Linha Aberta - Carlos Alberto Sardenberg

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da decisão do Copom com o aumento da taxa de juros. Comentarista explica o amplo consenso sobre a necessidade fazer o aumento, passou de 10,50% para 10,75%. O objetivo do Banco Central é colocar a inflação na meta sem causar danos para a economia. O Banco Central sinaliza que a economia está crescendo acima da capacidade. Sardenberg explica que isso tem relação com o desajuste das contas públicas.

Carlos Alberto Sardenberg destaca a estagnação no combate às queimadas por parte do governo federal e do Congresso Nacional. Ele diz que as medidas do ministro do STF Flávio Dino, que determinou uso de créditos extraordinários, passa por algumas disfunções, mas 'no fim das contas, tem razão'.

Carlos Alberto Sardenberg faz um panorama geral do combate às queimadas no país e como isso tem se tornado um problema nas administrações estaduais e na esfera federal. Ele cita o horário de verão e o treinamento de recrutas do Exército, por exemplo, como questões menores e que o governo poderia ter tomado atitudes mais diretas, como a determinação do ministro Flávio Dino para convocação de bombeiros militares.

Carlos Alberto Sardenberg faz a análise de uma reportagem do Valor Econômico que traz um olhar para a cobrança dos governos. A matéria aborda a tributação dos incentivos fiscais que vai afetando os resultados, impactando investimento e deixando produtos mais caros. ‘Os governos estaduais estão procurando aumentar suas receitas para sustentar aumento de gastos’.

Carlos Alberto Sardenberg fala sobre a expectativa de déficit zero, destacado por Simone Tebet em entrevista à CBN. De acordo com ele, não é bem zero, mas sim um déficit de R$ 28 bilhões. O comentarista ainda diz que 'os ganhos de receita são bastante duvidosos'.

Carlos Alberto Sardenberg diz que a expectativa é de uma 'surpresa positiva', pelo que foi mostrado por analistas de mercado: de 0,9% maior em relação ao primeiro semestre. No entanto, o comentarista diz que há algumas tendências de desaceleração na qual é preciso ficar de olho.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central. O mandato de Galípolo será de quatro anos. Comentarista destaca que ele assume sob certa vigilância. ‘Galípolo vai exercer a independência ou vai seguir o comando do presidente Lula?’ Sardenberg ressalta que Galípolo entra na circunstância de ter que demonstrar que é independente e tem credibilidade. Como fazer isso?: ‘sendo mais duro do que o necessário’.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da série de mudanças feitas pelo governo na política de gás, entre elas, no auxílio gás, que prevê gastos bem maiores, aumentando o número de pessoas beneficiadas. Comentarista destaca que investimento custa dinheiro do mesmo modo. ‘Não foi dito de onde vem o dinheiro’. Sardenberg cita ainda as mudanças que o governo pretende fazer no programa.

Carlos Alberto Sardenberg alerta os ouvintes para um golpe que usa uma foto antiga e seu nome indicando opções de investimentos. ‘Uma coisa totalmente falsa e difícil de desfazer’. Comentarista destaca que já denunciou o golpe ao Instagram, mas cita a demora da plataforma em agir.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da economia brasileira a partir do resultado da Bolsa de Valores, nos últimos dias, e do dólar, que vem caindo. Comentarista destaca componente internacional importante: relação clara entre a taxa de juros nos Estados Unidos e a cotação do dólar. Sardenberg destaca o ambiente nos EUA de iminência no corte de juros, sem que ocorra uma recessão. ‘Cenário fica bem positivo’.

Carlos Alberto Sardenberg analisa os últimos dados da economia americana, com desaceleração da inflação. Isso abre caminho para o FED, o Banco Central do país, reduzir a taxa de juros, que está em alta. O comentarista diz que isso tem relação com as políticas econômicas adotadas.

Carlos Alberto Sardenberg discute a trajetória de Delfim Netto, destacando quatro facetas distintas. Primeiro, como acadêmico. Em seguida, como ministro da Economia durante a ditadura. Depois, sua atuação como deputado federal após a queda da ditadura e, por fim, sua participação nas políticas do governo Lula. Ouça.

Carlos Alberto Sardenberg analisa a relação do Brasil com a Venezuela, destacando a falta de respeito do presidente Nicolás Maduro pelo Brasil e pelo presidente Lula. Ele sugere que a diplomacia brasileira se torna, assim, um fracasso. Ouça.

Carlos Alberto Sardenberg analisa a volatilidade dos mercados globais, destacando uma recuperação expressiva nas bolsas asiáticas, após queda significativa. Ele explica que desaceleração da economia americana indica que o Banco Central dos EUA deve reduzir taxas de juros.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nessa quarta-feira (31) manter a taxa básica de juros da economia em 10,50% ao ano, enquanto o banco central dos Estados Unidos, Federal Reserve, manteve o índice entre 5,25% e 5,5%. 'A diferença é que, no caso do Banco Central americano, eles fizeram um comunicado mais otimista', afirma Carlos Alberto Sardenberg.

Carlos Alberto Sardenberg destrincha como devem ser os cortes de gastos do governo federal, que podem afetar, especialmente, as obras públicas. O comentarista destaca ainda como o governo tem gastado muito.

O Brasil deve fechar o ano de 2024 com uma taxa de investimento de 15,9% do PIB, que é a vigésima pior entre os países analisados. Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise e explica como o país chegou a este cenário. 'O nível de poupança no Brasil é muito baixo e isso reduz a capacidade de investimento', afirma. 'E, por outro lado, também tem problemas na importação de capital', completa. Ouça e entenda!

Carlos Alberto Sardenberg comenta o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento. Com despesas crescentes e dificuldades para compensar a desoneração da folha de pagamento, o governo elevou para R$ 28,8 bilhões a projeção de déficit primário em 2024. O relatório anterior, divulgado em maio, previa déficit de R$ 14,5 bilhões.

Carlos Alberto Sardenberg faz uma análise da situação do governo Lula em relação as contas públicas. Comentarista destaca que, na próxima segunda-feira (22), governo vai divulgar números sobre as contas do primeiro semestre e as perspectivas do Orçamento. ‘Em outras palavras, o governo vai ter que dizer aonde vai adiar e cortar gastos, qual o volume dos cortes e até quando eles serão aplicados’. Sardenberg ressalta que será preciso esperar para ver qual será a linha adotada pelo governo.

O Real mudou o cenário da inflação no Brasil logo nos primeiros meses de circulação. FHC foi eleito no primeiro turno, com cerca de 35 milhões de votos. Só que o jogo não tava ganho, e antes mesmo de ele tomar posse, uma enorme tempestade se aproximava: a crise do sistema bancário, que teve sua fragilidade exposta com a reforma monetária. Sobrou para o economista Gustavo Loyola, presidente do Banco Central, arrumar um jeito de enfrentá-la.