Põe na Estante

Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis

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Sinopse

Quer mais realismo do que morrer? Tá, tudo bem que um defunto que conta uma história não é, assim, algo tão fidedigno. Mas vá lá. Uma vida que termina em morte é, digamos, sem erro. E esta é exatamente assim. Na verdade, ela começa em morte. A vida não, a obra. Porque Brás Cubas não só dedica este livro ao primeiro verme que roeu sua fria carne, como inicia a contar dizendo logo que está mortinho da silva. Primeiro vem a morte, depois é que vem a vida. O narrador rebobina para contar sua autobiografia. Um homem que viveu no século XIX, que foi um menino travesso, pra dizer o mínimo - talvez cruel, que foi um jovem pressionado pelo pai a entrar na vida política, que teve um amor proibido e amigos influentes. E que teve um sonho. Um sonho megalomaníaco. Almejou a cura da humanidade, um emplasto salvador, um resgate da nossa melancolia – e que, de quebra, entregaria à glória a este narrador. Memórias Póstumas de Brás Cubas é tema deste sétimo e penúltimo episódio da temporada, em que a jornalista Gabriela Mayer