Sinopse
Vencedor do prêmio Erich Fromm 2020. Uma defesa radical e apaixonada do ser humano, de nossos direitos e liberdades universais e de nosso poder de mudar o mundo.
Como preservar o que nos torna humanos em uma época de incerteza? Fomos reduzidos a meros consumidores moldados pelas forças do mercado? Uma sequência de DNA? Uma coleção de instintos básicos? Ou isso não faz mais diferença, porque em breve seremos suplantados por algoritmos e inteligência artificial?
Para confrontar essas questões, Paul Mason propõe um humanismo radical. Para ele, a economia de livre mercado foi a porta de entrada para a cultura anti-humanista e fatalista que domina este início de século XXI. Por isso, a revolução que precisamos promover deve ser menos um evento político e mais a redescoberta da filosofia moral.
Tendo por base suas reportagens sobre rebeliões e grandes protestos em massa — como em Istambul e Washington —, além de sua infância numa comunidade inglesa de mineiros, o jornalista e escritor atravessa temas variados que vão da economia ao Big Data, passando pela neurociência e as guerras culturais, para mostrar como a noção de humanidade – do valor e da força coletiva e individual do ser humano – tornou-se deteriorada como nunca antes.
Mason argumenta que através da linguagem, da inovação e da cooperação ainda somos capazes de moldar nosso futuro, pois os seres humanos são muito mais que marionetes, clientes ou engrenagens numa máquina.
Obra de otimismo radical, Em defesa do futuro nos faz uma pergunta definitiva: queremos ser controlados? Ou desejamos algo melhor?
"Emocionante, brilhante, radical. Uma defesa admirável dos humanos contra as máquinas." — The Guardian