seis meses depois de arrasar Pearl Harbour, passasse a controlar todo o Sudeste asiático. Os eventos foram retratados em um filme de 1976 com um super elenco: Charlton Heston, Henry Fonda e Toshiro Mifune, entre outros. Hoje, porém, vamos falar da versão de 2019, levada às telas por Roland Emmerich, o mesmo diretor de Independence Day. Estamos falando aqui de muitas explosões e ação frenética. Confira neste Quarentena Cult, “Midway: Batalha em Alto Mar”. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias

Nesta quarta-feira (27), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em seis estados, por causa do inquérito das fake news, aberto por Dias Toffoli e que tem Alexandre de Moraes como relator. O alvo da operação, que apreendeu celulares e computadores, foram apoiadores de Bolsonaro. A discussão sobre fake news não é nova. Elas sempre existiram, mas ganharam relevância maior na eleição presidencial americana de 2016 e na brasileira de 2018. Ambos os candidatos vencedores foram acusados de utilizar fake news para chegar ao poder. Não faltou gente aparecendo para querer tutelar o pensamento da população, como se esta não tivesse capacidade de diferenciar o que é verdade do que não é. A atual investida do STF é preocupante por vários motivos. Não é normal em uma democracia ver pessoas sendo investigadas por meras críticas, por mais virulentas que sejam. Boa parte dos liberais também comemorou a ação da Polícia Federal, pois foi atingida justamente a ala mais extrema do bolsonarismo. Mas liberdade de

Se 007 fosse mulher, seria Charlize Theron em 'Atômica'. O filme se passa na tumultuada Berlim próxima da queda do muro. Escaramuças entre espiões soviéticos, americanos e ingleses são o pano de fundo deste filme, que, na verdade, funciona como um veículo para mostrar todo o charme e agilidade de Theron e também de Sofia Boutella. Também revela a destreza do diretor David Leitch para construir algumas das melhores cenas de ação da última década. Para quem não lembra, Leitch foi o diretor do sucesso 'John Wick', com Keanu Reeves. Neste episódio do Quarentena Cult vamos discutir se 'Atômica' vale pela Charlize Theron, pela Sofia Boutella, pelas cenas de ação, ou por tudo isso junto. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.facebook.

Talvez seja a primeira vez da história em que a utilização de um medicamento seja objeto de discussão política, ainda mais tão intensa. Desde que passou a ser defendida pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pelo presidente Jair Bolsonaro, a cloroquina saiu do campo científico para o político, algo indesejável quando o que está em jogo são milhares de vidas. Neste programa, os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza recebem o médico infectologista e professor da Universidade Positivo Mauro Tamessawa, o virologista e professor no Instituto de Ciências Biomédicas da USP Paolo Zanotto, o doutor em bioquímica pela Unicamp Marcos Eberlin, e o escritor e jornalista especializado em ciência Carlos Orsi, colaborador da Gazeta do Povo, para falar sobre a ciência e a política, que infelizmente acabaram se misturando quando o assunto é cloroquina. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mx

Desejo de Matar rendeu cinco filmes com Charles Bronson no papel do vigilante solitário. O primeiro da série foi lançado em 1974, quando Nova York era uma das cidades mais perigosas dos Estados Unidos, e o último em 1994, quando Charles Bronson já tinha 73 anos de idade e a cidade caminhando para ser tornar mais segura do que nunca. Arquiteto no original, aqui Bruce Willis toma o lugar de Bronson no papel do médico Paul Kersey, que tem a mulher e a filha baleadas em um assalto. Diante da incompetência da polícia em achar os culpados, ele busca fazer justiça com as próprias mãos. Os críticos foram implacáveis com o filme, que ganhou aprovação de 17% no Rotten Tomatoes. Entre o público, a taxa de aprovação foi de 72%. Será que Bruce Willis pode se sentir vingado? Descubra neste Quarentena Cult. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou

No início de março deste ano, publicamos a história da juíza Maria Lourdes Afiuni, que teve a vida praticamente destruída pela ditadura venezuelana. Depois de Hugo Chávez transformar o judiciário em um apêndice do executivo, ele pode conduzir o golpe de estado como bem entendesse. Uma das poucas pessoas a ter coragem de contrariar a ditadura chavista, Afiuni pagou caro. Foi detida ainda no tribunal onde tomou a decisão que desagradou Chávez, em 2009. Na prisão, sofreu todo tipo de violência. A escritora venezuelana Valentina Issa Castrillo contou essa história em uma extensa reportagem para a editoria Ideias, no começo de março deste ano. Os assinantes podem ter acesso a ela neste link (https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/de-juiza-a-presidiaria-a-historia-de-maria-lourdes-afiuni-condenada-e-violentada-por-desafiar-hugo-chavez/). Hoje ela é nossa convidada para contar mais sobre uma história que infelizmente ainda não ganhou a repercussão que merece em todo o mundo. Também participam do programa os coluni

Jerry Seinfeld é um espécime diferente na vasta fauna da comédia stand-up. Não fala palavrões, e é famoso por ter construído sua carreira sobre o nada. Em '23 Hours to Kill', o novo especial do comediante americano na Netflix, ele volta ao tema, que é na verdade uma maneira de dizer que ele fala de tudo, sem compromisso com um tema específico que não sejam as relações humanas. Vale a pena ver este novo especial? Estamos falando de Seinfeld, é claro que vale. Mas justamente por ser Seinfeld vale a pena falar sobre ele aqui. Nos acompanhe em mais uma edição do Quarentena Cult. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/ideiasgazetadopovo/ Twitter: twitter.com/ideias_gp

Nas últimas semanas o Brasil presenciou um nível quase inédito de interferência da Justiça em outros poderes da República. O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal após um pedido do PDT, partido de Ciro Gomes. Outro ministro do STF, Celso de Mello, também reduziu o prazo para o depoimento de Sergio Moro à PF. Além disso, o STF também anulou a expulsão de diplomatas venezuelanos. Marco Aurélio de Mello enviou um pedido a Dias Tofolli pedindo que decisões que interfiram em atos de outros poderes sejam submetidas ao plenário, com os 11 ministros, e não sejam mais tomadas de forma individual. Não bastasse a interferência, há também o ativismo judicial gritante não somente no STF, mas em outras instância da justiça brasileira. Mas o STF, que deveria ser a corte mais isenta do país e protetora da Constituição, tomou decisões com claro viés progressista, como a criminalização da homofobia, e retomou a votação do a

À primeira vista, a história de Rudy Ray Moore, o Dolemite, não parece ter nada de edificante. Pelo contrário, dá a impressão de estarmos à volta com um personagem um tanto vulgar, alçado à fama graças a piadas de baixo calão cheias de referências sexuais. Esta porém, é a superfície. No filme "Meu Nome é Dolemite", disponível na Netflix, a história de Rudy Ray Moore (1927-2008), encarnado pelo gênio da comédia Eddie Murphy, ganha uma conotação profundamente humana, de um homem que acreditava em si mesmo, nos outros, e no poder do cinema. Conheça mais sobre esse personagem fascinante neste podcast Quarentena Cult. --------------------------------------------------------------------------- Tenha acesso a conteúdos exclusivos! Assine: bit.ly/2t5mxEe Escolha seu app favorito e receba uma seleção com as principais notícias do dia ou da semana no seu celular: leia.gp/2MTnyrS Acompanhe a editoria Ideias nas redes sociais: Facebook: www.facebook.com/ideiasgazetadopovo/ Twitter: twitter.com/ideias_gp

‘O Relatório’, disponível no Brasil na Amazon, é baseado na história real da investigação conduzida por Daniel Jones sobre supostos terroristas da Al Qaeda torturados pela CIA. Jones trabalha para a senadora democrata Dianne Feinstein, que, como integrante do comitê de inteligência do Senado Americano, fica responsável por revelar o que está por trás do programa de “interrogatório aprimorado”, utilizado pela agência. Este programa inclui torturas inimagináveis infligidas aos supostos terroristas (descobre-se mais tarde que muitos não tinham laços com o terrorismo). Jones enfrenta a máquina da CIA, que faz de tudo para negar a ele o acesso a trechos importantes de documentos confidenciais. Depois de finalizar o relatório, é necessário outra batalha, desta vez para que ele veja a luz do dia. A senadora retratada no filme é uma democrata da Califórnia, a CIA faz o papel de vilã, mas a história trata de valores profundamente americanos: como os freios e contrapesos da democracia impedem que agências do governo

Menos de uma semana depois da saída traumática de Sergio Moro do governo, o novo ministro da Justiça, André Mendonça, já tomou posse. Prometeu ser firme contra a corrupção e realizar mais operações da Polícia Federal. O problema é que o substituto de Maurício Valeixo no comando da PF, Alexandre Ramagem, teve a posse suspensa por decisão do STF. O ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido de liminar feito pelo PDT, barrou temporariamente Ramagem, atual diretor da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, por alegado desvio de função. Na ação, o PDT afirma que Bolsonaro, ao nomear Ramagem, quer na verdade interferir na PF para proteger seus familiares que estão sendo investigados, como é o caso de seu filho Flávio Bolsonaro, acusado de fazer a famosa “rachadinha” quando era deputado estadual no Rio de Janeiro. Os colunistas da Gazeta do Povo Rodrigo Constantino e Guilherme Fiuza, e a advogada criminal Maria Augusta Souza, especialista em direito penal e criminologia e professora do curso de Direi