Podcast Cinem(ação)

Ad Astra: Rumo às Estrelas chegou aos cinemas com certa timidez, talvez porque seu diretor ainda não é aquele chamariz (ainda) para as salas. Mas vimos a importância de falar sobre o filme, já que o longa se destacou em alguns aspectos e deve ter alguma força na temporada de premiação, além de, é claro, ter produção de Rodrigo Teixeira. Por isso, hoje é dia de falar sobre ele.Rafael Arinelli, Daniel Cury, Gui Piassa e Lorenna Montenegro (Coletivo Elviras e Filme & Prosa) conversam sobre Ad Astra e mostram por que enxergam o longa como algo muito mais do que apenas o Brad Pitt com “daddy issues” nas estrelas. Afinal, os filmes de James Gray merecem atenção, ainda que haja algo a ser criticado. No podcast, conversamos sobre a síntese que a primeira sequência representa, o quanto ele tem de introspecção e de tensão, bem como os elementos de masculinidade tóxica que o longa suscita. Tem quem ache que há algo de “desconjuntado” na união das cenas do filme, que por si só funcionam bem… mas também tem quem adoro

Chegou a hora de falar sobre Coringa, ou Joker. O fillme de Todd Phillips chegou causando: altas expectativas, bilheteria lá no alto, polêmicas a serem debatidas, e além de tudo é um filme do tipo “ame ou odeie”, já que vem despertando paixões nas pessoas. Então: será que Coringa é tudo isso?Rafael Arinelli, Daniel Cury, Henrique Rizatto e Gustavo Reinecken (Trabalho de Mesa) conversam sobre muitos aspectos relacionados ao filme. O papo aborda diversos pontos importantes: a relação do filme com Scorsese, seja pelas referências do longa, seja pela afirmação recente do cineasta, a questão da produção de Bradley Cooper e possíveis relações de marketing. Aí tem também o controle de Todd Phillips em todo o filme, já que ele também está na produção do longa. O roteiro do filme e suas relações com o público-alvo, a questão do palhaço e do fato de ele representar o erro e a comicidade, bem como a relação disso com a cena da entrada no hospital. Tem comentário sobre as referências a Charles Chaplin, à canção Smile e a

Chega de papo sério! Hoje é dia de se divertir! Por isso, decidimos fazer uma competição entre os filmes que são as maiores bilheterias de todos os tempos (da lista da Wikipédia, porque trabalhamos com fontes confiáveis!). Então, se você quer saber qual filme ganha esta incrível competição, você vai curtir esse podcast!Rafael Arinelli, Daniel Cury, Henrique Rizatto e Edu Sacer (Loggado) discutem os filmes em chaves de grandes batalhas sobre qual é o filme que ganha cada competição. É praticamente uma copa do mundo do cinema!Vingadores: Ultimato ou Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1? Avatar ou O Espetacular Homem-Aranha? Titanic ou O Código Da Vinci? Malévola ou Star Wars: O Despertar da Força? 2012 ou Vingadores: Guerra Infinita? Guardiões da Galáxia ou Jurassic World? Harry Potter e a Câmara Secreta ou A Era do Gelo 4?Essas e outras centenas de batalhas você acompanha aqui. Você vai adorar e se divertir com a gente!• 07m52: Repercussão• 14m42: Pauta Principal• 1h36m57: Plano Detalhe• 1h53m09: EncerramentoO

Chegou aos cinemas o filme Midsommar - O Mal Não Espera a Noite, nova obra do diretor Ari Aster (Hereditário). O filme pode agradar ou desagradar, mas o fato é que ele possui muita coisa a ser debatida, desde temáticas até elementos do horror que o cineasta explora. Por isso, achamos importante discutir sobre ele.Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Natalia Dias (Quarto Treze) e Maitê Mendonça (Final Girl), ambas do “Convenção das Bruxas”. Juntos, os debatedores conversam sobre a ambientação típica do diretor, o conto de fadas que ele se propõe a mostrar, e a jornada de transformação da protagonista. Afinal, ao acompanhar a história da jovem Dani, também vemos um pouco da cultura nórdica e acompanhamos mais uma visão acerca da depressão e de relações familiares, algo que Aster repete do seu primeiro filme. Tem conversa sobre a figura do urso para os nórdicos, a consciência que o diretor tem sobre o subgênero do folk horror, a forma como ele conduz a história, a primeira camada dos relacionamentos, e mu

Você provavelmente leu, após o fim de vários filmes, a seguinte frase: “Tradução e Legendas: Marina Fragano Baird”. Hoje é dia de conversarmos com esta mulher que é uma das mais importantes e experientes tradutoras do mercado de legendagem. Afinal de contas, não é qualquer um que é capaz de fazer as legendas de filmes como O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Matrix, e o recente Coringa!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Marina Fragano Baird sobre muitas coisas. A tradutora conta como começou a traduzir, explica o método da moviola e comenta sobre os filmes digitais, além de contar como é o processo. Tem papo sobre como as coisas mudaram ao longo do tempo, o uso das legendas que ela faz por parte das distribuidoras, e questões sobre as escolhas de tradução, assim como algumas “críticas” que muita gente faz. Ela comenta a dificuldade que é fazer filmes de grandes franquias e cita algumas situações relacionadas ao ofício. Sem entrar em chatices técnicas, ela fala sobre o tamanho das legendas, o espaço e t

Chegou aos cinemas a continuação do filme sobre o palhaço mais aterrorizante de todos: Pennywise. O filme It: Capítulo Dois trouxe um elenco adulto para continuar a história das crianças, e com isso muita coisa mudou… mas será que para melhor?Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com a galera que manja de terror: Jéssica Reinaldo (Fright Like a Girl) e Cauê Petito! Juntos, eles discutem muitas coisas importantes a respeito de “It: Capítulo Dois”. Falam sobre os atores de peso e a diferença que eles fazem (ou não), o tempo de duração do filme e a questão a respeito dos traumas da infância. Tem debate sobre o ritual (e a diferença que isso faz no filme em relação ao livro), a pouca exploração dos dramas dos personagens e o quanto isso afeta no excesso de sustos, que também podem (ou não) enfraquecer ao longo da projeção. Será que os efeitos digitais tornam tudo muito plástico? Será que faltou mais contextualização da cidade de Derry em It: Capítulo Dois? E ainda tem papo sobre várias possibilidades que o film

Depois de tanto assunto pesado, é hora de dar aquela “desopilada” com um podcast leve… sobre violência! Parece bizarro, e é! rsrs Mas o fato é que a gente queria um assunto mais amplo e decidimos conversar sobre o motivo que leva as pessoas a se interessarem e gostarem de ver cenas de violência ou assistir a filmes e séries que falam sobre tudo isso? Em um mundo cheio de horrores, por que nós não nos distraímos apenas com piadas e romances?Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Willian “Vulto” (Lugar Nenhum) e Larissa Padron (Fora do Padron) sobre esse assunto. A arte sempre foi “apoiada na desgraça e na tragédia”, então é normal que o audiovisual olhe para essas questões. Falamos sobre o fato de o ser humano ser violento por natureza, sobre os neurônios espelhos e o fato de nos sentirmos seguros ao vermos que não estamos em perigo. Falamos sobre questões individuais e intelectuais, sobre mudanças hormonais no corpo, relação da violência retratada com os diferentes períodos históricos, incluindo guerras,

O último podcast foi sobre um filme de violência gráfica de um diretor autoral. Hoje, continuamos falando de filme com violência gráfica, com não apenas um, mas DOIS diretores autorais, e com um ponto muito mais interessante: é um filme brasileiro. Mas brasileiro MESMO! Bacurau estreou nos cinemas agorinha mesmo e nós já estamos falando dele! E não é com qualquer um, não… olha só com quem a gente vai falar neste podcast:Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Carissa Vieira (Canal Carissa Vieira) e Cláudio Gabriel (SentaAí) sobre o filmaço que é Bacurau! O papo começa sobre o DNA nacional do filme e sua brasilidade, mas que ao mesmo tempo se comunica com o povo pernambucano de forma muito particular. O assunto também segue pelos seguintes assuntos: a ideia de fazer o filme que surgiu há muitos anos, o paralelo com Recife Frio e a distopia, e é claro: a história de resistência que é o longa Bacurau! Será que o filme é feito para agradar as pessoas ou para causar incômodo? Falamos também sobre a organização

Era uma vez um diretor que adorava fazer filmes cheios de violência e diálogos inteligentes. Este diretor se chamava Quentin Tarantino, e pelo jeito ele amadureceu. Afinal, estreou nos cinemas o filme “Era uma vez em... Hollywood”, e com isso muita gente vem se surpreendendo com o “novo Tarantino” que o diretor se mostra. Além disso, trata-se de uma visita a um momento histórico muito específico de Hollywood.Rafael Arinelli e Daniel Cury discutem o filme “Era uma vez em... Hollywood” com Thamires Viana (do Cineclick) e Gustavo Reinecken (do Trabalho de Mesa). O papo permeia assuntos importantes como a necessidade (ou não) de conhecer a história real que envolveu Sharon Tate, Roman Polanski e o maníaco Charles Manson. E vai muito além: a forma como Tarantino lida com essa história, a maneira como o filme depende de que as pessoas saibam da história, e a criação de expectativa ao longo do filme. Falamos sobre a ausência de violência em “Era uma vez em... Hollywood” e como isso pode desapontar o fã mais casual d

A gente não se cansa de um desafio aqui no Cinem(ação)! Hoje, vamos falar de um verdadeiro clássico: o respeitado e importante filme A Lista de Schindler, de Steven Spielberg. O longa fez aniversário de lançamento recentemente e fala de temas que são importantes de serem discutidos nos dias de hoje, já que muitos deles parecem estar se repetindo. Por isso, decidimos que seria importante falar sobre este querido filme, que aliás está disponível em vários dos serviços de streaming disponíveis.Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam sobre A Lista de Schindler com Nayara Reynaud (Nervos) e Isabel Wittmann (Feito por Elas e Estante da Sala). O assunto passou por mil temas e discussões. A começar pela escolha de filmar em preto e branco e o significado de descolorir as imagens (assim como as escolhas de mostrar algumas cores em uma das cenas mais famosas do cinema). Falamos sobre o melodrama de Spielberg, e uma certa incoerência nessa característica, além da apresentação “noir” do protagonista, as escolhas da trilh

O maior diretor de cinema vivo? Talvez sim, talvez não. O fato é que Martin Scorsese é um dos maiores diretores de Hollywood, amado por tanta gente, e ainda promete uma obra incrível com o próximo filme, O Irlandês (The Irishman), que chega em breve pela Netflix. Por isso, nada melhor que fazer um podcast sobre o nosso querido diretor de filmes como “Os Bons Companheiros”, “Gangues de Nova York”, “Os Infiltrados”, “Touro Indomável”, “Caminhos Perigosos”, e muitos outros. Rafael Arinelli e Daniel Cury recebem a crítica de cinema Cecilia Barroso, que já deu aula sobre Scorsese e escreve no site Cenas de Cinema, e fã de Scorsese Pedro Amaro Lima, do Canal Claquete (Clacast) para falar sobre um dos diretores mais aclamados do cinema. É claro que não dá pra falar em duas horas tudo o que há para se dizer sobre o Marty, mas conteúdo é o que não falta! O papo começa falando sobre o início da vida de Scorsese, a infância e os pais superprotetores que o levavam ao cinema, a bolsa que ele conseguiu na Universidade de N

A Marvel surpreendeu muita gente na San Diego Comic Con com o anúncio dos filmes e séries que farão parte da chamada “Fase 4”. Então hoje é dia de conversar sobre essas mudanças, as novas ideias, os anúncios, a situação da Marvel no momento, e tudo o que circula ao redor deste tema. Afinal, de vez em quando é bom parar e tentar prever o futuro, certo?Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Henrique Rizatto e Nathalie Alves (Escrocriticas) sobre vários pontos importantes. Fazem um panorama dos filmes da Marvel até o momento, citando valores e rendimento dos filmes, e comentam como as novidades atuais descartam as séries da Netflix, que foram as únicas coisas do estúdio que não deslancharam. Tem debate sobre cada um dos futuros lançamentos anunciados na SDCC pela Marvel. Juntos, eles comentam a presença do Barão Zemo na série do Falcão e Soldado Invernal, as questões que envolvem a próxima produção (atrasada?) sobre a Viúva Negra, e o quanto é bom que Natalie Portman volte à franquia, agora como Thor… mas s

Vocês querem treta? Então se preparem! Hoje é dia de falar do novo sucesso de bilheterias da Disney, e que também é o novo remake (live-action pero no mucho): O Rei Leão! O filme chegou aos cinemas prometendo encantar as pessoas e formar novos públicos, mas também pode ter causado um certo rebuliço por aí. É o que vamos ver hoje! Rafael Arinelli e Daniel Cury recebem Renan Fileto (Meia Entrada Cast) para discutir o novo filme do Simba! O papo vai pra todos os cantos possíveis: a beleza do filme e de tudo o que o computador é capaz de criar, o perigo dos remakes da Disney, e a tradicional ficha técnica do longa. Mas não é só isso. Tem discussão se o filme emociona ou se os leões realistas são “sem alma”. Tem debate sobre a interpretação das vozes, o quanto as escolhas são apenas novas formas de retratar a trama - ou se elas realmente enfraquecem - e sobre as escolhas do roteiro, incluindo a cena de ação da Nala ou os pelos do Simba flutuando. A gente ainda fala sobre a transição do Simba para a vida adulta, a

No começo de 2018, Julia Katharine se destacou no cinema nacional ao ganhar o prêmio Helena Ignez, da Mostra de Cinema de Tiradentes, pelo trabalho de atriz no longa “Lembro mais dos Corvos”. Um ano depois, além de estrear nos cinemas comerciais neste filme, também se tornou a primeira diretora transexual a ter um filme no circuito comercial: o curta “Tea for Two”, que chegava junto com o filme no qual ela atua. Hoje é dia de bater um papo com ela!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Julia Katharine sobre tantos assuntos que fica difícil listar tudo. Ela fala sobre a entrada do filme dela no circuito e o processo com a Vitrine Filmes. Não demora a entrar nos assuntos mais espinhosos sobre sua realidade: a legitimação da violência contra as minorias e a importância da inclusão da população LGBT. Ela conta da licitação da SP Cine, destaca como o cinema até hoje é feito por quem tem dinheiro, e fala sobre ser cobrada (e cobrar a si mesma) em uma sociedade na qual ela não pode errar. Julia conta da vida de

Se antes ele estava de volta ao lar, agora ele está longe… Homem -Aranha: Longe de Casa chega aos cinemas surpreendendo muita gente que tinha expectativa baixa para mais um filme do teioso. Além de Tom Holland no papel principal, temos Samuel L. Jackson e Jake Gyllenhaal como Mysterio. Se prepare então, que vem aí um papo com todos os elementos possíveis para se analisar no filme. Afinal de contas, é longe de casa que se cresce! (e não se esqueça: o podcast tem SPOILERS do começo ao fim!)Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Barbara Kruczynzki (Wanna Be Nerd) e Cauê Petito sobre diversos assuntos importantes de serem discutidos sobre este filme. Tem papo sobre a inocência do Peter Parker (e comparação com livro de Voltaire, porque somos chiques), e análises sobre as boas cenas de ação do longa, incluindo a temática jovem. Comparamos com o primeiro longa do Holland, que tentava falar de muita coisa, e comentamos a ideia de Multiverso, que paira no ar neste longa. Mas Homem-Aranha: Longe de Casa tem mais!

Finalmente, podemos ver a Mônica, o Cebolinha, a Magali e o Cascão em carne e osso. O filme “Turma da Mônica - Laços” chega aos cinemas encantando o Brasil de fofura. Mas será que é só isso, ou o diretor Daniel Rezende decidiu caprichar nessa adaptação de quadrinhos da cultura pop sem efeitos digitais complexos e seres superpoderosos? É o que vamos descobrir!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Henrique Rizatto e Domenica Mendes (do Perdidos na Estante e OPodcastÉDelas) sobre Turma da Mônica - Laços. Falam sobre a origem da Graphic MSP e dos projetos de graphic novels que resultaram na obra que é base para o filme. Comentam a memória afetiva das pessoas em relação aos personagens, discutem o quanto as escolhas fizeram o filme atemporal e universal, e falam sobre a amizade e as diversas camadas que o filme traz. A homenagem ao Maurício de Souza, os medos e superações dos personagens, e a caracterização de todos com suas roupas e cores acolhedoras. Tem papo sobre o cemitério, os easter eggs, o Louco, as

Você sabe o que Toy Story 4 tem a ver com Mad Max? Vai ter que ouvir este podcast! Brincadeiras à parte, é claro que não poderíamos deixar de lado a animação da Pixar que traz a continuação da história do brinquedo de cowboy mais famoso do mundo! Afinal, será que o tema ainda pode ser explorado? E como será que a Pixar iria lidar com uma história que começou há quase 25 anos e teve seu último capítulo lançado há nove? É o que vamos saber ao falar de Toy Story 4!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Cláudio Gabriel (SentaAí) e Marina Anderi (Potterish) sobre Toy Story 4. Os assuntos explorados no podcast são vários. Falam sobre como o Woody pode viver uma nova ruptura, o reflexo dos tempos na franquia e nos assuntos abordados, a forma como Betty é o “motif” para Woody tomar atitudes, fora o “romance” entre eles e a forma como isso é explorado. Não tem como não explorar a questão do homem na sociedade e seu lugar após o empoderamento feminino, além de metáforas profissionais para mudar a perspectiva de qu

Já se passaram 20 anos desde que o Brasil disputou o Oscar de Filme Estrangeiro com Central do Brasil. Desde então, tivemos indicações a outras categorias para Cidade de Deus, e só. Afinal, por que o Brasil está há tanto tempo longe da premiação americana, e o que isso pode significar? E mais: de que forma podemos pensar sobre o cinema nacional a partir deste ponto, e analisar os últimos anos da nossa produção cinematográfica?Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Stephania Amaral (Feito por Elas) e Vitor Búrigo (Cinevitor) sobre o assunto. Juntos, discutem coisas como o preconceito com o cinema brasileiro, os efeitos da maneira como os filmes brasileiros são levados a uma indicação ao Oscar, e o porquê de todas aquelas indicações errôneas dos grupos do Ministério da Cultura que escolhem o filme. Olham de volta para a história do Brasil no Oscar, e ainda falam sobre a história do próprio cinema: a pornochanchada (e como ela contribuiu para esse preconceito), o gargalo na distribuição, questões históricas

“Por que eles nos tratam assim?”, pergunta um deles. “E de que outra maneira eles iriam nos tratar?”, responde outro. Sintetizada por este diálogo, a minissérie “Olhos que Condenam” (When They See Us), dirigida por Ava DuVernay, chega com forte impacto na Netflix. E sabendo que a história real que ela conta suscita diversas questões importantes, decidimos debater sobre o que a circunda.Rafael Arinelli e Daniel Cury recebem Jaqueline Pereira da Silva e Fernando Machado para conversar sobre o assunto. Primeiro, falam sobre a minissérie em si: a história real e os sentimentos que Olhos que Condenam (When They See Us) é capaz de passar. A situação histórica do período, no fim da década de 1980, com direito a citações de casos como o de Emmett Till, nos anos 50. Sobram elogios para a obra maravilhosa da Ava DuVernay, mas também falam sobre os números dos encarcerados (no Brasil e nos Estados Unidos, que são a medalha de bronze e de ouro, respectivamente, neste quesito) e os problemas ao redor desta questão. Tem co

Eis que o período musical do Cinem(ação) não acabou! Desta vez, vamos falar sobre Rocketman, a cinebiografia musical de Elton John, que chega com tudo estrelada por Taron Egerton. Então resolvemos falar de Rocketman, especialmente depois de termos analisado o filme do Queen, com o qual há muitos paralelos, e o do gênio da lâmpada no podcast anterior!Rafael Arinelli e Daniel Cury conversam com Fernando Cazelli (Querido Cinéfilo) e Leandro Iamin (Central 3) sobre Rocketman! Os assuntos tratados no podcast são vários: a cronologia e a forma como o longa começa a contar a história, bem como o que essa escolha permite. Logo no começo tem paralelos com filmes como Tim Maia, por exemplo, e mais tarde citamos até o “Não Estou Lá”. A forma como o filme se coloca como um musical e o fato de a “queda” de Elton John não ser muito conhecida são temas importantes, além de falarmos se o filme engrandece ou não as músicas do cantor. O debate vai para temas como a estética, o início mais arrastado, a fotografia e a maneira lú