Expresso - A Beleza Das Pequenas Coisas

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
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Informações:

Sinopse

Conversas pelo país conduzidas por Bernardo Mendonça com as mais variadas personagens que contam histórias maiores do que a vida. Ou tão simples como ela pode ser

Episódios

  • André Tecedeiro: “Continuo a ser mãe para o meu filho mesmo depois de me assumir como homem trans. Na gramática dele mãe é... masculino”

    26/10/2018

    Um dos dias mais felizes da sua vida aconteceu este ano quando viu finalmente reconhecido no papel o nome com que sonhara há muito para si, André. O filho de 11 anos e a companheira Laura receberam-no em casa com cartazes que diziam: “Bem-vindo mãe-André, feliz nome novo”. Foi um longo caminho até aqui chegar, até se assumir como um homem trans. Com uma larga obra na poesia e nas artes plásticas, André Tecedeiro lançou em Março um novo livro, “O Número de Strahler” e está a estudar psicologia para “ajudar os outros a ultrapassarem os seus próprios medos e muros”. André decidiu não esconder a sua transição para acabar com os preconceitos: “Percebi que era mais valioso fazer a mudança de género à frente de todos, servindo de testemunho de que isto é possível, quebrando estereótipos e medos.” Uma conversa onde conta a criança que foi, o tanto que aprende com o próprio filho, o ‘vício’ pelos livros, o fim do medo e o amor que tem pela Laura. “Nunca pensei que um amor assim fosse possível”. Para ouvir neste episód

  • Capicua: “Marcelo previne a aparição dos messias populistas que canalizam a atenção e descontentamento das pessoas, como Bolsonaro e Trump”

    19/10/2018

    Ela é a comandante da guerrilha cor-de-rosa. Abelha rainha da colmeia do Rap - que abriu novos caminhos e ocupou um espaço vazio num meio tradicionalmente masculino. E, por vezes, machista. Ela é a Ana Matos Fernandes, já grafitou paredes como Odd (ímpar, em inglês), mas é acima de tudo conhecida como a Capicua ou a Capi. Há dez anos que esta MC canta a sua história e as suas causas - o feminismo e as injustiças políticas e sociais do seu país. Depois do disco luso-brasileiro “Língua Franca” (em parceria com Valete, Emicida e Rael) Capicua prepara-se para dois partos em 2019. No 5.º mês de gravidez, será mãe do seu primeiro filho e lançará até à próxima primavera o seu próximo disco: “É o álbum mais solar e dançável que alguma vez fiz”. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Joana Marques: “Não me apetece fazer piadas brejeiras ou piadas com crianças que morrem de cancro. Nada contra, mas não me fazem rir”

    12/10/2018

    Ela é a Joana Marques, a procuradora dos muitos ridículos do nosso quotidiano, a que faz rir. E muito. Começou como guionista nas Produções Fictícias e hoje é das figuras mais interessantes do humor português. Atualmente nas manhãs da Antena 3, é autora da rubrica satírica “Extremamente Desagradável” e faz parte do painel do “Irritações”, da SIC Radical. Este ano lançou o livro “O Meu Coração Só Tem Uma Cor — 90 minutos à Porto”, que contou com prefácio de Pinto da Costa, que lhe elogiou o talento e lhe chamou “dragona”. E esta ‘dragona’ chega a lançar aqui as suas chamas: “Não gosto da Madonna, não sou grande fã do Nilton, não adoro Maria Vieira. Fazem parte do leque de pessoas que não convidaria para jantar cá em casa. Já o Goucha, está convidado. Quando ele quiser...” Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Miguel Gonçalves Mendes: “O mundo é um desastre. Trump, Bolsonaro. Se queremos amar e mudar o que nos rodeia, temos de fazer algo”

    05/10/2018

    O que se anda a passar no mundo até pode ser uma trampa, mas há filmes que nos fazem acreditar na humanidade. E percebê-la mais a fundo. Exemplo disso são as obras do realizador Miguel Gonçalves Mendes, tão transgressoras e subversivas, como cheias de verdade, esperança e poesia. Ele é o realizador do documentário português mais visto de sempre, “José e Pilar”, que conquistou a crítica e o público internacional ao revelar a intimidade do escritor e Nobel da literatura José Saramago, e da sua mulher Pilar del Rio, como nunca antes. Já antes Miguel Gonçalves Mendes retratara o poeta e surrealista Mário Cesariny e, este ano, levou-nos aos labirintos da cabeça do filósofo Eduardo Lourenço, em “O Labirinto da Saudade”. Mas o filme que vai estrear em 2019 é ainda mais ambicioso e empolgante. Chama-se “O Sentido da Vida” e fê-lo embarcar numa viagem ao redor do mundo a fim de questionar a nossa existência. Qual o sentido da vida? É ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Nuno Lopes: “Há atores do Instagram que trabalham para serem famosos mas não são artistas. Prefiro trabalhar com os outros”

    28/09/2018

    Ele é um dos nossos melhores atores, de uma versatilidade e verdade fora de série, o que o tem levado a distinguir-se no cinema, no teatro, na televisão. A fazer-nos rir, chorar ou, por vezes, engolir em seco com ficções próximas da realidade. O prémio que Nuno Lopes recebeu há dois anos no Festival de Cinema de Veneza, pela sua representação de um boxeur cobrador de dívidas — um santo a arder no inferno, em “São Jorge”, de Marco Martins, foi mais um aplauso internacional a confirmar isso mesmo. Agora regressa ao humor na série televisiva “Sara”, na RTP2. Uma sátira criada por Bruno Nogueira e realizada por Marco Martins, onde representa um ator de novelas e do Instagram, inspirado em famosos da nossa praça. Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Maria Antónia Palla: “O meu filho, António Costa, é bem educado. Em Angola há protocolo a mais e coisas importantes a menos - a democracia”

    21/09/2018

    Feminista, repórter de mão cheia, sindicalista, é mãe do nosso primeiro-ministro, António Costa, com o qual não fala de política. “Há o António, a quem eu chamo ‘Babush’, que quer dizer ‘menino’ em goês, e há o primeiro-ministro, aquele senhor que eu conheço mais pela televisão, de quem discordo várias vezes, como na falta de apoio à habitação e na insistência nas relações com Angola”. Sobre as criticas que lhe apontaram à forma como geriu publicamente a tragédia dos incêndios do ano passado, comenta: “O meu filho não é expansivo, como nenhum indiano é. Ele é reservado nas emoções. Não quer dizer que não as tenha...” Uma conversa para ouvir no regresso do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, que entra na quarta temporada

  • Música, sensibilidade e poesia: a extraordinária vida de Phil Mendrix (1947-2018)

    13/08/2018

    Filipe Mendes, mais conhecido por Phil Mendrix - “o nosso Jimi Hendrix” -, deu há três anos ao Expresso a sua última grande entrevista. Disponibilizada no podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”, a conversa errante com este guitarrista histórico do rock português (passou pelos Chinchilas, Roxigénio, Quarteto 1111 e Ena Pá 2000) arrancou ao ritmo dos seus acordes distorcidos e surpreendeu a cada minuto com a sensibilidade, humor, poesia e o sem fim de histórias e aventuras na estrada deste sonhador do rock que desejava um dia inaugurar um museu com o seu nome e as suas guitarras. Morreu esta segunda-feira. Tinha 70 anos

  • Benjamim faz a música, Rita Blanco está farta de ser atriz e Sobrinho Simões quer entreter a morte: edição 100 da Beleza das Pequenas Coisas

    04/05/2018

    Este é um episódio de celebração que comemora 100 conversas em podcast. E que contou com uma locução de Augusto Seabra, a voz do Expresso e da SIC, uma música original de Benjamim, tão simples quanto bela, ilustrações de Ana Gil e até um enorme bolo para soprarmos as 100 velas. E como é um episódio especial contou com uma dupla também especial: a atriz Rita Blanco e o professor e investigador Manuel Sobrinho Simões. “Sempre lhe achei graça. Ela tem muita curiosidade, que é uma coisa que nos liga muito. E tem lata em perguntar, e eu também tenho”, diz Sobrinho Simões. “Acho que é mais do que lata, temos gosto em comunicar com os outros. Conheci-o num casamento e fiquei encantada. Tenho uma enorme admiração por si e, ainda por cima, é giro”, conta a atriz. “A Beleza das Pequenas Coisas” é centenária

  • D. Duarte Pio: “Desde 1910 que a moral republicana só funciona em ditadura”

    27/04/2018

    Apesar de ser um adepto da democracia e da liberdade, D. Duarte Pio, duque de Bragança e chefe da Casa Real Portuguesa, defende que o país seria mais livre e menos corrupto se voltasse a ser governado por um regime monárquico. Ou seja, por ele, dado que é o herdeiro do trono português. “Há uma tolerância geral no país para a pequena corrupção. E isto tem que ver com a falta de motivações morais e espirituais.” Sobre o atual chefe de Estado português chega a dizer: “O Presidente Marcelo atua como um rei, pela sua inteligência política”. E revela que um Presidente dos Estados Unidos chegou um dia a incentivá-lo a candidatar-se à Presidência da República. Uma conversa onde fala ainda do seu amor, Isabel de Herédia, das razões para uma paternidade tardia, e em que ficamos a saber que até se ri das caricaturas que fazem dele. “Desde que não me ponham gago. Que é uma coisa que eu não sou.” Para ouvirem neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Miguel Guilherme: “Sem cultura, nós transformamo-nos nuns animais. E nós, portugueses, estamos meio cá meio lá”

    20/04/2018

    Na verdade, animais já somos. Embora racionais, podemos sempre ficar mais primitivos e animalescos se não nos educarmos com conhecimento e cultura. É esta a ideia e o alerta do ator Miguel Guilherme: “Nós não temos uma tradição cultural. Somos muito atrasados. Sempre fomos. No 25 de Abril falhámos no ensino e na cultura. Mas é reversível. Tenho esperança. Saímos de um Governo que apertou o cinto e as pessoas estavam agora à espera de algo diferente. O António Costa é um ótimo político, mas às vezes é distraído…” Isto e muito mais para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Clara Ferreira Alves: “Toda a gente acha Portugal uma choldra ignóbil. Mas é uma boa choldra onde toda a gente quer viver”

    13/04/2018

    “Choldra ignóbil” saiu da pluma de Eça de Queirós mas é usada por Clara Ferreira Alves para falar do país que não considera tão manso como o pintam. “O português não é suave, faz-se suave quando lhe convém.” A colunista do Expresso e escritora fala sobre Portugal e o mundo, a ligação ao Médio Oriente - que a levou a escrever o primeiro livro, “Pai Nosso” - e o que a inspira a escrever o próximo romance: “Na escrita não me interessa a felicidade, interessa-me o horror.” Para ouvir neste episódio do podcast “A Beleza das Pequenas Coisas”

  • Nuno Artur Silva: “O humorista não derruba a Gioconda, o humorista coloca um bigode na Gioconda”

    06/04/2018

    “Não havia necessidade.” A frase é da mãe de Herman José tomada de empréstimo por Nuno Artur Silva para a personagem “Diácono Remédios”, popularizada por Herman. Uma expressão que calha bem neste processo de afastamento de Nuno Artur Silva da administração da RTP, pela alegada incompatibilidade e conflito de interesses por ter mantido durante estes últimos três anos um vínculo com as Produções Fictícias e com o Canal Q. Uma coisa é certa: o canal público está com mais séries nacionais, mais documentários e ‘milagrosamente’ reinventou o Festival da Canção levando-nos à vitória com Salvador Sobral. Sobre a sua imprevista saída da estação pública, Nuno deixa claro: “Poderei ter cometido algumas ingenuidades. Mas a mulher de César não tem de parecer séria. A mulher de César tem de ser séria. E eu fui sério e transparente do princípio ao fim na RTP.” Sobre o que chama campanha difamatória acrescenta: “Orgulho-me bastante dos inimigos que fiz nestes últimos tempos. Faz-me sentir que estou do lado certo.” Nesta conv

  • Benjamim: “Não procuro a fama, o sucesso. Não ando a correr atrás de visualizações, nem de ser a grande cena para a seguir desaparecer....”

    30/03/2018

    Ele é um dos mais interessantes e promissores músicos da nova geração. É conhecido por Benjamim, já foi Walter Benjamin e, na verdade, chama-se Luís Nunes. Em pequeno estudou música clássica, viveu 4 anos em Londres, onde se formou engenheiro de som, mas decidiu regressar em tempos de crise porque tinha muito para cantar na sua língua. Foi no Alvito, Alentejo, onde criou o primeiro disco de canções pop em português, “Auto-Rádio”, depois andou em digressão durante 33 dias seguidos pelo país a bordo do seu velho Volkswagen. No ano passado lançou novo disco, “1986”, desta vez bilingue, com o inglês Barnaby Keen e adianta que o próximo álbum será mais eletrónico. Além disso, tem produzido discos de outros artistas como Márcia, Noiserv, B Fachada ou, mais recentemente, Joana Espadinha - que concorreu este ano ao Festival RTP da Canção com um tema seu, 'Zero a Zero'. Se nunca escutou Benjamim descubra aqui a sua história e a sua música que é “anarquia", "verdade", "liberdade”. Para ouvir neste episódio do podcast “

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