Sinopse
Natália Parreiras (9/07/1984) é gaúcha, filha de mineiro, criada em Pernambuco, que, em 1992, mudou-se para Recife, onde viveu até os 23 anos. Formou-se em Letras pela UFPE, e encontrou sua maior vocação ao iniciar – ainda como estagiária – sua carreira de professora, lecionando para jovens entre 12 e 19 anos. Publicou Inverno versos (2002), Épura prosa amorosa – Em 9 atos e 3 dimensões (2008), Ócio criativo: Uma poética dirigida em poemas ao acaso (2008) , O livro que não escrevi (2014) e Legítimas em defesa – Poesia e mais vozes de sobrevivência (2021). Entre 2008 e 2020, morou no Rio de Janeiro, onde concluiu sua pós-graduação em Literatura, Arte e Pensamento Contemporâneo pela PUC-Rio, especializando-se na obra de Jorge Ben Jor e em seu diálogo com o legado de São Tomás de Aquino, precursor da Escolástica, e com os conceitos de Ato e Potência desenvolvidos por teóricos da atualidade, como Giorgio Agamben. No início do lockdown em 2020, reuniu-se, virtualmente, com alguns de seus ex-alunos para revisitar as produções dos alunos do ano letivo anterior. Desse encontro, surgiu a Sociedade dos Poetas Novos – SPN, coletivo de 100 pessoas, que tem, como princípio, estimular, de maneira afetiva e espontânea, a busca subjetiva para acessar as próprias emoções, propiciando o autoconhecimento e uma maior percepção de si e do outro, por meio de suas criações. “A maré púrpura” reúne toda a produção poética publicada de Natália Parreiras ao longo de 20 anos e a incorpora à sua nova era como poeta, mulher e utopista, que celebra e acredita na natureza transcendental da palavra e do afeto, sobretudo evocada em verso.