Sinopse
Sempre achamos que psicose é sinônimo de doença mental. No entanto, ela pode se manifestar em qualquer pessoa sadia por meio de um rompimento passageiro com a realidade. No instante da loucura, o louco que às vezes somos segue, obstinado, uma ideia fixa e falsa que emerge sempre nas mesmas circunstâncias, toma conta de nós e nos impele a agir cegamente. Nasio nos mostra aqui, na linguagem acessível que lhe é característica, que cada um de nós conserva uma fantasia poderosa prestes a se manifestar na forma de delírio. Explica também por que um psicótico, inversamente, consegue preservar regiões saudáveis em seu psiquismo. Afinal, segundo o autor, em todo indivíduo convive uma pluralidade de "pessoas" saudáveis e doentes ligadas por um fio invisível.