Sinopse
O livro sempre foi objeto de cultura, de transmissão de conhecimentos, de evolução de ideias, devendo, por isso, ser sempre erudito, seja quando inova ou cria cientificamente novos conceitos, seja quando descreve ou comenta a vida em sociedade. Deve ser um instrumento do saber, de transmissão da estrutura da língua na qual é escrito.
Com o nascimento da impressa, que popularizou o livro, antes manuscrito e reservado a um número muito reduzido de sábios, ocorreu a sua laicização, com o crescimento do número de leitores. Os escritos deixaram de ser enrolados e envolvidos em invólucros em forma de caniço (líber) para serem encadernados, promovendo a difusão universal da cultura de todos os povos.
A leitura de bons livros é, mais do que a gramática, a melhor forma de se aprender um idioma, de se fixar as estruturas de uma língua. Os leitores
habituais de bons livros falam como o livro e possuem uma linguagem esmerada. O livro é símbolo de cultura e nunca será superado pelas modernas técnicas eletrônicas de comunicação em massa.
Para o jornalista Manoel Hygino dos Santos "O livro, o nosso ou o dos outros, é uma viagem interior, no passado, no presente e no futuro. É um ingresso no mais profundo de nós mesmos, ou no âmago dos demais que escrevem.
Nesses escritos, tudo pode, porque é grandioso, ainda quando pernicioso. Ao que lê sabe discernir. É a fotografia dos conhecimentos, dos sentimentos, dos pensamentos, da vida."