Expresso - A Beleza Das Pequenas Coisas

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
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Sinopse

Conversas pelo país conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser

Episódios

  • Salvador Sobral: “Jamais cantaria como canto se não tivesse tido a doença cardíaca”

    07/02/2020

    Passaram três anos desde que Salvador Sobral acabou com o enguiço nacional e venceu a Eurovisão com “Amar pelos Dois”. Foi a vitória do anti-herói, de um músico desenquadrado dos brilhos festivaleiros que conquistou o mundo inteiro e fez história a interpretar o tema da sua irmã, Luísa Sobral. Em 2019, Salvador Sobral lançou o segundo disco “Paris, Lisboa”, depois de recuperar do transplante do coração, e sente-se agora abençoado por poder dançar em palco quando lhe apetece ou jogar à bola sempre que pode. Está de volta aos palcos para cantar clássicos de Jacques Brel, que considera “o maior intérprete de todos os tempos.” E aqui trauteia alguns desses temas e revela-se com a autenticidade que todos lhe conhecem. “A Eurovisão é uma coisa da qual me orgulho, os Ídolos não”. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Ana Gomes: “Gostava de ver uma mulher na Presidência”

    31/01/2020

    Ela é a figura política do momento. E tem sido uma das principais vozes incómodas na denúncia e combate à corrupção. Seja no caso do Football Leaks, Lux Leaks, Panamá Papers ou Luanda Leaks. E tem-no feito de forma desassombrada. Falou do Presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, de ‘ter um passado de delinquente e ser devedor à banca’, apelidou Isabel dos Santos de ‘ladra’ do povo angolano, afirmou em tempos que o PS se tornara ‘um instrumento de corruptos e criminosos’ e exige agora a demissão do ex-ministro das finanças, Teixeira dos Santos, e do Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa. Nesta conversa, Ana Gomes nega vir a ser candidata a Belém, mas não fecha definitivamente a porta a essa hipótese. Recorda o caso dos submarinos que comprometeu Paulo Portas, quando era vice-primeiro-ministro, e considera que ele “foi a determinada altura o artífice da relação com Angola, com o MPLA, um dos agentes de defesa de José Eduardo dos Santos”. Mas não só de política é feita a vida de Ana Gomes que chega a t

  • Cláudia Raia: “Bolsonaro não conhece os artistas, a cultura está a ser esfaqueada, mas nunca acabará. Nós artistas somos resistência”

    24/01/2020

    A atriz brasileira Cláudia Raia, conhecida pelos portugueses das telenovelas desde os anos 80, é uma voz crítica do atual Governo de Bolsonaro, embora deixe claro que não é de esquerda e não votou em Lula da Silva. “O Brasil não está a passar por uma ditadura, só que quase... Regredimos muito. A cultura é vista com maus olhos e os artistas são vistos como bandidos. Então — como disse uma cantora brasileira — vivam sem arte, num breu. Ninguém consegue.” De volta a Portugal com a comédia romântica “Conserto para Dois”, onde contracena com o marido Jarbas Homem de Mello, a atriz revela que, apesar dos elogios pela beleza e boa forma física aos 53 anos, incomoda muitos homens. “Uma mulher empoderada como eu assusta os machistas.” Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Mamadou Ba: “Continuo a receber ameaças de morte, nomeadamente de polícias, comandos e GNR”

    17/01/2020

    O dirigente do SOS Racismo, Mamadou Ba, afirma ter recebido a 'milésima' ameaça de morte velada a 15 de janeiro, data de aniversário do líder e ativista histórico americano Martin Luther King Jr.: "Deixe nosso país. Leve sua família para seu país de origem. Você foi avisado." Em anexo, a imagem de uma bala. Mamadou garante que boa parte destas ameaças provêm de elementos das forças de segurança pública, mas que isso não o detém na sua luta antirracista. Reafirma que não se arrepende de ter escrito "a bosta da bófia", no rescaldo dos acontecimentos no bairro da Jamaica, defendendo que 'caracterizou' "a atuação da polícia, não a polícia" e que é “objeto permanente de bullying da extrema-direita, que o persegue. “Por isso já mudei de casa duas vezes…” Considera que Portugal tem de fazer uma catarse sobre o seu passado colonial e que “nenhuma pessoa branca pode avaliar o grau de violência que sofre uma pessoa racializada.” Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Catarina Wallenstein: “Nunca serei uma atriz medida por likes”

    20/12/2019

    Com um longo e premiado percurso no cinema, teatro e televisão, a atriz Catarina Wallenstein surpreendeu em 2019 ao estrear-se como realizadora no filme-guerrilha “Tragam-me a Cabeça de Carmen M.”, ao lado do brasileiro Felipe Bragança. Aí é também a protagonista de uma história que celebra a figura exótica e tropical de Carmen Miranda, como se fosse a recuperação de um certo Brasil perdido. Catarina continua com o jeito de miúda dos tempos do filme que a tornou conhecida, “Singularidades de uma Rapariga Loura”, de Manoel de Oliveira, mas revela ter perdido muitas máscaras. “Já não tenho essa coisa de querer parecer composta, perfeita, querida, simpática, [para] agradar a toda a gente.” Sobre a figura internacional do ano, Greta Thunberg, afirma: “A questão importante não é a Greta, mas as questões do clima. Todo este movimento mediático à sua volta parece-me os gatinhos [nas redes] para mais ‘likes’. Ela é um gatinho com tranças.” Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisa

  • Rita Redshoes: “A beleza não ajudou. Viam-me apenas como menina bonita a cantar. E eu tenho um lado bastante masculino”

    13/12/2019

    O novo álbum da cantora, compositora e multi-instrumentista Rita Redshoes só chegará em março de 2020, mas já tem um single, “O Amor Não É Razão”, e um nome luminoso: “Lado Bom”. Nesta conversa, Rita assume alguns lados menos bons do seu caminho: os preconceitos e rótulos que sofreu – por ser mulher e bonita, os eternos medos e a depressão que durante anos sentiu sem saber a causa. A música foi sempre a consolação desta rapariga sonhadora, que se revela agora por inteiro. “Tenho um lado do cérebro que normalmente só os taxistas têm”

  • Jorge Silva Melo: “É legítima a vontade de matar o pai. Alguns atores fizeram isso comigo”

    06/12/2019

    Quantas vidas terá vivido nesta vida Jorge Silva Melo? Ele que é encenador, ator, cineasta, dramaturgo, tradutor e crítico português. Se juntarmos as vidas todas dos palcos, do grande ecrã e dos livros, temos vidas suficientes para uma cidade. Ou pelo menos, uma aldeia. Ele que passou a infância na antiga cidade de Silva Porto, em Angola, que se formou realizador na London Film School e, mais tarde, estagiou em Berlim, Milão e foi ator em Paris. Decidiu regressar para o seu país porque para si pátria é culpa e responsabilidade. Fundador do “Teatro da Cornucópia” e dos “Artistas Unidos” é um mestre e mobilizador de artistas, histórias e projetos. Encontramo-lo em ensaios da próxima peça “A Máquina Hamlet”, de Heiner Müller, que estreia dia 15 de janeiro. Um pretexto para falar da “esperança, imensa maldição”

  • Dino D´Santiago: “Lisboa é uma cidade crioula, aculturada, que se mistura e sabe conviver com as diferenças”

    29/11/2019

    Há quem o chame de embaixador da nova música portuguesa e de uma nova Lisboa, mestiça, reinventada, multicultural. Madonna escolheu-o como guia musical da nossa capital e foi através dele que melhor conheceu o Fado, o funaná ou as batucadeiras de Cabo Verde. Os temas de Dino D ´Santiago traduzem um vibrante mundo novo, transnacional. Ou ‘Mundu Nôbu’, nome do último álbum. Talvez Nuno Artur Silva, o novo secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, tenha mesmo razão por afirmar que o discurso do 10 de Junho deveria ter sido feito por Dino porque “é o melhor exemplo do que é hoje Lisboa, para lá do turismo.” Agora que acaba de lançar o último EP “Sotavento”, Dino revela mais das suas raízes, e embora confesse já ter sofrido o racismo na pele, afirma: “Olho para mim como uma herança muito positiva do que foi o colonialismo”

  • Geovani Martins: “O meu maior medo era passar a vida a servir alguém. Agora é ser preso. Moro numa favela, mas tenho medo é da polícia”

    22/11/2019

    Ele é considerado a mais poderosa revelação da literatura brasileira nos últimos anos. Nascido e criado nas favelas cariocas, datilografou numa máquina de escrever o livro de contos “O Sol na Cabeça”, onde revela o entra e sai do narcotráfico no morro, a ameaça constante da polícia, os bandidos a assaltarem estrangeiros, as vidas quotidianas no limite com o balázio da pobreza prestes a estoirar-lhes a cabeça. Aos 26 anos, Geovani Martins prepara-se para ver a sua obra adaptada ao cinema e não é manso na crítica aos governantes do seu país. "Em 2019 a polícia carioca matou mais de 1200 pessoas. Não existe pena de morte no Brasil, mas ela é aprovada nas ruas pelos governantes. A literatura é a minha arma para criar novas narrativas e promover a empatia.” Uma conversa obrigatória para ouvir neste episódio do podcast "A Beleza das Pequenas Coisas"

  • Rita Blanco e Rui Zink: “É horrível como nos tratamos uns aos outros. Há cada vez mais fascistas. Não aprendemos nada com o passado”

    15/11/2019

    É de forma emocionada que Rita Blanco fala do fascismo que volta a levantar cabeça por cá e pelo mundo. O escritor Rui Zink concorda e acrescenta: “Há um grunho em potência dentro de cada um de nós. Temos que ter cuidado. Não há um gene fascista, mas há coletivos e indivíduos mais fáceis de empurrar do que outros”. Passaram 25 anos desde a primeira vez que Blanco e Zink se sentaram lado a lado, e logo no provocador programa de televisão “A Noite da Má Língua”, na SIC, que teve vários elencos, mas que na sua última versão - além desta dupla - contou ainda com Miguel Esteves Cardoso, Manuel Serrão e Júlia Pinheiro. O espírito crítico, livre, louco e subversivo desses tempos voltou a estar presente neste encontro perante uma plateia na Fabrica Features Lisboa, no Chiado. Isto por ocasião do Podes Festival, a 1.ª edição do Festival de Podcasts Nacionais, para o qual o programa “A Beleza das Pequenas Coisas” foi convidado a realizar uma emissão ao vivo. Entre risos e aplausos, estes dois provaram que continuam bon

  • Maria Teresa Horta: “Há quem me veja como uma escritora maldita”

    08/11/2019

    A poesia é para ela uma urgência. Feminista, insubmissa e uma das poucas poetisas portuguesas a afirmar o desejo na sua escrita, Maria Teresa Horta sempre lutou pela liberdade. É autora de obras polémicas, como “Ambas as Mãos sobre o Corpo”, “Minha Senhora de Mim” e “Novas Cartas Portuguesas” (esta última assinada com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, conhecidas como “As Três Marias”), que escandalizaram o Portugal puritano e valeram à escritora um espancamento na rua e a quase prisão. Diversas vezes premiada, publica agora “Quotidiano Instável”, que reúne as crónicas que escreveu no jornal “A Capital” entre 1968 e 1972. Um quase romance, que descola da realidade para contar vida(s). E aqui neste episódio em podcast a poetisa conta algumas páginas do livro que a sua vida daria

  • Ney Matogrosso: “O Brasil está rachado. Uma dessas metades caminhou para trás assustadoramente”

    31/10/2019

    Ney é um rei na arte de transformar um show musical num acontecimento e numa transgressão neste novo Brasil que, de repente, parece ter recuado mais de 30 anos. A “Rolling Stone” brasileira chamou-o “Deus do sexo da música brasileira”. Mas ele é mais do que isso. Em 1977, Ney Matogrosso foi escolhido por reclusos de uma prisão para lá atuar, por considerarem-no o representante da liberdade. Sobre ele já disseram que era uma mistura entre Bowie e Carmen Miranda. Ou de Jack Nicholson... com Josephine Baker. Comparações sempre injustas para quem é único na sua arte. Em 2020 sairá um biopic que retratará a sua vida. E Ney Matogrosso está agora de volta aos palcos e a Portugal com o espetáculo “Bloco na Rua”: Coliseu do Porto, dia 3 de novembro, e Coliseu de Lisboa, a 5 e 6 do mesmo mês. Sobre a vertigem do passado, quando o desejo falava mais alto, partilha: “Cheguei num ponto da minha vida em que se eu não 'transasse' não dormia." Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Diogo Faro: “Para mim é mais desafiante fazer humor com machistas, racistas e homofóbicos”

    25/10/2019

    É conhecido como o “Sensivelmente Idiota”, tem-se dividido entre talkshows no Youtube, espetáculos de stand-up, vox pops, escrita de livros e crónicas satíricas para o Sapo24 e sobre o Sporting para a Tribuna Expresso. Mas o que mais distingue o comediante Diogo Faro é fazer do humor uma arma poderosa para a defesa do feminismo, das minorias étnicas e LGBT, dos refugiados e do clima. Por isso há quem o chame de 'politicamente correto' e quem o ameace de morte. Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Beatriz Batarda: “Somos todos ridículos, caramba. Não nos podemos levar assim tão a sério”

    18/10/2019

    É uma das mais brilhantes atrizes deste país. O ano passado Beatriz Batarda estreou-se na televisão e surpreendeu na série “Sara” - ideia de Bruno Nogueira e realização de Marco Martins - ao protagonizar uma atriz de teatro e do cinema que se cansou de chorar e decide fazer telenovelas. Uma sátira ao meio artístico português que não poupa ninguém. Ao longo de mais de 25 anos de profissão, Batarda já foi muitas mulheres e assume as cicatrizes que ficam, e que ‘são parte do gozo’ de representar. A viver um dos melhores momentos da sua vida, está mais disponível para a imperfeição, onde há mais humanidade. Uma conversa para ouvir no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Luís Severo: “Gosto mais quando odeiam o que faço do que quando me acham um músico médio, uma ofensa bué chata”

    11/10/2019

    O músico e escritor de canções Luís Severo, um dos nomes da música mais consensuais da sua geração, para quem este ano “O Sol Voltou”, que é o nome do terceiro álbum, editado em maio, recebeu-nos na sala de sua casa para uma conversa sem meias tintas e muita cantoria. Aos que o consideram bem mais maduro do que os seus 26 anos podem fazer esperar, responde: “Alma velha? Comparado com os Beatles sou uma alma ridiculamente jovem.” Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Vicente Jorge Silva: “Rui Rio é um provinciano. Costa é o habilidoso”

    04/10/2019

    É um dos nomes incontornáveis da imprensa portuguesa. Deu que falar no antigo regime por fintar o lápis azul quando estava à frente do “Comércio do Funchal”, depois mais tarde pela forma como dirigiu a Revista do Expresso, onde se liam nomes ilustres como Eduardo Prado Coelho, António Mega Ferreira, Miguel Esteves Cardoso, Clara Ferreira Alves ou Augusto Seabra, e, mais tarde, ao agitar as águas do jornalismo português com a fundação do jornal “Público”, onde foi o primeiro diretor. Aos 73 anos, fala da doença, da passagem pela política, e de como olha para a sua vida como se fosse um filme em fast foward. “Estou numa espécie de miradouro, olho para o passado e tudo parece um filme acelerado. ” Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas ”

  • Zita Seabra: “As mudanças são o meu ato de liberdade”

    27/09/2019

    É talvez a mulher com o percurso de maior abrangência política do país. Trocou o Royal Ballet pelo comunismo para combater a ditadura na clandestinidade, foi deputada do PCP, depois virou à direita, para ser deputada no PSD, e surpreende agora como mandatária nacional da Iniciativa Liberal para as legislativas de 6 de Outubro. Zita Seabra afirma que vive bem com o seu passado socialista, mas é sobre o presente e futuro da direita que se preocupa: “A direita está em estado terminal, mas tem capacidade de renascer”. E revela estar a escrever um livro a meias com um jovem refugiado afegão para chamar a atenção para aqueles que fogem dos seus países em guerra. “Vou‌ ‌fazê-lo‌ ‌para‌ ‌que‌ ‌as‌ ‌crianças‌ ‌possam‌ ‌perceber‌ ‌o‌ ‌que‌ ‌é‌ ‌vir‌ ‌de‌ ‌um‌ ‌país‌ ‌em‌ ‌guerra‌ ‌como‌ ‌o Afeganistão‌. É importante ajudar e acolher estes meninos como um familiar que chega. É neste Portugal que eu acredito”. Uma conversa para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Marco Paulo: “As pessoas perguntam-me ‘Porque é que Marcelo nunca condecorou Marco Paulo?’”

    20/09/2019

    Ele é o eterno rei da música romântica portuguesa. Nasceu João Simão da Silva mas fez-se Marco Paulo. O galã dos caracóis, dos dois amores, o cantor do vozeirão e do jogo do microfone. Não há ninguém como ele que, ao longo de mais de 50 anos de carreira, vendeu perto de 5 milhões de discos. No dia 12 de Outubro, Marco Paulo voltará à cena para cantar no Coliseu de Lisboa alguns dos clássicos que todos conhecem como os temas do seu novo disco. É na sua casa, onde vive rodeado de muitos cães e patos, onde Marco Paulo nos leva até ao passado e ao futuro numa das suas entrevistas mais surpreendentes. “Não sou um cantor antigo. Sou dos anos 80, dos anos 90 e de 2019.” Para ouvirem neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Pacheco Pereira: “Espero que nas legislativas a direita entre com os pés esquerdos”

    13/09/2019

    O historiador, cronista e ex-deputado do PSD José Pacheco Pereira, "o homem que anda aos papéis" para ‘salvar a usura da memória’ recebeu-nos num dos espaços da sua Ephemera, a maior biblioteca-arquivo privada do país. Quando questionado se é um turista no passado responde: “Viajo no passado como Darwin e Humboldt viajaram pela América Latina.” Uma conversa que marca o arranque da quarta temporada do podcast A Beleza das Pequenas Coisas

  • Camané: “Aquilo que mais gostava era de cantar até morrer. Nos homens o fado envelhece melhor"

    02/11/2018

    É uma das melhores vozes portuguesas de sempre. Foi Amália que lhe abriu as portas para gravar o primeiro disco, porque achava que aquele puto “estava no bom caminho”. E que caminho. Um fadista de corpo e alma que reuniu como poucos, e a pouco e pouco, a unanimidade da crítica, dos seus pares e do público. Camané enche coliseus e enche-nos o peito com a sua verdade e as suas interpretações únicas, que entre a tradição e a inovação, têm criado novos caminhos, novas vidas e novos fados para o fado. E, nesta conversa feita na sala de sua casa, Camané regressa ao passado, quando tinha uns certos heróis secretos: “Em miúdo sonhava voar como o Super-Homem para visitar as raparigas de quem gostava e, às escondidas, ouvia Amália, Marceneiro, Carlos do Carmo, os meus outros heróis”. Aos 50, fala das inseguranças de sempre, deixa críticas a certos fadistas que têm pouco a ver com fado e prepara-se para voltar a desafiar-se. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

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