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A estratégia dos EUA no Oriente Médio: pressionar Israel, enfraquecer o Hezbollah e eleger novo presidente libanês

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Sinopse

Depois de ameaçar Israel de novos ataques se a ofensiva no Líbano continuasse, o Hezbollah efetuou novos disparos nesta segunda-feira (14) contra una caserna militar israelense ao norte de Tel Aviv. Mesmo se reafirmam um apoio indefectível à causa israelense, os EUA possuem atualmente uma estratégia mais complexa para a região, com uma tríplice ramificação: pressionar o parceiro em sua ofensiva, sem abrir mão de fragilizar o movimento xiita pró-Irã, além de eleger um novo presidente no Líbano. Henry Galsky, correspondente da RFI em IsraelNa medida em que a incursão terrestre de Israel no Líbano prossegue, as forças israelenses avançam para uma área três quilômetros acima da fronteira. Os EUA pedem ao aliado que busque encerrar as operações o quanto antes. No entanto, a cada dia que passa, novos episódios aumentam as críticas internacionais sobre Israel. No domingo (13), o Hezbollah matou quatro soldados israelenses e deixou 60 feridos, em um ataque com drone contra uma base militar israelense ao sul de Haifa.