O Assunto

Manaus de volta ao inferno da Covid

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Sinopse

“Não há macas, não há leitos, não há nada." Assim o repórter Alexandre Hisayasu, da Rede Amazônica, resume a situação. Em conversa com Renata Lo Prete, ele conta que, em hospitais sobrecarregados, até o espaço antes usado por funcionários para bater ponto agora abriga pacientes de maneira precária. Acompanhando a pandemia no Estado desde os primeiros casos, Hisayasu tem a sensação de assistir a uma reprise trágica: nove meses depois de Manaus apresentar ao Brasil o colapso produzido pelo novo coronavírus, está de volta a via crucis de ambulâncias que não têm onde deixar os doentes. Assim como a adaptação de cemitérios onde falta espaço para sepultar os mortos. Participa também do episódio o infectologista Júlio Croda, pesquisador da Fiocruz, que até março de 2020 respondia pelo Departamento de Imunizações do Ministério da Saúde. Ele atribui a vulnerabilidade de Manaus, antes de tudo, à estrutura hospitalar do Amazonas, a pior do país em termos de leitos de UTI por 100 mil habitantes. Qualquer aumento no númer