Cbn Madrugada

O Brasil vive uma situação inusitada de queda no desmatamento na Amazônia, associada a uma seca monumental e ao aumento das queimadas, afirma Tasso Azevedo. Segundo o coordenador do MapBiomas, a solução não depende apenas de estancar a derrubada das matas, mas requer um processo de recuperação das áreas mais frágeis.

Toda sociedade, ainda que democrática, tem uma parcela de integrantes indiferentes em relação à ética, afirma Rui Tavares Maluf. O pesquisador acrescenta que, diante do nível dos debates em São Paulo, a melhor forma de conhecer os programas de governo dos candidatos é por meio das sabatinas.

O avanço do item investimentos mostra que a elevação de 1,4% do PIB, no 2º trimestre, deve se sustentar nos próximos meses, afirma Gilberto Braga. Segundo o economista, a alta indica que a indústria está aumentando a capacidade de produção por meio da aquisição de bens de capital.

Hormônios usados com função estética exercem agressão direta no músculo cardíaco, alerta o médico Alexandre Rouge. O coordenador assistencial do Instituto Nacional de Cardiologia ressalta que não há detalhes sobre o caso do jovem Matheus Pavlak, que morreu aos 19 anos, mas afirma que publicações científicas indicam grande prevalência de uso de anabolizantes em uma série de mortes de fisiculturistas.

A decisão de Alexandre de Moraes de intimar o X, de Elon Musk, pela própria plataforma é inusitada, mas não fere a legislação, avalia João Quinelato. Segundo o professor do Ibmec-RJ, pelo Código Civil Brasileiro, intimação é qualquer ação pela qual se dá ciência à parte dos atos do processo.

A chegada de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central não deve alterar a forma como a instituição vem tratando a questão dos juros, avalia o economista Joelson Sampaio. Para o professor da FGV, a pressão política pela queda da Selic vai continuar, mas toda a diretoria está empenhada em atingir a meta de inflação.

A inflação caminha para ficar dentro da meta prevista pelo governo, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, o grande risco inflacionário, hoje, está relacionado ao petróleo, por causa da possibilidade de escalada das guerras.

A tentativa de mediação do impasse nas eleições da Venezuela é o maior desafio que o Brasil enfrenta, hoje, em termos de política externa, avalia Marcela Franzoni. Para a professora de Relações Internacionais do Ibmec e da Belas Artes, adotar uma posição mais assertiva contra o resultado do pleito fecharia portas para a possibilidade de diálogo.

A antecipação em seis anos da data em que a população brasileira começará a encolher impõe desafios nas áreas da saúde e previdência, mas, também, oportunidades, afirma o sociólogo José Eustáquio Diniz. Segundo o pesquisador aposentado do IBGE, em termos de educação, a situação demográfica é favorável, pois a redução do número de alunos favorece a melhoria da qualidade do ensino.

O avanço do desmatamento na Amazônia e no Cerrado põe em risco a segurança das próximas gerações de brasileiros, alerta o ambientalista Paulo Moutinho. Fundador do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, ele afirma que o negacionismo ameaça a sustentabilidade futura até mesmo do agronegócio.

Os resultados animadores das empresas brasileiras no segundo trimestre, somados à expectativa de queda dos juros nos Estados Unidos, são os principais motivos para os sucessivos recordes do Ibovespa, afirma Gilberto Braga. O economista lembra, ainda, que as ações brasileiras estavam depreciadas por conta de incertezas internas e externas.

É um absurdo que o Brasil ainda registre mais de cem mortes por semana por Covid, afirma a infectologista Luana Araújo, já que trata-se de uma doença que pode ser evitada por meio de vacina. A médica acrescenta que há medicamentos disponíveis de forma gratuita, nos postos de saúde, para as pessoas com mais risco.

Intensificar a formação continuada dos professores e reduzir o número de alunos em sala de aula são algumas das possíveis ações para melhorar a educação no país, avalia Tereza Perez. Segundo a diretora presidente da Roda Educativa, o sucesso do Ceará no Ideb demonstra a importância de um regime efetivo de colaboração dos estados com os municípios.

O acúmulo de funções do ministro Alexandre de Moraes nos inquéritos das fake news e milícias digitais é ilegal e inconstitucional, avalia Vera Chemim. Segundo a advogada constitucionalista, sendo vítima, de maneira alguma ele poderia relatar e julgar o processo.

Os consumidores de produtos importados adquiridos pela internet devem estar atentos a uma série de golpes praticados a partir do início da cobrança do imposto de 20%, alerta Gilberto Braga. Segundo o economista, estelionatários estão enviando falsas mensagens dos Correios, solicitando pagamentos para liberação das mercadorias.

A temperatura no Oriente Médio nunca esteve tão elevada desde que o conflito se iniciou com o ataque do Hamas a Israel, em outubro do ano passado, avalia Vinicius Rodrigues Vieira. Para o professor de Relações Internacionais da Faap, é pouco provável que os Estados Unidos enviem tropas à região, mesmo que o Irã cumpra a ameaça de ataque a Israel.

A lei Maria da Penha, que completou 18 anos, trouxe muitas conquistas, mas ainda há muito a ser conquistado, avalia a procuradora de Justiça Nathalie Malveiro. Ex-coordenadora do Subcomitê de Gênero e Diversidade do MPSP, ela afirma que falta maior conscientização de crianças e adolescentes, e também combater o machismo estrutural.

A autoridade monetária dos Estados Unidos errou a mão na manutenção de juros altos por muito tempo, avalia Gilberto Braga. Segundo o economista, os dados recentes indicam redução da atividade econômica, mas nada parecido com o que aconteceu em 2008.

O Brasil dificilmente irá reconhecer o resultado das eleições na Venezuela, a não ser que a Corte Suprema revele as atas e que elas sejam escrutinadas, avalia Roberto Goulart Menezes. O professor de Relações Internacionais da UnB afirma ainda ser difícil acreditar que a Justiça venezuelana possa reverter o resultado do pleito.

É uma pena que o presidente Lula tenha vetado o trecho da reforma do Ensino Médio que previa a exigência do conteúdo dos itinerários formativos nas provas do ENEM, avalia a professora Katia Smole. Para a diretora-executiva do Instituto Reúna, a experiência do INEP na formulação do exame e o uso da ciência na formulação das questões permitiriam que todas as áreas fossem igualmente contempladas.