Endörfina Podcast Com Michel Bögli

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 863:02:03
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #360 Wilson Caldeira

    27/06/2024 Duração: 01h51min

    Meu convidado começou a jogar tênis aos 4 anos de idade, por influência do pai, na Sociedade Harmonia de Tênis, um tradicional clube paulistano. Aos 12 anos decidiu ingressar no polo aquático, atraído pela imagem e fama de bad boy dos jogadores. Durante dois anos ele ainda manteve o tênis, até se dedicar exclusivamente ao polo aquático. Sob o comando do lendário técnico Alexandre “Alemão” Pflug ele se tornou um talentoso jogador. Foi hexa Campeão Brasileiro e Sul-Americano. Também praticou jiu-jitsu por alguns anos. Formou em economia, trabalhou no ramo da incorporação imobiliária e manteve-se jogando polo até os 27 anos de idade, quando decidiu retornar ao tênis. Quando seu primeiro filho, Pedro, tinha um ano de idade, foi diagnosticado com a doença de Parkinson. Isso foi 20 anos atrás, e os prognósticos do médicos não foram muito otimistas. Sentenciaram que se ele continuasse a praticar esportes, sua doença se agravaria. Foi justamente através do esporte que ele ganhou confiança não apenas para expor a sua

  • #359 Nina Carvalho

    20/06/2024 Duração: 01h28min

    Minha convidada não tem nenhuma lembrança de sua vida em que a bicicleta não estivesse presente. Seus pais, donos de uma loja de bicicletas em Belo Horizonte, inúmeras vezes montaram o cercadinho para que ela ficasse por perto enquanto trabalhavam. O som das catracas e o cheiro de borracha dos pneus se tornaram parte da sua vida desde os primeiros anos. Como era de se esperar, aprender a pedalar foi natural, mas ela passou anos evitando a bicicleta e dedicando-se ao balé, a natação, a ginástica olímpica e ao vôlei. Ao mudar de escola, passou a estudar em período integral e largou os esportes. Veio a pandemia e estimulada pela sua mãe, saia para pedalar pelo bairro com as amigas. Pouco tempo depois começou a ir para as trilhas com os pais. Ela tinha 14 anos quando  resolveu dar uma chance ao mountain bike. Começou a competir e desde então vem se tornando cada vez mais apaixonada pela modalidade. As montanhas ao seu redor são ao mesmo tempo um incentivo e as pistas para afiar suas habilidades. Recentemente traç

  • #358 Ricardo Capriotti

    13/06/2024 Duração: 02h07min

    Em sua juventude, me convidado praticou beisebol, basquete e voleibol. Natural de Osasco, município vizinho a cidade de São Paulo, ao visitar uma rádio local quando tinha 16 anos de idade, encantou-se com o ambiente e sonhou em falar ao microfone. Nessa rádio ele conseguiu um emprego de assistente de produção. No segundo grau, optou na época pelo curso técnico de patologia clínica e trabalhou no Bradesco. Prestou vestibular de medicina, mas acabou passando em comunicação, sua segunda opção, e há quase 41 anos ele vem se dedicando ao ofício. Depois, em uma em uma rádio de Sorocaba, como repórter de campo começou a cobrir o time de futebol da cidade e foi aí que passou a ter contato com o jornalismo esportivo. Em paralelo, para reforçar o orçamento, apresentava de um programa popular, era locutor da rádio Antena 1 e também atuava como disc jóquei, e acabou passando muitos anos da sua carreira cobrindo futebol, incluindo oito Copas do Mundo e três Olimpíadas. É sobrevivente de um trágico acidente de avião, que p

  • #357 Marlei Willers

    06/06/2024 Duração: 02h41min

    Minha convidada começou a correr aos 39 anos de idade e quando estava com 45, venceu a Maratona de Porto Alegre. Garotinha inquieta, briguenta e competitiva, na infância ela se destacava nos esportes escolares, entre eles a corrida. Aos 15 anos de idade decidiu deixar a roça em Pérola d’Oeste, sua cidade natal. Combinou com os pais que iria estudar e trabalhar na fábrica de calçados de uma tia na cidade de Morro Reuter, próxima à Porto Alegre. O tempo passou, ela mudou de emprego e manteve-se ativa. Durante mais de uma década jogou futebol de salão, praticou vôlei, caminhada e frequentou academia. Com muito trabalho, conquistou sua independência financeira, mas com a proximidade dos 40 anos, se viu um pouco deslocada e insegura entre suas amigas, que estavam se casando ou cuidando de seus filhos. Lendo o jornal ela se deparou com uma reportagem que falava sobre viajar e participar de corridas pelo Brasil e ao redor do mundo. Viu então a oportunidade de aliar sua vontade em movimentar-se e viajar acompanhada d

  • #356 Luiza Pais

    30/05/2024 Duração: 02h20min

    Em sua infância, minha convidada praticou muita natação. Desde os 9 anos de idade competiu representando clubes da sua cidade natal, Niterói e do Rio. Entre os 15 e os 22 anos se dedicou à maratona aquática e até algumas provas de triathlon. Integrou a Seleção Brasileira de águas abertas nos Jogos da Juventude. Aos 22 anos se viu cansada de tanto treino e abdicações.  Formou-se em nutrição e por algum tempo se viu desencantada com a profissão. Pegou uma outra estrada e foi atrás do que achava que seria a sua realização profissional. Passou em um concurso e fez carreira na Secretaria Estadual da Fazenda do Rio de Janeiro. Poucos anos mais tarde, quando tinha 27, nasceu seu primeiro filho e logo vieram outros dois, um na sequência do outro. Um forte apego à eles a fez ter dificuldade em pedir ajuda para cria-los. O envolvimento intensivo com a maternidade teve pontos maravilhosos e alguns nem tanto. Nessa imersão ela perdeu a própria identidade e se afastou totalmente do seu lado atleta. Veio a pandemia e a tar

  • #355 Alex Malacarne

    23/05/2024 Duração: 01h41min

    Quando criança, meu convidado sonhava ser jogador de futebol. A bicicleta que ganhou do avô, usava para se locomovia pela sua cidade, no Oeste do Paraná. Pedalava até o campo para jogar bola e brincava de saltar rampas, que construía com seus amigos. No seu aniversário de 13 anos, ganhou da mãe, Cleonice, uma bicicleta melhor e passou então a pedalar mais. Quando soube que havia corridas de bicicleta na região, se animou em participar. Esse foi o início da íntima relação que desenvolveu com o brinquedo que se tornou meio de transporte, que se tornou esporte e, alguns anos atrás, mudaria a sua vida ao se tornar também um instrumento de trabalho. Em 2016 ele conquistou o título de Campeão Regional, no ano seguinte foi Campeão Paranaense e no outro, já conquistou um bronze no Campeonato Brasileiro. Garoto dedicado e talentoso, esforçado e inteligente. Os títulos precoces o levaram a ser convidado para integrar a equipe Bike Point de ciclismo, onde teve a oportunidade de se desenvolver bastante. Morando fora de c

  • #354 Roberta Palma

    16/05/2024 Duração: 02h17min

    Ela nasceu no interior de São Paulo e aos 10 anos de idade começou seu interesse pelos esportes escolares. Passou a treinar handebol e basquete, modalidade na qual se destacou e por isso, começou a usar a corrida para melhorar seu condicionamento físico. Conquistou um lugar na equipe principal da cidade e participou dos Jogos Abertos do Interior, Jogos Regionais de SP e Jogos Juvenis do Estado. Pela cidade, ela costumava ir correndo às aulas de piano e inglês. Quando tinha com 16 anos de idade, perdeu sua mãe e de repente ela e sua irmã se viram responsáveis a ajudar o pai na criação do irmão mais novo. Alguns anos depois escolheu cursar jornalismo e mudou-se para a Capital. Nessa época viveu outra grande perda, a do seu pai. Durante a faculdade ficou afastada dos esportes mas depois de formada, nos anos 90, voltou a correr e começou a participar das corridas de rua da extinta Corpore. Também praticou windsurfe e algumas provas de triathlon. Profissionalmente, procurou manter-se próxima ao esporte e trabalhou

  • #353 Eslen Delanogare

    09/05/2024 Duração: 02h51min

    Ele diz que foi salvo pelo esporte. Na infância, em uma cidade do interior do Rio Grande do Sul, meu convidado gostava de jogar bola. Os anos passaram e com a adolescência, chegou o hábito de beber e com ele, o de fumar. Seu sonho à época era ser professor e pesquisador. Ingressou no curso de Psicologia e até 2015, vivia se embriagando e reclamando do mundo. Até que decidiu mudar. Abriu mão de muita coisa, passou a estudar compulsivamente e começou a praticar a corrida. Após muito medo e esforço, conseguiu uma boa colocação em um mestrado. Aos poucos passou a sentir o benefícios do esporte e se afastou dos álcool e do cigarro. Sentiu na pele as melhorias e adotou um novo estilo de vida, focando sua atenção no que colocava para dentro do seu corpo, na qualidade do seu descanso, ao mesmo tempo em que passava horas e mais horas estudando, adquirindo o conhecimento que iria defini-lo. Nessa época ele entendeu que com muito esforço, poderia conseguir realizar o seu sonho. Formou-se e passou a atender, ajudar os ou

  • #352 Letícia Freitas

    02/05/2024 Duração: 01h48min

    Minha convidada começou praticando os esportes escolares. Quando tinha 11 anos de idade, decidiu jogar voleibol, porém, à esta altura, sua visão, que nos últimos anos vinha se deteriorando, passou a se tornar um impeditivo para que ela levasse a vida que estava acostumada. O diagnóstico de que tinha retinose pigmentar e que perderia a visão fez com que sua família buscasse um centro de apoio ao deficiente visual. Após um tempo aprendendo a viver uma nova realidade, surgiu um convite para começar a praticar a natação. O forte sentimento de pertencimento a fez canalizar toda sua energia no esporte. Ela enxergou que existia vida para o deficiente visual. Ao conquistar sua primeira medalha, uma de ouro nos Jogos Regionais, descobriu uma nova sensação. O clima das competições foi cativante e a fez sentir-se reconhecida e muito feliz. “Sou boa em alguma coisa!”. Ela tinha apenas 14 anos de idade quando passou a competir pela seleção brasileira e a natação foi muito além das conquistas e resultados, ajudando-a a que

  • #351 Octávio Domit

    25/04/2024 Duração: 02h11min

    Ele nasceu em São Paulo, filho de uma tradicional família carioca. Sua trajetória no esporte começou cedo, aos 4 anos de idade, quando praticou judô, karatê e aikido, influenciado pelo pai, que  era faixa preta em karatê e aikido. Ao se mudar com a mãe e irmão para San Diego, no EUA, quando tinha 10 anos, as artes marciais se tornaram um importante ponto de equilíbrio em sua vida, ajudando-o a se adaptar à nova cultura. Na adolescência, expandiu seus horizontes esportivos, envolvendo-se com surfe, o skate e o BMX, encontrando-se no estilo de vida californiano. Mesmo enfrentando dificuldades acadêmicas, o esporte sempre foi seu aliado e paixão, moldando sua personalidade resiliente e focada em objetivos. Ao se mudar para um colégio interno em Boston aos 14 anos de idade, se destacou nos esportes, tornando-se capitão dos times de futebol, lacrosse e wrestling, no qual foi invicto por duas temporadas. A cultura americana extremamente competitiva e desafiadora, foi a base que o preparou para a vida, tanto nos neg

  • Comunicado de Recall da Thule do Brasil

    24/04/2024 Duração: 04min

    A Thule do Brasil convoca todos os consumidores que adquiriram a cadeirinha de criança para bicicleta Thule RideAlong de códigos 100106, 100107 e 100108, fabricados entre 01 de Março de 2021 e 31 de Outubro de 2023. Em cooperação com as autoridades competentes do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senacon/MJSP) e outras autoridades nacionais. Infelizmente, foi identificado que o arnês (acolchoado do cinto de segurança) da Thule RideAlong pode conter DecaBDE (que é uma substância retardadora de chamas), além dos limites regulamentares, podendo representar um perigo químico. Por este motivo, o Thule Group está iniciando um recall de todos os arnês (acolchoado do cinto de segurança) das cadeirinhas de criança para bicicleta Thule RideAlong, comtemplados por estes códigos e dentro deste período mencionado. Quais as ações esperamos dos proprietários que possuem este produto? Interrompa imediatamente a utilização da Thule RideAlong até a verificação e conclusão do processo que detalhamos em nosso site. Assi

  • #350 Maíra Catenacci

    18/04/2024 Duração: 02h36min

    Minha convidada começou a nadar aos 5 anos de idade. Nas competições representou o Clube Paineiras do Morumbi até os 15, quando deixou as piscinas e iniciou o handebol. Formou-se em Publicidade e durante quatorze anos trabalhou em agências. Era uma vida agitada, com muito trabalho, baladas, poucas horas de sono e um pouco de academia para fazer o contra ponto. Trabalhou também como fotógrafa de natureza até engravidar pela primeira vez. Decidiu ingressar no curso de Psicologia e ter mais um filho. Alguns meses após o nascimento da segunda filha, sentiu a necessidade de voltar a se movimentar. Foi então incentivada a pedalar e gostou da sensação. Comprou uma bicicleta melhor e em 2019 competiu pela primeira vez, no Granfondo Ubatuba. Rapidamente percebeu ter aptidão natural para o esporte, o que a levou para uma evolução interessante. Para ela o ciclismo vai muito além do esporte, é uma forma de autoexpressão e busca contínua por aperfeiçoamento pessoal. Cada pedalada é uma oportunidade de superar limites e al

  • #349 Carlos Galvão

    11/04/2024 Duração: 02h06min

    Desde a infância ele foi um apaixonado por esportes. Foi judoca, jogador de futebol e aquapolista. Triatleta desde 1995, meu convidado é, aqui no Brasil, sinônimo do Ironman. Conhecido pela grande maioria dos triatletas brasileiros de longa distância, há um quarto de século ele comanda com pulso firme e maestria, um dos eventos mais bem organizados do circuito mundial de Ironman. É dele a tarefa de fazer o impossível para agradar a gregos e troianos quando o assunto é nadar 3.8km, pedalar 180km e correr 42km. O Itaú BBA Ironman Brasil, realizado em Florianópolis, recebeu os títulos de melhor prova de triathlon, melhor natação, melhor ciclismo, melhor corrida e competição mais recomendada da América Latina em 2023. Desde quando esteve aqui, em 2018, foi duramente criticado pelos triatletas profissionais brasileiros, conduziu sua empresa através da pandemia, enfrentou lesões e passou por cirurgias que o mantiveram afastado do triathlon, que além de ser o seu ganha pão, tem a função de deixa-lo em equilíbrio. Co

  • #348 Luli Cox

    04/04/2024 Duração: 01h58min

    Minha convidada foi criada em um ambiente de muito esporte. Sua avó foi uma grande atleta em provas de lançamento de disco e dardo, e no tênis conquistou diversos títulos. Ela, por sua vez, foi do judô à natação, da corrida de velocidade ao lançamento de pelota, do jazz ao tênis. Nas águas da Ilhabela acompanhava seu pai no mergulho livre. Em Campos do Jordão, cidade serrana que frequentava bastante, tornou-se ao lado da mãe uma especialista no resgate do pai quando ele saltava de asa delta. No último escolar, chegou a ir com pedalando para as aulas com uma amiga através da caótica via Marginal Pinheiros, em São Paulo e já na faculdade, usava a bicicleta como meio de locomoção. Um dia, na academia de ginástica que frequentava, recebeu o convite para integrar uma equipe em uma corrida de aventura. O cara que a convidou sumiu, mas animada, decidiu seguir adiante e montou a própria equipe. A modalidade casou perfeitamente com o seu espírito e durante alguns anos ela competiu diversas provas, como as icônicas Eco

  • #347 Weimar Pettengill

    28/03/2024 Duração: 02h35min

    Desde criança, meu convidado vem levando uma vida intensamente ligada à natureza. Nascido em Campo Grande, logo se mudou para Bonito e foi morar na roça. Um caçador de aventuras nato, aos 7 anos de idade já tentava atravessar a nado o rio Aquidauana, em pleno pantanal matogrossense do sul. Aos 13 anos vieram as motocicletas, aos 14 a canoagem e o êxtase de explorar rios desconhecidos. Seguiu praticando rally, enduro de moto, participou de competições de moto velocidade e para manter o condicionamento físico, nadava e corria. A escalada surgiu aos 27 e com ela a paixão pelo vertical. Formou-se a compreensão de que os limites se rendem facilmente a um corpo e uma mente em sintonia. A bicicleta veio somente aos 30 anos e como não poderia deixar de ser, fora das estradas de asfalto. Três anos depois começou a participar de corridas de aventura e até os 40 anos foi tempo de consolidar tudo, vocação para o que vinha naturalmente, dedicação para o que parecia complicado demais. As motos retornaram à sua vida, com ci

  • #346 Roberta Muricy

    21/03/2024 Duração: 02h07min

    Minha convidada começou a nadar no Fluminense com apenas seis meses de idade. Lá ficou até cansar da natação,  quando tinha 12 anos. Decidiu então praticar jazz e balé, e matriculou-se no famoso Espaço Tápias. Na escola praticava judô, ginástica olímpica e voleibol. A dança, porém, fez a sua cabeça e para desespero do pais, chegou a cogitar tornar-se bailarina profissional, trancando o curso de Comunicação Social, na PUC do Rio. Ensaiou em um grupo profissional durante alguns meses mas percebeu que o futuro na dança seria árduo de mais. Voltou para a faculdade e matriculou-se em uma academia de ginástica, onde corria, praticava musculação e ioga. Nessa mesma época, com 18 anos de idade, começou a carreira de modelo. Embora tivesse participado de uma corrida de rua de 5km, ela preferia correr na esteira, como uma forma de manter o condicionamento físico e o peso. Formou-se em Publicidade e entre um trabalho e outro modelando, conseguiu um emprego como vendedora da marca Osklen. Depois de 2 anos, mudou-se com o

  • #345 Fernando Oliveira

    14/03/2024 Duração: 02h15min

    A história do meu convidado começou na Zona Norte de São Paulo. Como um garoto inquieto dos anos 70, vivia perambulando pela região do bairros de Santana e do Tremembé, de skate ou de bicicleta. Teve o privilégio de viver ao lado da Serra da Cantareira, que era praticamente o seu quintal. Faixa roxa de judô, foi seu sensei quem lhe trouxe o exemplo da disciplina. Fascinado por carros, logo que teve condições, começou a se aventurar a bordo de clássicos como o Toyota Bandeirantes. Viajava para o litoral norte onde também se jogava nas ondas com a sua prancha. Curtiu bastante as motos e participou das primeiras edições do Enduro das Montanhas e o da Independência. As bicicletas também marcaram importantes fases em sua vida. Teve uma Berlineta, depois a incrível Fórmula C de três marchas, uma Caloi 10 amarela até chegar na Cruiser, que ele adaptou para enfrentar as trilhas da Cantareira. Foi aí que percebeu que faltavam acessórios básicos para os ciclistas, em uma época em que o mountain bike engatinhava por aqu

  • #344 Raquel Farcioli

    07/03/2024 Duração: 01h57min

    Ela nasceu em São Bernardo do Campo. Dos 9 aos 17 anos de idade morou em um sítio da família na cidade de Promissão, interior de São Paulo. Lá jogou futebol e andou bastante de bicicleta. Ao ingressar na faculdade, parou totalmente com qualquer atividade física. Formou-se, começou a trabalhar e conheceu seu marido. Após o nascimento do filho, optou em dedicar-se integralmente à maternidade. No final de 2018, quando ele já tinha quase dois anos, decidiu voltar a cuidar da sua saúde e foi aqui que o esporte entrou em sua vida. Começou com a corrida, depois competiu algumas provas de triathlon e por fim, em 2021, o diagnóstico de um doença auto imune a fez reencontrar uma relação especial com a bicicleta e desde então, não parou mais de pedalar. Participou de brevets de até 1.000 km, é recordista do Caminho da Fé, campeã do Rock Mountain Games Gravel de 2022, campeã do Brasil Ride e do Giro D’Italia Brasil na categoria e-bike, vice campeã do MTB 12h solo, campeã do Bikingman e do Across Andes de 2023. Não import

  • #343 Ariane Monticeli

    29/02/2024 Duração: 01h30min

    Minha convidada nasceu em Porto Alegre há 41 anos. Jogou voleibol, mas o esporte coletivo não se encaixava com sua forte personalidade. Aos 13 anos de idade, encontrou na corrida o esporte ideal: não dependia de ninguém, era 100% responsável pelo seu desempenho. Aos 18 anos começou a trabalhar como comissária de bordo e por mais de uma década viajou pelo Brasil sempre acompanhada de um lenço ao redor do pescoço e um par de tênis, até que um amigo lhe apresentou o triathlon. Durante três anos participou de diversas provas curtas. Em 2008 mudou de profissão e passou a viver do esporte. Uma atleta esforçada, daquele tipo que não desiste nunca, ela se tornou famosa pela sua garra nos treinos e competições. Alcançou a fama entre os adeptos da modalidade pelas suas vitórias e declarações. Resiliente e persistente, competiu 18 provas nas distâncias do Ironman. Em 2017, após testar positivo em um exame anti-doping, tentou tirar a própria vida e exilou-se na Austrália, mas não antes de sentir a ira das pessoas através

  • #342 Luciana Haddad

    22/02/2024 Duração: 02h03min

    Minha convidada não era chegada nas atividades físicas e chegou a apresentar atestados médicos para evitar as aulas educação física na escola. Foi uma garota tímida e até introspectiva, com alguns traços de personalidade que flertavam com a depressão. Estudiosa e aplicada, entrou cedo no curso de medicina e dedicou-se intensivamente. De volta ao Brasil depois de um período fazendo fellow em Paris, resolveu perder alguns quilos que havia acumulado durante a viagem. A corrida lhe pareceu a maneira mais rápida de voltar a sentir-se bem em seu corpo. A sensação de correr vinte minutinhos na rua foi maravilhosa. Sua auto-estima melhorava à medida que as distâncias percorridas cresciam. Ela havia se tornado uma corredora aplicada. Correu algumas maratonas e uma até uma ultra, mas ela queria mais. Comprou uma bicicleta para diversificar os treinos e algum tempo depois teve vontade de experimentar o triathlon. Passou também a nadar pois queria se desafiar e curtir os efeitos benéficos da produção de serotonina, dopam

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