Tecnocracia

Essa história começa com dois fenômenos paralelos. O primeiro. Como você entrou na internet? Pode ter ouvido de um(a) amigo(a) e resolveu, lá atrás, testar a conexão discada, as salas de chat, o IRC, o fazer amigos(as) só por mensagens de texto, sem nunca ter visto a cara ou ouvido a voz. Quando apareceram, as […]

Todo fim de ano, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e a Farol Jornalismo, startup de conteúdo do Rio Grande do Sul, convidam um grupo de pessoas que analisarão os desafios que o jornalismo enfrentará no ano que começa. Em 2020, eu fui um dos convidados para escrever sobre o impacto dos monopólios digitais […]

Em 2020, a Big Tech fez o mínimo para não mudar o status quo. Essa relutância pode ser observada de dois pontos de vista, o da desinformação e o da competitividade.

Tudo bem? Como tá? O ano tá pesado, né? Todo jornalista interessado/a sofre com um problema: o excesso no consumo de informações. O Twitter é uma desgraça por pegar exatamente nesse ponto fraco: o fluxo infinito de notícias cria aquela sensação de que ficar fora por 10 minutos é o suficiente para que uma notícia […]

Com seus filtros e algoritmos, o Instagram cria uma realidade de corpos e vidas perfeitas que não encontra respaldo na vida real. No caminho, gera sentimentos de inadequação que podem ter consequências terríveis.

Algumas tecnologias nascem com a promessa de mudar o mundo, mas acabam atropeladas por outros fatores antes mesmo de se popularizarem.

Como empresas bilionárias exploram nossos instintos para nos manter grudados na tela, sentindo raiva, e que vantagem há em sentir-se irado com tudo o tempo todo — spoiler: quase nenhuma.

Quando eu entrei no jornalismo e, especificamente, no jornalismo de tecnologia, o clima que conduzia a área era de otimismo. Meu primeiro texto foi publicado em 2003, quando eu estava no terceiro ano de faculdade, o Google ainda era uma startup a se provar, Microsoft e GE se alternavam como maior empresa do mundo, a […]

Nunca se debateu tanto no Twitter, mas poucos daqueles debates parecem estar em sintonia com as maiores urgências do Brasil.

Jair Bolsonaro tornou-se presidente do Brasil com uma campanha totalmente digital — e uma bela ajuda das plataformas de tecnologia, que pouco fizeram para coibir os abusos de sua campanha.

O fundador do Facebook seguiu um caminho à Breaking Bad: de garoto genial que abandonou Harvard para montar a maior rede social do planeta ao homem cheio de poder e dinheiro que se aproximou de nazistas e se queimou em nome desse poder e dinheiro.

A COVID-19 fez todo mundo que trabalha em escritório migrar para o home office da noite para o dia. Os escritórios são ruins, mas trabalhar direto de casa está longe de ser o ideal.

A pandemia causada pelo coronavírus já está mexendo profundamente em diversos setores da economia. Quando ela passar, o "novo normal" não deverá ser tão novo assim.

O excesso de confiança da SoftBank colocou todo o modelo de unicórnios em xeque. O coronavírus acelerou o processo. O mundo das startups não será mais o mesmo.

A pandemia do coronavírus era previsível. Não nos antecipamos, e agora o mundo mudou — para sempre. Entre as poucas coisas que não deverão mudar está a influência das Big Tech.

Três histórias para demonstrar que o sucesso nem sempre é reto e, ao contrário do que o LinkedIn sugere, às vezes os mais bem sucedidos são pessoas bastante discretas.

A desinformação que contamina o debate nas plataformas digitais tem uma motivação específica: dinheiro. É preciso estar ciente disso para combater o problema da melhor maneira.

A privacidade é um conceito mutável, que acompanha os avanços da sociedade. Nesta época de vigilância constante, defendê-la significa defender o direito ao controle dos nossos dados pessoais.

A história recente está recheada de casos de monopólios e de ações tomaras para contê-los. O que fazer com os atuais monopólios do setor de tecnologia?

Roger McNamee é um dos sujeitos mais impactantes do mercado de tecnologia de quem você nunca ouviu falar. No seu primeiro trabalho na área, no começo da década de 1980, ele liderou investimentos na Electronic Arts. Quando foi trabalhar em um dos fundos mais tradicionais do Vale do Silício, o Kleiner Perkins, McNamee se envolveu […]