Podcast Cinem(ação)

Estreou em 1941 um dos filmes que é considerado por muitos o melhor filme de todos os tempos: Cidadão Kane. Filme dirigido por Orson Welles e roteirizado por Welles e Herman J. Mankiewicz, o filme ganhou uma importância cinematográfica além do seu tempo de exibição e premiações. Foi o tempo que colocou Cidadão Kane em seu merecido lugar de destaque.O filme aborda a história de Charles Foster Kane, um magnata, dono de um conglomerado de mídia que influenciou, denunciou, propagandeou e politizou informações junto à população, impactando positiva e negativamente a vida de muita gente. Cidadão Kane desenvolve essa história que busca, através do olhar de terceiros, desvendar quem realmente foi Kane e por que, em seu leito de morte, ele disse "Rosebud".No episódio de hoje, Rafael Arinelli recebe Cecília Barroso (Cenas de Cinema), Alan Alves (colunista Cinem(ação)) e Wesley Castro (Wanna Be Nerd) para conversar sobre as inovações técnicas que o filme trouxe para o mundo do cinema e, sobretudo, sobre como a narrativa

Em novembro de 2023, a Netflix lançou uma série animada que inicialmente não estava no radar de muitas pessoas. Pouco tempo após seu lançamento, ela começou a figurar entre as obras mais assistidas e, gradualmente, ganhou vídeos de reacts, análises e chamou a atenção da crítica. Samurai de Olhos Azuis surpreendeu não só pela sua estética bem apurada e maravilhosa, mas também por uma narrativa bem amarrada, com personagens complexos e uma história de vingança que prende o espectador a cada episódio.Criada e roteirizada por Michael Green (produtor de American Gods) e Amber Noizumi, com a supervisão de direção e produção de Jane Wu (trabalhou em animações como Homem-Aranha no Aranhaverso), Samurai de Olhos Azuis narra a história de Mizu, uma mestiça que, após perder tudo e sofrer constantemente com o preconceito em um Japão fechado do período Edo, decide se vingar dos ocidentais que iniciaram sua desventura e a colocaram em um mundo de horror e solidão.Hoje, Rafael Arinelli recebe Lunna Fabris, Rodrigo Basso (Pe

Em meio a tantos filmes e séries, nós nos vemos inseridos em realidades e universos que muitas vezes extrapolam nossa visão e perspectiva de mundo. Obras que questionam, amenizam, problematizam ou até testam ambientes que muitas vezes passam longe da nossa imaginação e, em outros momentos, se mostram tão próximas.Mas a grande questão aqui é: por que as ficções criam ambientes imaginativos dos quais nós acabamos extraindo mensagens, pensamentos e até sensações que vêm nos tocar na realidade? Como é possível algo que está em uma obra artística, pensada por um artista, poder alterar a realidade do seu espectador?Muita filosofia, né? Por isso, Rafael Arinelli recebe Raquel Rocha, Isabella Alencar e Freddy Costa, todos do Perdidos na Paralaxe, para trocar uma ideia justamente sobre a arte que funciona como uma porta de entrada para realidades que muitas vezes estão distantes da nossa vivência.Um papo que tem muita risada, viagem e muita reflexão. Coloque seu fone de ouvido e venha explorar mais uma realidade que s

No deserto pós-apocalíptico que nos foi apresentado há quase 10 anos, conhecemos uma guerreira destemida, determinada e habilidosa. Furiosa surgiu como co-protagonista, mas com poucos minutos tomou o filme para si e agora, em "Furiosa: Uma Saga Mad Max", vamos conhecer sua origem e todo seu sofrimento.Ao ser anunciado, "Furiosa: Uma Saga Mad Max" foi questionado sobre sua própria existência, uma ironia que acabou sendo refletida em uma personagem que em momento algum duvida de sua missão ou propósito.Neste prequel, nós vamos caminhar junto com uma personagem que foi sequestrada, escravizada e que manteve a determinação de se reencontrar mesmo quando tudo parecia perdido. Um filme que, como poucos, melhora ainda mais "Mad Max: Estrada da Fúria", que já é considerado um jovem clássico ou uma obra-prima.Rafael Arinelli recebe Isabel Wittman (Feito por Elas), Daniel Cury (Desembrulhando Palavras) e Henrique Rizatto para bater um papo sobre como George Miller consegue se reinventar em "Furiosa: Uma Saga Mad Max",

Em Planeta dos Macacos: O Reinado, vemos que, após se passarem várias gerações desde os feitos de César, os macacos agora dominam o planeta e se dividem em clãs. Claramente, existe uma divisão cultural entre eles, onde alguns desconhecem completamente os feitos de César, enquanto outros distorcem seus ensinamentos para criar impérios poderosos.Nesse novo cenário, um líder macaco tenta escravizar outros grupos para adquirir tecnologia humana, iniciando uma batalha pelo poder e pela sobrevivência. Paralelamente, um jovem macaco, que testemunhou a captura de seu clã, embarca em uma jornada em busca de liberdade.Planeta dos Macacos: O Reinado, agora dirigido por Wes Ball (mesmo diretor da trilogia Maze Runner), volta a mergulhar no universo construído por Matt Reeves, que terminou em 2017. O filme continua explorando temas de poder, liberdade, coexistência e até revisionismo histórico, tudo isso enquanto primatas evoluídos e humanos tentam encontrar seu lugar em um mundo pós-apocalíptico, onde os segredos do pass

Certamente, em algum momento da sua vida de cinéfilo, você já se viu arrepiado e emocionado com aquela trilha sonora que te pegou pela mão e caminhou juntinho contigo durante o filme ou série que você estava vendo, certo?Não é só isso, é adicionar a música no seu celular, ser apresentado a uma variação de uma música que foi reinterpretada para uma obra audiovisual, ou ainda ficar publicando nas redes sociais aquela trilha sonora que te encantou na infância.A trilha sonora tem aquela função de ajudar a grudar uma obra no espectador, ela tem essa função de trazer algo que passa do racional e nos convida a sentir com outros sentidos.Hoje, Rafael Arinelli recebe o pessoal do "Vamos Falar sobre Música", Cleber Facchi, Isadora Almeida e Renan Guerra para bater um papo sobre trilha sonora e como ela impacta nas narrativas, as suas trilhas sonoras favoritas e ainda conversar sobre musicais que dividem a audiência entre aqueles que amam e odeiam o gênero.Coloque seu melhor fone de ouvido e venha ouvir esse papo que es

Em meio a uma era digital, onde a produção de entretenimento tem se consolidado cada vez mais como fonte de diversão e prazer, há aqueles momentos em que nos vemos buscando um conteúdo que nos cative e entretenha, porém, é necessário passar alguns minutos para saber que aquela obra não nos levará a lugar nenhum.Pois bem, hoje estamos aqui para falar sobre aquilo pelo qual nos sacrificamos, seja pelos ouvintes, seja pelo parceiro/parceira, seja pelo ofício. Vamos falar sobre aquele conteúdo, aquele filme, série, que vimos, digerimos, e não recomendamos, porque no final das contas, não gostamos do entretenimento proporcionado.Rafael Arinelli recebe Domenica Mendes (Perdidos na Estante) e Rodrigo Basso (Leitor Cabuloso) para falar sobre como é assistir tanta coisa e buscar algo que seja bom, em meio a tanta produção duvidosa. Também filosofam sobre a cultura do streaming, o poder digital em ditar regras nas produções e aquelas obras que assistimos só para agradar outras pessoas em busca de entretenimento.É isso!

Sem dúvida, se intitular roteirista no Brasil é um desafio, especialmente considerando o mercado fechado e masculinizado que dita as regras deste jogo.Hoje, Rafael Arinelli recebe Carissa Vieira para entrevistar a talentosa atriz e roteirista, Verônica Debom!Com uma pitada de humor e muita paixão, Verô compartilhou sua própria jornada, revelando como a escrita e a atuação se entrelaçaram em sua vida desde os dias de escola. Enquanto desviava das expectativas de uma família de engenheiros para abraçar seu destino nas artes cênicas, ela destacou os desafios engraçados (e às vezes não tão engraçados) de ser uma mulher roteirista no Brasil.Entre risadas e reflexões, exploramos a importância vital da arte, especialmente durante os tempos difíceis da pandemia. E quem diria que a arte seria comparada a comida e água? Mas, como nossa anfitriã habilmente argumentou, ela é realmente uma necessidade básica para a sobrevivência humana.Verô vai nos contar como foi sua participação na escrita e criação do filme "Minha Irmã

Seguindo aquela famosa frase que todo bom filme é um documento de sua época, estamos aqui para falar de um filme que se coloca como uma ficção, mas que brinca com o imaginário do espectador com tudo que vimos nos últimos anos. Em "Guerra Civil", novo filme estrelado por Wagner Moura e Kirsten Dunst, e dirigido e escrito por Alex Garland, somos colocados em um cenário hostil. Nele, podemos imaginar como uma situação se desenvolve devido à polarização e ao fomento ao ódio, e em que local esse ambiente pode (ou poderia) nos levar.Mesclando um "road movie" com "filme de zumbi", "Guerra Civil" provoca a reflexão sobre alguns assuntos interessantes, como o jornalismo de guerra, a política e a intolerância. Tudo isso envolvido em uma fotografia muito bonita e uma narrativa em que o diretor nos coloca lado a lado com quatro personagens de perfis totalmente diferentes que juntos se somam e se apoiam.Hoje, Rafael Arinelli recebe Larissa Maia (Supercuts) e Tiago Maia (Supercuts) para bater um papo sobre "Guerra Civil".

Um dos momentos mais marcantes do cinema é, sem dúvida, o apagar das luzes e aquele silêncio de alguns segundos que te fazem perceber que em breve você será transportado para outro mundo. Às vezes, a transição é rápida e já te coloca no meio da história; outras vezes, ela vai te encaminhando para aquele universo. De qualquer forma, rápida ou lentamente, o grande objetivo é que aquela obra salte da tela e toque seu corpo.Você já se viu em situações onde está vendo um filme e se contorce de dor ou arrepio com algo que vê em cena? Ou ainda, você sente uma palpitação, um nervoso, uma ansiedade que às vezes nem é tão direta, mas vai se construindo ali, discretamente? Pois é, um filme, independente de seu gênero, ganha muitos pontos quando de alguma forma ele reverbera no seu corpo, seja na sua mente, num arrepio, ou numa contração rápida para se proteger de algo.Quando o filme te captura, nós deixamos para trás o ato de ver imagens em movimento e passamos a ter uma imersão completa, onde as imagens e os sons se en

Se pudéssemos definir o cinema de Eduardo Coutinho, nosso biografado de hoje, seria que os filmes que ele fez não eram a filmagem da verdade, mas sim a verdade da filmagem.Talvez o maior documentarista que o Brasil já teve, Eduardo Coutinho é um mestre na arte de contar histórias. O diretor, ao longo de 50 anos de carreira, nos presenteou com mais de 30 filmes produzidos, dirigidos e escritos, nos convidando a exercitar a empatia e conhecer realidades tão próximas e, ao mesmo tempo, tão distantes.Hoje, Rafael Arinelli recebe Fabiana Lima (Cinemafilia), Alan Alves (Cinem(ação)) e Leandro Luz (Plano Sequência) para bater um papo sobre Eduardo Coutinho. Falar sobre suas obras, sua visão de cinema e sua carreira. Vamos falar sobre filmes como Cabra Marcado Para Morrer, Santo Forte, Babilônia 2000, Edifício Master, Jogo de Cena e tantas outras obras que o diretor realizou.Um papo super especial que certamente apresentará Eduardo Coutinho para quem não o conhece, e reacenderá a saudade daqueles que o admiram.É isso

Os 7 Samurais, dirigido por Akira Kurosawa, é uma obra-prima do cinema japonês que transcende fronteiras culturais. O filme retrata com maestria o caos político e social do Japão do século XVI, explorando temas como honra, sacrifício e a luta pela sobrevivência. Através de uma narrativa envolvente e de uma direção magistral, Kurosawa conduz os espectadores por uma jornada repleta de tensão e emoção, culminando em uma mensagem profunda sobre os horrores da guerra e a esperança na humanidade.Com uma combinação habilidosa de elementos cinematográficos, como música, edição e fotografia, Kurosawa cria uma atmosfera envolvente que mergulha o público na vida dos personagens e nas paisagens desoladas do Japão feudal.   Rafael Arinelli recebe Márcio Sallem (Cinema com Crítica), Pedro Amaro (Canal Claquete) e Marina Menezes (Plano Sequência) para bater um papo sobre essa obra-prima do cinema e refletir sobre como Os 7 Samurais está encaixado na filmografia do diretor japonês, quais os pontos que a obra nos convida a pe

Nas últimas semanas, vimos nas redes sociais uma discussão acalorada sobre a questão da falta de generosidade no meio da crítica cinematográfica. Essa discussão começou com uma reflexão muito interessante do Luiz Carlos Merten em seu blog e se expandiu para um artigo aqui no Cinem(ação) que a Fabiana Lima fez.No episódio de hoje, Rafael Arinelli recebe Isabel Wittmann (Feito por Elas), Mariane Morisawa (Oscarverso) e Fernando Machado (Plano Sequência) para conversar justamente sobre como a crítica cinematográfica enfrenta novos desafios e oportunidades na era digital. Uma conversa franca e descontraída sobre a relação entre a crítica e a produção de filmes, como a arte é afetada pelas plataformas digitais e como o público acaba tendo a percepção moldada em relação aos filmes justamente por conta da vontade de alguns críticos em viralizar nas redes.Um papo reflexivo, filosófico onde vamos entrar nos bastidores da crítica e da produção de cinema na era digital, a fim de levantar questionamentos sobre como nós t

Duna: Parte 2 chegou aos cinemas e, em menos de um mês em cartaz, superou a bilheteria do primeiro filme.Não é apenas que a sequência esteja agradando ao grande público e à crítica, mas a segunda parte de Duna se mostra alinhada e justifica bem a aposta em pelo menos dois filmes.Dirigido por Denis Villeneuve, Duna: Parte 2 entende que já apresentou para o espectador as explicações do seu universo, e agora pode se debruçar em uma ressurreição dos Atreides.Com uma fotografia magnífica, uma montagem muito consciente e uma direção de arte estupenda, Duna propõe-se a discutir questões envolvendo o fanatismo religioso, a cultura colonizadora e a própria jornada do herói. Tudo isso de uma maneira densa e muito rica.Rafael Arinelli recebe Bárbara Kruczynski (Wanna Be Nerd) e Thiago Muniz (Pipocas Club) para discutir como Denis Villeneuve consegue criar uma história tão rica e com personagens tão complexos.Também conversam sobre detalhes da narrativa que ajudam a entender a construção da trama central. E especulam sob

A 96ª cerimônia do Oscar, que ocorreu em 10 de março de 2024, foi uma das premiações mais aguardadas e comentadas dos últimos tempos. Alguns atribuem essa alta expectativa e audiência ao fenômeno Barbenheimer, que levou milhares de pessoas aos cinemas. Outros dizem que foi a leva de filmes deste ano que estava melhor. Independente do motivo, o Oscar 2024 mobilizou a web, com várias lives simultâneas onde especialistas, entusiastas e apaixonados por cinema comentavam cada prêmio entregue, e muitos assistiram pelo streaming, reclamando do sinal que muitas vezes foi perdido durante a premiação.O fato é que a cerimônia presenteou os espectadores com momentos muito emblemáticos, como a rivalidade entre os filmes Barbie e Oppenheimer, John Cena apresentando o Oscar de Figurino "pelado", Schwarzenegger e Danny DeVito chamando Michael Keaton para a briga e uma apresentação musical memorável de Ryan Gosling. Além desses momentos maravilhosos, tivemos também os vencedores, com Oppenheimer saindo como o filme mais premi

Durante muito tempo, aqui no podcast, nós falamos sobre os desmontes que estavam sendo feitos no mercado do audiovisual brasileiro. Foram tempos difíceis, onde víamos muitos profissionais sofrendo em um mercado que tem potencial para ser um dos mais rentáveis no país.Em 2024, esse cenário mudou! Ainda não é o cenário perfeito, mas após o Presidente Lula assinar o PL nº 3.696/23 e o PL nº 5.497/19, vimos que o audiovisual brasileiro ganhou fôlego e finalmente, as obras brasileiras poderão ser assistidas nas TVs pagas e no cinema.Rafael Arinellii recebe Marina Rodrigues (Simplificando Cinema) e Renan Guerra (Vamos Falar Sobre Música) para explicar a importância desses PLs que foram assinados no início de 2024. Mas vamos além disso, dado o primeiro passo, quais seriam os próximos caminhos que o audiovisual brasileiro terá que enfrentar? Como está a situação do streaming? E como um movimento tão sutil, como garantir apenas 3% de exibição de obras brasileiras, impacta nossa percepção sobre as obras brasileiras.Pre

Surgiu uma discussão há algum tempo nas redes sociais sobre os gostos dos filmes do crítico de cinema e dos cinéfilos em geral, e essa discussão veio acompanhada de uma dúvida/afirmação: "Crítico só gosta de filmes que ninguém vê!"É aquele famoso caso de conversar com um crítico ou um estudioso do cinema e a pessoa começar a recomendar um filme japonês, ou um diretor indiano, ou ainda a filmografia inteira de filmes de terror sul-africanos! Aí você fica boiando achando que só gosta de blockbusters ou que o crítico em si é esnobe, elitista, e que até falar sobre cinema ficou chato.Pois bem,Rafael Arinellii recebe Júlia Barth (Emerald Corp), Ieda Marcondes (Cinemático) e André Guerra (Sessão Restrita) para debater esse assunto. Vamos falar se é verdade ou mentira esse lance de "crítico só gosta de filme que ninguém vê". Vamos tentar entender o porquê dessa percepção e vamos discutir um pouco sobre essa construção cultural ao redor da imagem do crítico.• 03m20: Pauta Principal• 1h16m02: Plano Detalhe• 1h27m28: E

O documentarista é aquele artista que, de uma forma muito sutil, consegue contar uma história, trazendo personagens que o ajudam a construir a narrativa. Trata-se de uma arte feita a duas mãos: o técnico que ali está para capturar a essência do que estamos assistindo e o retratado, que cede a sua imagem para fazer o documentário existir.De Eduardo Coutinho a João Moreira Salles e Jorge Furtado, fazer documentários sempre foi um desafio no Brasil. Visto como um gênero mais barato e de "entrada" para muitos, são poucos aqueles que conseguem efetivamente fazer seu nome na área, como Marcos Pimental, um documentarista íntimo, raiz, daqueles que sabem posicionar a câmera no lugar certo, na hora certa, para capturar a cena perfeita, entregando para nós um filme observacional e reflexivo.Pois bem, hoje, Rafael Arinelli recebe Fernando Machado (Plano Sequência) para bater um papo com o diretor Marcos Pimental, um dos documentaristas mais ativos que temos atualmente no cinema brasileiro. Ele fala sobre o seu próximo p

Em 2004, Clint Eastwood lançou um filme que, até sua estreia, era visto como o Rocky feminino. No entanto, ao sair da sala de cinema, o espectador era levado a pensar sobre vários outros assuntos, o que levou a crítica a adorar o filme e a indicá-lo a 7 Oscars. Nascia ali um clássico: Menina de Ouro.Estrelado por Clint Eastwood, Morgan Freeman e Hilary Swank, Menina de Ouro encantou o diretor logo de cara. Com uma história envolvente, humana e cheia de nuances, o filme acabou sendo filmado muito rapidamente e já no seu primeiro corte a produtora adorou o que estava vendo.Neste episódio, Rafael Arinelli recebe Camila Henriques (Cine Set) e Diego Quaglia (Fiz Cinema) para analisar e entender por que Menina de Ouro entra na cinebiografia de Clint Eastwood como um dos grandes filmes da sua carreira. Também conversam sobre a proposta do diretor e de Tom Stern (diretor de fotografia) brincarem tanto com as sombras e luzes deste filme.Enfim, Menina de Ouro certamente é um daqueles jovens clássicos que ensina muito s

Pobres Criaturas, o novo filme de Yorgos Lanthimos, estrelado por Emma Stone, Mark Ruffalo e Willem Dafoe, é um dos grandes favoritos para o Oscar 2024. Com uma história baseada em um livro de mesmo nome, Pobres Criaturas é provocativo, ácido, tem pitadas de humor e cinismo na medida certa e, além disso, carrega uma fotografia muito própria e um estilo de filmar de Lanthimos quase experimental. Sem dúvida, estamos diante de uma grata surpresa que vai percorrer a vida de Bella Baxter como símbolo de uma sociedade masculina, patriarcal e que mantém de forma silenciosa a opressão social. Para discutir tudo isso, Yorgos Lanthimos cria um ambiente quase fabulesco e convida o espectador a olhar o mundo com os olhos de Bella e a se desprender um pouco das amarras coletivas que nos prendem. Rafael Arinelli recebe Cecília Barroso (Cenas de Cinema) e Raissa Ferreira (Filmes e Filmes) para discutir Pobres Criaturas. Eles falam sobre a construção desse ambiente lúdico, a forma como Yorgos filma e também debatem as polêmi