Endörfina Podcast Com Michel Bögli

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 863:02:03
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #224 Carmem de Oliveira

    18/11/2021 Duração: 02h05min

    Ela nasceu em Sobradinho, no Distrito Federal, há 56 anos. Filha de uma família humilde, foi a quinta a nascer entre seus oito irmãos. Todos bem criados às duras penas pela mãe e seu pai, que trabalhava como pedreiro. No auge da adolescência um susto mudaria o rumo de sua vida para sempre. A gravidez precoce trouxe não apenas a responsabilidade, mas acelerou o desenvolvimento do seu corpo, tornando-o ideal para o esporte que viria a descobrir, por acaso, dois anos mais tarde. E foi em busca de uma profissão com a qual pudesse sustentar a sua filha que ela investiu tudo na corrida. Pequena e veloz, seus resultados vieram rápido. Durante 17 anos ela se dedicou com unhas e dentes a buscar sempre os melhores resultados e escolhas, visando o melhor para a sua família. Foi recordista brasileira dos 1500m, dos 3000m, recordista sul americana dos 5 e 10000m, da meia maratona e da maratona. Representou o Brasil em duas edições dos Jogos Olímpicos e foi a primeira brasileira a vencer a São Silvestre, depois de bater na

  • #223 Marcus Theo

    11/11/2021 Duração: 02h54min

    Meu convidado já foi ginasta e jogador de handebol. Representou em eventos regionais o Colégio Metodista Centenário na cidade de Santa Maria (RS). Quando se mudou para São Paulo com a família, a idéia era continuar na ginástica olímpica, porém, não se adaptou às mudanças. Foi quando um uruguaio lhe deu a oportunidade de ingressar na equipe de jovens ciclistas que estava formando. Ao lado dos outros garotos, entre eles os irmãos Anderson, ele saia para treinar e competir o ciclismo de rua, provas pequenas, de bairro, que eram frequentemente realizadas entre as décadas de 70 e 80. Esse veterano ciclista uruguaio era o Sr. Eduardo Puertollano, que juntamente com o Sr. Jaime de Oliveira decidiram incentivar a molecada do bairro. Assim começou a história do meu convidado com o ciclismo. O primeiro ano foi de muito aprendizado e despertou nele o mesmo gosto pela competição que havia experimentado em Santa Maria. Da sua segunda temporada, de 1978 até 81, foi campeão paulista em todas as categorias. Representou o Bra

  • #222 Aretha Duarte

    04/11/2021 Duração: 01h38min

    Há pouco mais de um ano ela era um mulher com um desejo fixo, que se tornou um sonho. Ela almejava chegar ao cume do Monte Everest, uma façanha que por sí só já é desafiadora o bastante, mas para ela que é negra e não possuía os recursos financeiros necessários, era quase improvável, para não dizer impossível. Bom, pelo menos essa é a visão que a sociedade nos coloca. Eu mesmo cheguei a sugerir a ela que postergasse seus planos para 2022, assim teria mais tempo para tentar levantar a grana necessária. Felizmente ela não me ouviu e muito embora o sonho fosse gigantesco, sua vontade e força para acordar cedo e trabalhar duro para realizá-lo, eram maiores ainda. O projeto foi crescendo e a mensagem de que chegar ao cume não era o mais importante, mas sim garantir que as transformações socioambientais e oportunidades cheguem às periferias, para que todos tenham o direito e as possibilidades de escolherem melhores caminhos para ajudar suas vidas e suas famílias, foi sendo compreendida. Aos poucos e com muita simpa

  • #221 Luciano Burti

    28/10/2021 Duração: 02h14min

    Ele iniciou sua trajetória no kart em 1991, aos 16 anos de idade. Foi campeão Paulista e Sul-Americano nos anos de 94 e 95. Disputou o Mundial de Fórmula A, foi campeão da Fórmula Vauxhall Series e terceiro lugar na Fórmula 3 Britânica em 1998 e segundo em 1999, mesmo ano em que senta no cockpit de um Fórmula 1 pela primeira vez, ainda como piloto de testes. Estreou na categoria mais famosa do automobilismo participando de um grande prêmio no ano 2000 e no ano seguinte, assumiu o posto de piloto titular na equipe Jaguar. No meio daquela temporada ele muda para a outra equipe, a Prost GP. Porém, depois de sofrer um acidente sem grandes consequências na Alemanha, ele viria a acidentar-se gravemente no GP da Bélgica, sua última corrida oficial. No ano seguinte voltou a sentar num cockpit como piloto de testes da Ferrari, onde ficou por três temporadas. Depois disso retornou ao Brasil para correr na Stockcar. Ainda participou de outras diversas categorias até sugerir à Globo que o contratasse para comentar as cor

  • #220 Luísa Baptista

    21/10/2021 Duração: 01h55min

    Minha convidada de hoje é um talento que foi descoberto por acaso, quando ainda era adolescente. Sua infância em Araras, interior de São Paulo, lhe proporcionou uma grande vivência em diversos esportes, mas a natação acabou se tornando mais frequente que o handebol, o basquete ou a capoeira. Até que um dia, a convite de um amigo, participou de um mini triathlon. Lá, chamou a atenção do Calí, treinador de uma cidade vizinha, São Carlos. Após cumprir um teste, passou a integrar a equipe do SESI daquela cidade, celeiro de grandes nomes do triathlon nacional. Nascia então a sua versão atleta profissional, que desde 2012 integra a seleção brasileira e vem conquistado importantes títulos como o de bicampeã do Troféu Brasil, campeã do Challenge Manaus e do Ironman 70.3 Rio, bicampeã do Campeonato Panamericano e o título inédito que, até agora, coroa sua carreira, o de campeã Pan Americana em 2019 além de outro ouro, na mesma competição, na prova por esquipes. Estreou sua participação em Olimpíadas agora em Tóquio e

  • #219 Fernando Toldi

    14/10/2021 Duração: 02h09min

    Sua infância sempre foi acompanhada de muitas experiências esportivas. Natação, judô e tênis. Na adolescência descobriu o surfe, que o levou a escolher a Austrália para aprender inglês e claro, estar perto de ondas alucinantes. A vida longe de casa, a independência financeira conquistada como chef de cozinha e o estilo de vida, foram fundamentais para que ele aproveitasse por alguns anos a sua vida por lá, até sentir a necessidade de voltar ao Brasil para estudar. Foi na Austrália também que ele, por acaso, começou a participar de algumas maratonas aquáticas. De volta ao Brasil, incentivado pelo tio e pela prima Marcella, ele experimenta o triathlon. Cursando marketing e competindo como amador, ele conquista resultados importantes que o incentivam a iniciar uma carreira como profissional. Depois de um ano de adaptação à nova realidade, em 2015 ele começa a colher os frutos. Bastante dedicação e paciência o levaram a se tornar bicampeão do Troféu Brasil, 11 vezes campeão do Rio Triathlon e somar até agora seis

  • ESPECIAL Ricardo Arap e Igor Laguens

    09/10/2021 Duração: 03h03min

    Para esse segundo e último especial sobre o ciclismo amador eu trouxe duas personalidades tão incríveis quanto diversas em suas vivências no ciclismo. São duas gerações que estão aqui muito bem representadas. O primeiro deles, pedala desde o começo dos anos 90 e entrou no segmento das assessorias esportivas através da corrida, ele que já era professor de natação e ciclista. Chegou a praticar o triathlon, mas sua paixão estava mesmo no ciclismo. Conquistou o título de campeão paulista na categoria novatos e uma vice colocação nas 500 milhas do Norte do Uruguai. Mesmo levando a corrida a sério por conta da sua profissão, o ciclismo sempre esteve presente em sua vida esportiva. Em 1998 estreou na RAAM e de cara venceu, estabelecendo o novo recorde na categoria duplas. Depois dessa vez, ele já largou a icônica prova outras 13 vezes tanto em quartetos como na categoria individual. Já meu outro convidado, iniciou no ciclismo motivado pela onda causada pelo americano Lance Armstrong, na vidada do século. Foi dando a

  • #218 Andréa Vidal

    07/10/2021 Duração: 01h51min

    Esta mineira de Belo Horizonte começou a correr aos 18 anos. Ao contrário da maioria das pessoas não foi para manter a forma, tampouco por recomendação médica. Ela começou a correr por ciúme mesmo. Desde então, conquistou o coração do então namorado, formou-se em Direito, casou e ao lado do marido, viajou o mundo atrás das experiências mais diversas das maratonas e ultra maratonas, no asfalto e fora dele. No alto dos seus 1,55m ela esbanja vontade e energia. Correu incríveis 24 maratonas em um intervalo de 8 anos e 20 ultras em 6 anos, desde quando estreou nos 89km da Comrades Marathon, a prova mais famosa do mundo na categoria. É com prazer que recebo hoje a advogada e ultra maratonista, a grande pequena doutora Andréa Monteiro Vidal Ferreira. Inspire-se! SIGA, ASSINE e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Existe um atleta em cada um de nós e nem sempre é fácil reconhecer e deixar esse atleta interior desenvolver todo seu

  • #217 Marcos Baumgart

    30/09/2021 Duração: 03h45min

    Ele foi campeão paulista de judô aos 8 anos de idade, aprendeu a dirigir com a avó na fazenda da família e aos 16 começou a andar de motos. Aliás, as duas rodas viriam a se tornar sua paixão. Começou então a se interessar pelas competições fora de estrada, mas logo teve a idéia vetada pela mãe, que sugeriu que ele, e o irmão mais velho, escolhessem os carros, pois eram mais seguros. Começava então uma carreira como piloto de carros que dura até hoje. Ele soma em seu currículo 21 participações no Rally dos Sertões com 2 vitórias, foi tricampeão Brasileiro de Cross Country, campeão Sul-Americano de Rally Cross Country, campeão do brasileiro de Baja na categoria maratona de motos. Em 2013, depois de uma cirurgia no joelho, começou a pedalar e desde então já participou de algumas provas icônicas como o GFNY, o L’Étape Brasil e na RAAM em 2019, conquistou o terceiro lugar na categoria quartetos. Conosco hoje um autêntico representante do clã dos Baumgart, tradicional família paulistana, o administrador, piloto, me

  • #216 Ricardo Natale

    23/09/2021 Duração: 01h36min

    Desde muito jovem ele demonstrou seu gosto pela equitação e o tênis, esporte ao qual se dedicou por muitos anos até o final da adolescência. Já adulto, começou a correr e praticar musculação. Participou de maratonas, São Silvestres e até de algumas provas de triathlon de longa distância. Em 2017 começou a se dedicar ciclismo e a intensificar a musculação, como uma forma de se preparar para o futuro. Manter-se em forma para ele é questão de vitalidade, de sentir-se apto para enfrentar o dia-a-dia e atingir a paz de espírito. Conosco hoje o publicitário que criou o Experience Club, uma plataforma de conhecimento, experiências e negócios, e que está em constante busca por conectar-se consigo mesmo, aprimorar-se para viver muitos anos e com bastante saúde, o paulistano Ricardo Natale. Inspire-se! SIGA, ASSINE e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcasts. Contribua também com este projeto através do Apoia.se. Nos esportes sempre nos perguntamos qual nosso maior adversário, porque no fina

  • #215 Pâmella de Oliveira

    16/09/2021 Duração: 02h02min

    Na primeira vez em que esteve aqui, em junho de 2018, ela estava se preparando para o campeonato mundial de Ironman 70.3 na África do Sul e ainda tinha dúvidas a respeito dos rumos da sua carreira. Após uma frustrante participação em sua segunda Olimpíada, na Rio 2016, e sem patrocinadores, ela estava se  reerguendo, na batalha diária para entregar o seu melhor e se manter no esporte. O inédito quarto lugar naquele mundial em setembro de 2018 foi a injeção de ânimo e atenção que ela precisava para clarear o seu caminho e fechar novos patrocínios. Nesse meio tempo decidiu deixar de vez as provas curtas (e o sonho de Tóquio 2020) pra investir tudo, literalmente, nas provas de longa distância. Hoje, aos 33 anos de idade sendo 13 deles dedicados ao triathlon, ela superou o trauma da sua última Olimpíada e olha para frente com muito foco e ao mesmo tempo certa de que o melhor da sua carreira ainda está por vir. Conosco hoje a capixaba que foi campeã pan-americana de triathlon em 2013, dona da risada mais simpática

  • ESPECIAL Arthur Audi e Fabrício Lino

    11/09/2021 Duração: 03h21min

    No episódio de hoje, eu recebo dois ciclistas e treinadores que possuem juntos um total de 43 anos de uma íntima relação com a bicicleta. A idéia é conhecer as suas histórias e principalmente ouvir suas experiências e opiniões a respeito do ciclismo de estrada amador, que há quase uma década insiste em seguir crescendo numa reta de inclinação acentuada, apesar dos grandes obstáculos que a modalidade enfrenta em solo nacional.  Falta cultura e estrutura. Nosso sistema viário, por todos os ângulos é em geral, completamente hostil a quem esta sentando no selim. Os altos impostos tornam proibitivos os preços dos equipamentos importados enquanto a indústria nacional ainda corre na rabeira dos principais mercados mundiais em termos de tecnologia e fabricação de equipamentos de ponta. Soma-se a isso o fato do ciclismo profissional a anos sofrer com as gestões pouco criativas da Confederação e suas Federações, que de uma forma ou de outra afugentaram o apoio da iniciativa privada, que não conseguem manter um calendár

  • #214 Tota Magalhães

    09/09/2021 Duração: 01h46min

    No alto dos seus 20 anos, minha convidada de hoje já demonstra bastante maturidade. O suficiente para falar com eloquência e segurança a respeito da sua curta trajetória no ciclismo e a decisão de seguir a carreira como profissional. Nascida numa família de muitos ciclistas e triatletas amadores, o exemplo a estimulou a largar o futebol, que jogou em grandes clubes do Rio de Janeiro, para começar a pedalar. Pegou gosto pelo esporte e experimentou as competições. Os bons resultados e um grande estímulo do Bernardinho (sim, ele mesmo, o do vôlei), a levaram a investir mais energia no ciclismo e acreditar no seu potencial. A vitória no L’Étape Brasil, apenas um mês depois de ter se curado da Covid-19, foi a materialização do esforço de meses difíceis de muita disciplina e trabalho duro. Este ano ela já sentiu o gostinho especial de estrear nas cores do Brasil durante o campeonato pan-americano e agora, segue firme em seu propósito atrás de realizar seus sonhos. Sua juventude, inteligência e empolgação são a cara

  • #213 Igor de Souza

    02/09/2021 Duração: 02h53min

    Meu convidado de hoje é um sujeito, digamos, controverso. Seu estilo rígido de encarar a preparação para grandes desafios dentro da água pode parecer duro de mais, porém, a verdade é que tem funcionado muito bem desde a época em que ele mesmo se colocava à prova nas travessias e maratonas aquáticas mais desafiadoras do mundo. Prova disso pode ser comprovada através dos seus resultados ao longo dos 17 anos de carreira, praticamente desde a sua estréia em 1971, aos 8 anos de idade, na sua primeira travessia, a extinta Travessia São Paulo a Nado. Campeão paulista por 17 vezes, campeão sul-americano por 5 vezes, bi-campeão mundial e recordista sul-americano do Canal da Mancha e o único brasileiro a nada-lo ida e volta. Do lado de fora das piscinas e dentro dos barcos de apoio, ele já treinou e acompanhou uma grande quantidade de pessoas, os levando a conquistarem seus objetivos pessoais. Ele é o treinador brasileiro de maior sucesso quando o assunto é a travessia do Canal da Mancha. Entre os 109 nadadores que ele

  • #212 André Kok

    26/08/2021 Duração: 02h35min

    A pandemia será um divisor de águas na história mundial. Para sempre será lembrada por todo o mundo, que de uma maneira ou de outra tiveram suas vidas impactadas. Em meio a tantas histórias tristes, por vezes nos deparamos com algumas positivas. Certas pessoas, privilegiadas, em meio ao caos total conseguiram ter momentos de clareza e visão. Meu convidado é um deles. Após perder o emprego no mercado financeiro e passar por uma fase de baixa, veio a pandemia e colocou toda a sua vida e trajetória profissional em perspectiva. Isolado com a família no litoral norte de São Paulo, resolveu se impor o desafio de correr 1000km para arrecadar dinheiro para instituições de caridade. O que começou como um projeto modesto e pessoal, foi tomando corpo e acabou envolvendo não apenas a sua família, mas uma grande quantidade de amigos e conhecidos. Surpreso com a repercussão e com o que havia conquistado, viu naquela atitude um caminho para tornar a sua iniciativa um projeto maior e mais estruturado. Atento aos valores da p

  • #211 Monike Azevedo

    19/08/2021 Duração: 01h50min

    O esporte pode e deve ser utilizado como ferramenta de transformação pessoal. Não por acaso, esse é um tema bastante comum nas histórias dos convidados do Endörfina. Na vida da minha convidada de hoje não foi diferente, porém, no caso dela a transformação foi tamanha que ela achou que deveria proporcionar essa mesma experiência para outras pessoas. Depois de 15 anos praticando o triathlon, onde foi hexacampeã carioca e tricampeã brasileira, decidiu criar um projeto social que com o seu nome. Desde então, divide seu tempo entre as os treinos, as competições e o seu árduo trabalho como gestora do projeto que vem impactando desde 2008 a vida de milhares de crianças e adolescentes através do esporte. Conosco hoje a professora de educação física, triatleta, mountain biker, modelo, mãe do Matheus e integrante da ordem dos Falcões, uma atleta de corpo e alma, a princesinha do triathlon iguabense, Layce Monike Duarte de Azevedo. Inspire-se! SIGA, ASSINE e COMPARTILHE o Endörfina através do seu app preferido de podcas

  • ESPECIAL Joaquim Cruz

    12/08/2021 Duração: 03h56min

    Natural de uma família humilde de Taguatinga (DF), ele herdou da mãe o gene aventureiro. Graças a insistência e incentivo de um professor que ele, mesmo a contra gosto, iniciou no atletismo. Através da corrida ganhou uma bolsa para estudar nos Estados Unidos e graças à sua vontade de brilhar, construiu a passos largos, literalmente, uma brilhante carreira como corredor de pista. Sempre orientado pelo seu professor, técnico e mentor Luiz Alberto de Oliveira, conquistou seu objetivo e realizou seu sonho em plena terra da oportunidade. Com muita paciência e sabedoria, deixou seu nome registrado para sempre na história do esporte mundial. Correndo os 800m ele conquistou a medalha de bronze Campeonato Mundial em 1983, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984 e a medalha de prata nos Jogos de Seul em 1988. Conquistou também a medalha ouro nos 1500m dos Jogos Pan-Americanos 1987 e 1995. Direto de San Diego (CA), o ainda recordista brasileiro dos 800m, técnico do time americano paralímpico de atleti

  • #210 Rodrigo Lobo

    05/08/2021 Duração: 02h28min

    Depois de sofrer com o bullying na infância, ele literalmente foi salvo pelo esporte. A natação a princípio veio com a finalidade de faze-lo perder peso, mas serviu mesmo para enturma-lo e aos poucos, melhorar sua auto-estima. Da natação, ele começou a fazer todo o tipo de aula na academia que frequentava e então passou a correr. Estreou de forma traumática na maratona e depois experimentou os aquathlons. Em 2002, sem qualquer noção sobre o ciclismo, resolveu experimentar o triathlon e desde então, vem competindo e tentando cumprir sua missão: a de conscientizar as pessoas sobre a importância do esporte na sua formação e caráter. Criou um assessoria esportiva que leva o seu nome e desde então a sua vida pessoal e profissional se misturam em vivências e ensinamentos que só o esporte proporciona. Um atleta amador de primeira categoria, um professor atento e um empreendedor que sonha alto. Conosco hoje ele, que um dia já foi gordinho e tímido mas que hoje é exemplo de disciplina e seriedade quando o assunto é pe

  • ESPECIAL Aída dos Santos

    29/07/2021 Duração: 01h44min

    Não raramente descobrimos no esporte histórias que nos surpreendem e fascinam. Por aqui já passaram inúmeras mulheres que relataram suas jornadas para vencer o medo, as dificuldades pessoais e familiares, mas principalmente o preconceito, que vem travestido de diversas formas. Minha convidada de hoje é dona de uma das mais fascinantes histórias do atletismo brasileiro, que remonta a uma época onde tudo parecia ser mais difícil. Nasceu prematura, caçula entre seis irmãos, filha de um pedreiro alcoólatra e uma lavadeira. Vivia com a família no Morro do Arroz, favela de Niterói. Durante o primário trabalhava de doméstica e estudava. Apaixonada pelo vôlei, foi descoberta no Fluminense e venceu a primeira competição de salto em altura que participou. Ao chegar com a medalha em casa, levou uma surra do pai, que lhe disse que medalha não enchia barriga. Quando estava no Vasco, com frequência faltava aos treinos porque usava o dinheiro da passagem para comprar comida. Cursando a faculdade de manhã, tinha que trabalha

  • #209 Luciana Haddad

    22/07/2021 Duração: 02h29min

    Até os 30 anos de idade, sua vida era dedicada aos estudos e à medicina. Seu primeiro contato mais sério com o esporte se deu quando resolveu começar a correr com o objetivo de perder alguns quilos. Porém, sob efeito do sistema endocanabinóide ela descobre, literalmente, um novo mundo. Os treinos foram evoluindo para acompanhar as distâncias dos objetivos que escolhia. Correu algumas meias maratonas e então experimentou a maratona. Como se o mundo fosse acabar, em pouco tempo participou de três e ainda da ultra maratona Two Oceans, mas ela queria mais, então, comprou uma bicicleta para nos finais de semana diversificar os treinos. Apaixonou-se novamente e daí para o triathlon lhe faltava a natação, mas como sobrava entusiasmo e força de vontade, começou as aulas com foco na sua estréia. Hoje, 13 Ironman e diversos títulos depois, ela é exemplo e referência para uma quantidade enorme de pessoas que acompanham seu dia-a-dia através do seu perfil no Instagram e seu site Fala Lu. Atendendo a pedidos, conosco hoje

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