Crônicas Do Joaquim

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 3:14:44
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Informações:

Sinopse

Joaquim Ferreira dos Santos entrou no mundo das crônicas pela leitura dos textos de Rubem Braga, Fernando Sabino e Paulo Mendes Campos na revista "Manchete" dos anos 1960. As primeiras músicas, ouviu pela Rádio Nacional dos anos 1950. Jornalista desde 1969, trabalhou nos principais jornais e revistas brasileiros. No programa, ele mistura as duas influências e costura o texto, curto e leve, com vinhetas musicais. Publicou três livros de crônicas ("O que as mulheres procuram na bolsa", "Em busca do borogodó perdido" e "Minhas amigas") e quatro de não-ficção ("Um homem chamado Maria", "Feliz 1958 - O ano que não devia acabar", "Leila Diniz - Uma revolução na praia" e "Enquanto houver champanhe, há esperança - Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral"). Também organizou o livro "As cem melhores crônicas brasileiras".

Episódios

  • O samba de enredo é uma festa

    13/01/2017 Duração: 04min

    O CD dos sambas de enredo virou uma trilha de festa, diz Joaquim Ferreira dos Santos. Para ele, com exceção dos críticos, ajoelhados ao vento das velas nostálgicas, a impressão de quem brinca no sambódromo é que as músicas são perfeitas para embalar um carnaval cada vez mais divertido.

  • O rock de Nora Ney

    30/12/2016 Duração: 03min

    A doce Nora Ney, a voz dos amores fracassados, a que transformou "Ninguém me ama" em sucesso nacional, também lançou o rock por aqui com "Rock around the clock". Anos depois, como conta Joaquim Ferreira dos Santos, gravou um mea culpa musical e foi ser romântica e politizada para sempre.

  • O centenário do poder transformador

    16/12/2016 Duração: 03min

    O narrador da nova crônica de Joaquim Ferreira dos Santos na Rádio Batuta é o samba. Ele passeia, lírico e onírico, por seus cem anos de existência, da casa da Tia Ciata até os malandros do século XXI, sempre ciente de seu poder transformador.

  • Elis, a melhor cantora desta semana

    02/12/2016 Duração: 03min

    O filme “Elis” provocou em Joaquim Ferreira dos Santos a dúvida que muita gente tem: Elis Regina foi mesmo a maior cantora do Brasil? Em sua nova crônica, ele cita outras vozes femininas que o marcaram e reconhece que, neste momento, ninguém anda superando Elis.

  • Rita Lee e as ovelhas negras

    18/11/2016 Duração: 04min

    Rita Lee está lançando uma autobiografia em que conta quase tudo, inclusive as brigas com os Mutantes. Mas não explica a origem de seu canto suave, um modelo que pegou com as cantoras da bossa nova e deu elegância ao pop.

  • O sangue bom e novo de Fernanda Abreu

    04/11/2016 Duração: 03min

    O novo disco de Fernanda Abreu, a garota carioca que mantém aos 50 anos o suingue e o sangue, é uma esperança para tirar o funk da mesmice de sua obsessão sexual, aposta Joaquim Ferreira dos Santos.

  • Waleska, a rainha da fossa

    21/10/2016 Duração: 03min

    A cantora Waleska, que morreu em 14 de outubro, não fez grande sucesso em discos e no rádio, mas reinou nas boates de Copacabana cantando a decepção amorosa em voz baixa e elegante. Sofria sem gritaria.

  • A radiopatrulha de Silas de Oliveira

    07/10/2016 Duração: 06min

    Silas de Oliveira, cujo centenário se completa em outubro, foi o maior dos compositores de sambas-enredo, mas também craque em outros tipos de samba. Joaquim Ferreira dos Santos recorda joias esquecidas como "Rádio Patrulha", que fala de um medo que acomete muitos políticos hoje: ser preso.

  • Falta jingle na eleição

    23/09/2016 Duração: 07min

    A necessidade de uma campanha financeiramente mais enxuta fez uma vítima a ser lamentada. O compositor de jingles foi demitido. Joaquim Ferreira dos Santos lamenta a perda e recorda jingles clássicos das campanhas políticas nacionais, como a de Janio Quadros em 1960.

  • Os hinos olímpicos de Gonzaguinha

    09/09/2016 Duração: 04min

    Gonzaguinha foi lembrado nas cerimônias dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos com canções de sua fase menos ácida e mais esperançosa, como ressalta Joaquim Ferreira dos Santos. Em vez do "cantor rancor", o artista que acredita na "rapaziada" e para quem "a vida é bonita".

  • O campeão voltou, mas a música na torcida, não

    26/08/2016 Duração: 03min

    Com a medalha de ouro olímpica, o futebol brasileiro voltou a conquistar uma vitória importante. A torcida, porém, que costumava encher as arquibancadas com músicas especiais para incentivar e comemorar, mostrou que está pouco criativa, como aponta Joaquim Ferreira dos Santos em sua nova crônica.

  • O falso brega Anísio Silva

    12/08/2016 Duração: 04min

    O baiano Anísio Silva chamava a mulher amada de "divinal querer". Foi empurrado para a linhagem maldita dos cantores brega, mas ele não soluçava, não rasgava a roupa em cena, não abusava da dramaticidade. Era um falso brega, defende Joaquim Ferreira Santos nesta crônica.

  • Olimpicamente sassaricando

    29/07/2016 Duração: 03min

    Vamos ganhar poucas medalhas de ouro nas Olimpíadas, mas quem nos vence em música? Em vez de DJs, MCs, pagodeiros e Anittas empoderadas, a festa de abertura precisa mostrar ao mundo a nossa batucada e todos os sons das profundezas nacionais. Que se bote o bloco no Maracanã, pede Joaquim Ferreira dos Santos.

  • Os urubus e Tom Jobim

    15/07/2016 Duração: 04min

    A música agradece que Tom Jobim estivesse sempre em estados diferentes de atenção, planetas de interesses que nós, pessoas comuns, não alcançávamos. Mas entrevistá-lo era dureza, recorda Joaquim Ferreira dos Santos. A todo momento um urubu pousava na conversa.

  • O encontro de Roberto Carlos com Ana C.

    30/06/2016 Duração: 03min

    Ana Cristina Cesar colaborava para uma revista semanal da qual Joaquim Ferreira dos Santos era repórter. Nas conversas entre os dois, o assunto principal era Roberto Carlos. O jornalista lembra nesta crônica como a poeta era entusiasmada súdita do Rei.

  • Contra noites frias, use Nelson Gonçalves

    17/06/2016 Duração: 04min

    Nelson Gonçalves cantava que "lá fora o frio é um açoite" para aquecer as mulheres. Ele as amava, mas com aquele jeito de machão que, felizmente, saiu de moda. Falava delas, como provou numa entrevista que Joaquim Ferreira dos Santos recorda nesta crônica, sem muita sutileza. Mas sua voz ainda é capaz de esquentar corações.

  • O amor irônico de Clarice Falcão

    03/06/2016 Duração: 04min

    Não se morre mais de amor na música brasileira. Mas dá para rir de amores fracassados. É o que faz Clarice Falcão no CD "Problema meu". E faz, segundo Joaquim Ferreira dos Santos, de um jeito moderno e inteligente. Ele adverte: não é um disco para ser dado de presente no Dia dos Namorados.

  • Depois de Cauby

    16/05/2016 Duração: 04min

    Cauby Peixoto não queria ser cool, assinala Joaquim Ferreira dos Santos em sua crônica. Ele queria falar com os sentimentos dos fãs, pôr os bofes para fora. Na contramão das frias vozes da atualidade, Cauby chorou, cantou, misturou a vida com um bocado de gim e botou a história sentimental do brasileiro nas cordas de seu gogó imenso.

  • Pela preservação do Maluco Beleza

    06/05/2016 Duração: 03min

    Com dois minutos de conversa, Raul Seixas tentou se levantar da cadeira e caiu sobre o repórter. Este era Joaquim Ferreira dos Santos, que se recorda do entrevistado bêbado para especular sobre o que se fazer para que malucos geniais sobrevivam à própria maluquice.

  • Paulinho da Viola e o samba da criação

    22/04/2016 Duração: 03min

    Paulinho da Viola chegou ao estúdio para fazer o disco "A toda hora rola uma estória" (1982) com apenas uma canção pronta. Joaquim Ferreira dos Santos estava lá e recorda como o sambista não tinha pressa. O prazo foi a musa inspiradora que lhe permitiu pôr em versos e notas as vivências acumuladas de quem leva o barco devagar.

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