Endörfina Podcast Com Michel Bögli

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 854:17:56
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

O Endörfina podcast tem como objetivo registrar parte da história do triathlon brasileiro através de relatos dos seus próprios protagonistas. Também quero que seja um meio de promover a discussão sobre os rumos do esporte nacional, seu crescimento e evolução. Que o Endörfina seja um canal para reverberar a voz e opinião também de ciclistas, corredores e nadadores. Atletas e ex-atletas, profissionais e amadores, de pessoas que vivem o esporte, mas acima de tudo, gente interessante movida a endorfina.

Episódios

  • #376 Eliana Tamietti

    17/10/2024 Duração: 02h02min

    Minha convidada é um exemplo vivo de como o esporte pode ser transformador. Aos 4 anos de idade, ela ganhou sua primeira bicicleta, mas, após usá-la por pouco tempo, a deixou de lado. Nunca foi muito inclinada a praticar esportes, e mesmo quando tomava coragem para iniciar alguma atividade física, não conseguia manter o ritmo. Chegou a jogar tênis com sua filha, mas apenas para incentivá-la. Apesar de morar em Ouro Preto, foi no mergulho livre que encontrou uma paixão, dedicando-se a essa atividade por cerca de cinco anos, período em que se tornou dive master. Trabalhava como professora de informática até assumir a empresa do pai após seu falecimento. De uma hora para outra, precisou aprender a administrar uma pequena fábrica de embalagens de papel. Em 2019, com a saúde comprometida pelo sobrepeso, ela buscava uma atividade física que a ajudasse a retomar sua qualidade de vida. Foi então que um vídeo no Instagram chamou sua atenção: o ciclista e showman Thiago Brou Bruto ensinava sua esposa a andar de bicicle

  • #375 André Sanches

    10/10/2024 Duração: 02h12min

    Meu convidado começou a praticar boxe aos 11 anos de idade, uma modalidade que ele seguiu por mais de uma década e que ajudou a moldar seu caráter. Filho de um executivo e de uma engenheira química, ele se formou em Medicina Veterinária, mas acabou seguindo a carreira como corretor de seguros de vida. Ao mudar de casa, foi convidado por um amigo a conhecer um box de Crossfit, localizado ao lado de sua nova residência. Durante a primeira visita, surpreendeu a todos ao realizar de cara um “strict bar muscle up” — movimento que consiste em erguer o corpo acima de uma barra usando apenas a força dos braços e do core. A partir daí, mergulhou de cabeça no Crossfit, e com seu comprometimento e talento, logo foi convidado pelo dono do box a treinar com os coaches. Nos anos seguintes, competiu entre a elite do Crossfit, destacando-se por sua força, agilidade, potência, velocidade e, sobretudo, por sua resistência, que se tornou seu diferencial. Com tamanha dedicação, ele montou na garagem de casa seu próprio box de Cr

  • #373 Guilherme Manocchio

    03/10/2024 Duração: 02h20min

    Sua trajetória no esporte começou cedo. O caçula de quatro irmãos, jogou vôlei, futebol, tênis de mesa e frescobol. Muito competitivo, praticou atletismo na escola, que tinha uma boa equipe e professores empenhados. Fazia saltos a distância e a altura e marcou alguns recordes mirins em ambos. Também corria  provas de velocidade. Aos 12 anos de idade, inspirado por um dos irmãos que era triatleta, participou de sua primeira prova de triathlon. Rapidamente se apaixonou pela dinâmica da modalidade e pela forma como desafiava suas capacidades físicas e mentais. Até os 18 anos, estudou, treinou e competiu, sempre buscando evoluir no esporte. A dedicação e o foco começaram a dar resultados, e aos 18 anos, passou a competir como atleta profissional. Cursou dois anos de faculdade de Direito, mas descobriu que não era o caminho que queria seguir. Contrariando a vontade dos pais, decidiu abandonar o curso para se dedicar inteiramente ao esporte. Ao longo de sua carreira, conquistou diversas vitórias e posições de desta

  • #373 Kelly Pardini

    26/09/2024 Duração: 01h54min

    Ela é filha única e cresceu em Barbacena, Minas Gerais. Desde cedo, apaixonou-se pelos esportes. Na escola, destacou-se no futsal e no handebol, enquanto, em casa, seu pai a introduzia ao futebol e brincava de ping-pong sobre a mesa de jantar. No ensino médio, participou de campeonatos de futsal, sempre com o apoio entusiasmado de seu pai. Após ser aprovada em um concurso, ingressou na Escola de Especialistas da Aeronáutica, em Guaratinguetá. Durante o curso, começou a correr e desenvolveu uma paixão pela corrida. Após se formar, mudou-se para Belo Horizonte, onde trabalhou como controladora de tráfego aéreo. Durante esse período, frequentava a academia, conciliando o trabalho com os estudos na faculdade de Engenharia Civil. Foi através de colegas de trabalho que redescobriu as corridas de rua, participando de provas de 5km, da Volta Internacional da Pampulha e até de uma meia maratona. Formada e cheia de planos, sua vida tomou um rumo inesperado em março de 2020, quando começou a sentir dificuldades ao corre

  • #372 Rosa Teixeira

    19/09/2024 Duração: 02h18min

    Minha convidada começou a praticar natação aos 3 anos de idade. Por obrigação, nadou até os 7 anos. Nesse meio tempo também praticou tênis e balé. Nos finais de semana acompanhava seu pai no esqui aquático. Na início da adolescência largou os esquis e ingressou no jazz, depois entrou na moda da ginástica aeróbica e do step, frequentando as aulas diariamente. Na faculdade cursou Direito e no final do quarto ano, casou e foi morar em São Carlos, onde se formou. O casamento não foi pra frente e ela então retornou a Recife, sua cidade natal. Durante os anos seguintes trabalhou com advogada e frequentava uma academia. Chegou a dar aulas de spinning quando o professor faltava. Foi convidada a integrar uma equipe de corrida de aventura e lá reencontrou um amigo que eventualmente se tornaria seu marido até hoje. Profissionalmente estava descontente, então com 28 anos de idade decidiu largar o emprego em um grande escritório de advocacia para buscar a sua felicidade. Casou pela segunda vez, empreendeu e engravi

  • #371 Vanessa Silva de Oliveira

    12/09/2024 Duração: 01h52min

    Minha convidada brincou muito na rua durante a infância. Além das brincadeiras comuns, ela gostava de correr ao redor do quarteirão e pular corda até contar 2 mil. Na escola adorava as aulas de educação física. Aos 13 anos teve acesso à piscina de um clube da cidade e se recorda de ter nadado muitas vezes por horas, tanto que foi convidada a fazer parte da equipe de natação. Acompanhava sua mãe à academia e sonhava frequentar as aulas de ginástica. Quando fez 15 anos, ganhou de presente a matrícula na academia. No segundo ano do colegial, inspirada pela sua ídolo, Fernanda Keller, fugia de algumas aulas para ir ao clube treinar sozinha as modalidades do triathlon. Começou a trabalhar como professora de ginástica e ingressou na faculdade de educação física. Aprendeu todos os tipos de aula, da localizada ao step, da aeróbia até toda a diversidade da franquia Bodypump. Em 2006, Foi convidada por uns amigos a participar da histórica Ecomotion Pró, a maior corrida de aventura brasileira da época. Depois migrou par

  • #370 Maitê Vitória Coelho

    05/09/2024 Duração: 01h25min

    Filha de um pai que foi atleta, desde muito jovem ela foi incentivada a praticar esportes. Nadou e levou a sério o tênis, até que um problema no joelho a fez parar. Nesse período, seu pai voltou a correr e sugeriu que ela o acompanhasse de bicicleta. Foi quando seu olhar para o esporte começou a mudar. Em 2020 pai e filha passaram a pedalar juntos e ela participou da sua primeira competição, uma prova de mountain bike. Depois de algumas provas locais, entrou para a equipe da sua cidade, Rio do Sul, e começou a treinar ciclismo de pista para participar dos Jogos Escolares de Santa Catarina, onde venceu três provas. Em 2021 conquistou o título de Vice Campeã Brasileira na prova de velocidade na pista. Em 2022, foi convidada a integrar um projeto para representar o Brasil na próxima edição dos Jogos Olímpicos. Sagrou-se Campeã Brasileira na prova de resistência, na perseguição individual e foi Vice Campeã Brasileira no contra-relógio. O projeto não avançou, mas no brasileiro do ano passado, ela arrasou na pista,

  • #369 Dado Villa-Lobos

    29/08/2024 Duração: 01h49min

    Filho de um diplomata, em sua infância ele morou em diversos países. Nasceu em Bruxelas, deu seus primeiros passos na antiga Iugoslávia. Em Montevidéu aprendeu a andar de bicicleta. Aqui no Brasil jogou futebol. Em Paris, quando tinha 11 anos de idade descobriu que era diabético do tipo I. A prescrição médica foi praticar esportes pelo resto da vida. Representando sua escola, jogou rúgbi durante dois anos e vestindo a camisa 9 chegou a ser campeão do torneio de Paris. Ainda lá, comprou sua primeira bicicleta de corrida. De volta ao Brasil, continuou praticando esportes, jogando futebol e pedalando ao redor do Lago Paranoá, em Brasília. Ele, que teve contato com a música clássica desde muito jovem ouvindo seu pai tocar piano, aprendeu as flautas doce e transversal. Depois foi para o violão e finalmente a guitarra. Influenciado pelos amigos e a cena musical de Brasília, criou sua primeira banda, que durou apenas um show. No início de 1983, foi convidado a integrar a Legião Urbana. Conosco aqui o guitarrista, ca

  • #368 Ana Carolina Morelli

    22/08/2024 Duração: 02h31min

    Aos 6 anos de idade, minha convidada pediu à sua mãe que a levasse para praticar natação. Chegando na piscina, a professora pediu que ela nadasse e, mesmo sem nunca ter feito uma aula sequer, atravessou a piscina, para surpresa da própria mãe. Começou as aulas e um ano depois já treinava todos os dias para competir provas de velocidade. Depois passou a nadar provas de meio fundo e fundo, mas quando tinha 14 anos de idade, mudou de clube e foi aconselhada a voltar às provas curtas. Logo na primeira competição nadando os 50 metros nado livre, foi Campeã Paulista e terceira colocada no Campeonato Brasileiro. Seguiu assim, competindo provas de velocidade até os 19 anos de idade, em uma trajetória muito boa que lhe conferiu alguns títulos como o de Campeã Brasileira e Paulista por categoria. Na época em que cursou Administração de Empresas, reduziu seus treinos mas não a sua dedicação à natação e a paixão pela água. Passou a competir na categoria pré master e na master, sempre se destacando nas provas de 50, 100,

  • #367 Maya Biagioni

    15/08/2024 Duração: 01h42s

    Minha convidada nasceu em Niterói, filha de um historiador que se tornou fotógrafo e film maker, e uma designer. Sua primeira viagem de bicicleta aconteceu quando tinha apenas um ano e meio de idade. Seus pais a levaram por 50km de Catas Altas ao Santuário de Caraça, em Minas Gerais. A experiência deu super certo e eles planejaram então uma viagem de 800km pelo Uruguai. Desde então, ela e seus pais vem se aventurando por varias ciclo viagens para a Serra do Cipó e o sul da Bahia. As duas mais recentes ela participou pedalando a própria bicicleta. Por influência de um tio, ela pegou o gosto pela corrida e começou a pratica-la em trilhas em montanhas da bela região onde mora. Em uma das viagens para a Bahia, seu pai se recorda dela pedir para descer e ir correndo ao lado da bicicleta em vários trechos. Bastante ativa, ela gosta de esportes em geral. Joga vôlei e gosta de escalar. Quando a energia baixa um pouco, toca violão, teclado e assiste a desenhos animados. Conosco aqui a energética, carismática e privile

  • #366 Bruna Ianhez

    08/08/2024 Duração: 01h58min

    Quando criança, minha convidada teve o privilégio de contar com o incentivo dos pais para praticar muitos esportes. Ginástica artística, balé, basquete e handebol foram algumas as vivências que teve até a adolescência. Optou por cursar engenharia de produção para trabalhar na metalúrgica do pai, um ex-paraquedista do exército. Foi lá que teve sua primeira experiência profissional, antes de entrar para a Bosch, multinacional alemã de engenharia e tecnologia. Foram seis anos de muito aprendizado, até que em 2014, voltou a trabalhar com pai. Nessa época ela conheceu um box de crossfit que acabara de ser inaugurado em Paulínia, cidade onde mora. Se encantou com a novidade e aos poucos passou a incorporar um novo estilo de vida. Depois de uma puxada jornada de trabalho, treinava por horas e  sua evolução foi o estímulo para começar a participar de competições. A rotina regrada, dieta blindada, marmitas balanceadas, sono regulado e os ganhos pessoais obtidos nesse processo, ela passou a registrar em seu perfil no I

  • #365 Cleusa Uenaka

    01/08/2024 Duração: 01h50min

    Durante a pandemia, assistindo a uma live no Instagram, minha convidada de hoje foi desafiada a correr um quilômetro por 30 dias seguidos. Logo no primeiro dia, uma mensagem veio em forma de queda. De mãos e joelhos ralados, levantou-se e seguiu no seu propósito. Após as quatro semanas, ao invés de parar, topou dobrar a meta e seguiu correndo, agora 2km diários. Quando completou 720 dias seguidos de corrida, dobrou novamente a distância e até completar 999 dias. Na comemoração do milésimo, descobriu que era capaz de correr 5km e desde então, tem corrido essa distância diariamente, sem interrupções. De origem humilde, ela nasceu no interior São Paulo mas foi criada na roça, no Estado do Paraná. Jogou vôlei e praticou atletismo na escola até os 16 anos de idade, quando já morava em São Paulo. Começou a trabalhar como vendedora e casou-se aos 20 anos de idade. Juntamente com o marido, batalhou bastante para criar sua família e ajudar seus pais. Chegou a prosperar financeiramente por um período, mas em 1995, perd

  • #364 Bruno Prada

    25/07/2024 Duração: 02h46min

    Meu convidado veio ao mundo prematuramente em São Paulo, há 52 anos, e teve uma primeira infância marcada pela saúde frágil. Incentivado pelo pai, quando tinha 6 anos de idade aprendeu a esquiar na água. Aos 8 anos, depois de participar de um curso de vela, ganhou um barco Optimist. A saúde foi melhorando ao mesmo tempo em que demonstrava rapidamente uma aptidão natural para o esporte. Em 1985 conquistou o seu primeiro campeonato Sul-Americano. Competiu em várias categorias ao longo dos anos, mas se destacou particularmente na classe Star, uma das mais tradicionais e competitivas da vela. Escolheu cursar Administração de Empresas e mesmo com uma promissora carreira esportiva pela frente, em paralelo à faculdade e à vela foi intimado pelo pai a trabalhar. Foi uma fase difícil mas de muito crescimento pessoal. O sonho de uma participação olímpica o acompanhou durante muitos anos e após bater na trave nas seletivas olímpicas de 1992, 1996, 2000 e 2004, surgiu um convite que mudaria sua vida para sempre. O amigo

  • #363 Nini Oliveira

    18/07/2024 Duração: 02h27min

    Minha convidada jogou voleibol durante a infância e adolescência. Formou-se em educação física e aos 22 anos, incentivada pela sua mãe, passou a correr para acompanha-la. Corria por prazer e trabalhava como personal trainer. Alguns anos depois, após um sonho com a sua mãe, que havia falecido, decidiu inscrever-se nos 75km da ultra maratona Bertioga Maresias. Mesmo sem nunca ter corrido mais que uma meia maratona, ela concluiu o desafio. A emoção e os sentimentos na linha de chegada foram inigualáveis e naquele momento ela teve a certeza que a corrida seria o seu caminho. Migrou para as corridas de montanha e sua paixão e certeza só aumentaram. Em 2017, com o apoio do pai, decidiu que se tornaria corredora profissional e foi morar em Florianópolis. Passou a dedicar-se exclusivamente aos treinos e competições, buscando a excelência através de experiências em provas nacionais e internacionais. Ela já participou de mais de 30 ultra maratonas, foi a primeira brasileira em quatro das 5 participações que teve até ho

  • #362 Manoel Morgado

    11/07/2024 Duração: 02h17min

    Meu convidado tem uma história bastante peculiar. Apesar de ter nascido e vivido no Brasil até os 33 anos, faz três décadas e meia que não possui residência fixa. Vive literalmente rodando o mundo atrás de experiências e sonhos, que o proporcionaram uma vida pouco ortodoxa para os padrões que conhecemos. Nascido no interior do Rio Grande do Sul, com 1 ano de idade mudou-se para Porto Alegre e com 11 veio morar em São Paulo. Durante alguns anos praticou natação e atletismo. Depois de formar-se em pediatria, decidiu mochilar por dois anos pela Europa e Ásia, atrás das sensações que havia vivido alguns anos antes, durante uma viagem que fez à Bolívia e ao Peru, quando pisou em uma montanha nevada pela primeira vez. De volta ao Brasil, começou a trabalhar e ao longo de cinco anos, percebeu que a vida que levava não fazia sentido. Em 1989, então com 33 anos, largou a profissão, namorada, familiares, amigos e partiu, sem passagem de volta, rumo ao desconhecido. Seu primeiro destino, Katmandu. Nunca antes ou depois

  • #361 Giovanna Martins

    05/07/2024 Duração: 01h47min

    Foi em uma brincadeira de criança que a minha convidada começou a correr. Em 1987 ela e sua irmã foram até a USP com seus pais, que participariam de uma prova de 10km. Quando viram todas aqueles corredores, tiveram a idéia de apostar uma corrida e foi o que fizeram. No meio da prova, encontraram a sua mãe e quando avistaram a linha de chegada, aceleraram deixando-a para trás. Vendo o talento das meninas, desse dia em diante seu pai passou a treina-las. Nessa época, minha convidada usava botas ortopédicas e foi através da corrida que viu a oportunidade de troca-las pelo tênis. Ela nunca mais deixou de correr, apesar de também ter praticado basquete e passado em uma peneira no São Paulo Futebol Clube. Participou de diversas corridas de rua até iniciar no atletismo de pista, aos 15 anos de idade. Passou por praticamente todas as modalidades, dos 100m aos 10.000m, incluindo as provas com barreiras e os 3.000m com obstáculos, salto em distância e lançamento de dardo. Foi medalhista em todas as categorias nos Campe

  • #360 Wilson Caldeira

    27/06/2024 Duração: 01h51min

    Meu convidado começou a jogar tênis aos 4 anos de idade, por influência do pai, na Sociedade Harmonia de Tênis, um tradicional clube paulistano. Aos 12 anos decidiu ingressar no polo aquático, atraído pela imagem e fama de bad boy dos jogadores. Durante dois anos ele ainda manteve o tênis, até se dedicar exclusivamente ao polo aquático. Sob o comando do lendário técnico Alexandre “Alemão” Pflug ele se tornou um talentoso jogador. Foi hexa Campeão Brasileiro e Sul-Americano. Também praticou jiu-jitsu por alguns anos. Formou em economia, trabalhou no ramo da incorporação imobiliária e manteve-se jogando polo até os 27 anos de idade, quando decidiu retornar ao tênis. Quando seu primeiro filho, Pedro, tinha um ano de idade, foi diagnosticado com a doença de Parkinson. Isso foi 20 anos atrás, e os prognósticos do médicos não foram muito otimistas. Sentenciaram que se ele continuasse a praticar esportes, sua doença se agravaria. Foi justamente através do esporte que ele ganhou confiança não apenas para expor a sua

  • #359 Nina Carvalho

    20/06/2024 Duração: 01h28min

    Minha convidada não tem nenhuma lembrança de sua vida em que a bicicleta não estivesse presente. Seus pais, donos de uma loja de bicicletas em Belo Horizonte, inúmeras vezes montaram o cercadinho para que ela ficasse por perto enquanto trabalhavam. O som das catracas e o cheiro de borracha dos pneus se tornaram parte da sua vida desde os primeiros anos. Como era de se esperar, aprender a pedalar foi natural, mas ela passou anos evitando a bicicleta e dedicando-se ao balé, a natação, a ginástica olímpica e ao vôlei. Ao mudar de escola, passou a estudar em período integral e largou os esportes. Veio a pandemia e estimulada pela sua mãe, saia para pedalar pelo bairro com as amigas. Pouco tempo depois começou a ir para as trilhas com os pais. Ela tinha 14 anos quando  resolveu dar uma chance ao mountain bike. Começou a competir e desde então vem se tornando cada vez mais apaixonada pela modalidade. As montanhas ao seu redor são ao mesmo tempo um incentivo e as pistas para afiar suas habilidades. Recentemente traç

  • #358 Ricardo Capriotti

    13/06/2024 Duração: 02h07min

    Em sua juventude, me convidado praticou beisebol, basquete e voleibol. Natural de Osasco, município vizinho a cidade de São Paulo, ao visitar uma rádio local quando tinha 16 anos de idade, encantou-se com o ambiente e sonhou em falar ao microfone. Nessa rádio ele conseguiu um emprego de assistente de produção. No segundo grau, optou na época pelo curso técnico de patologia clínica e trabalhou no Bradesco. Prestou vestibular de medicina, mas acabou passando em comunicação, sua segunda opção, e há quase 41 anos ele vem se dedicando ao ofício. Depois, em uma em uma rádio de Sorocaba, como repórter de campo começou a cobrir o time de futebol da cidade e foi aí que passou a ter contato com o jornalismo esportivo. Em paralelo, para reforçar o orçamento, apresentava de um programa popular, era locutor da rádio Antena 1 e também atuava como disc jóquei, e acabou passando muitos anos da sua carreira cobrindo futebol, incluindo oito Copas do Mundo e três Olimpíadas. É sobrevivente de um trágico acidente de avião, que p

  • #357 Marlei Willers

    06/06/2024 Duração: 02h41min

    Minha convidada começou a correr aos 39 anos de idade e quando estava com 45, venceu a Maratona de Porto Alegre. Garotinha inquieta, briguenta e competitiva, na infância ela se destacava nos esportes escolares, entre eles a corrida. Aos 15 anos de idade decidiu deixar a roça em Pérola d’Oeste, sua cidade natal. Combinou com os pais que iria estudar e trabalhar na fábrica de calçados de uma tia na cidade de Morro Reuter, próxima à Porto Alegre. O tempo passou, ela mudou de emprego e manteve-se ativa. Durante mais de uma década jogou futebol de salão, praticou vôlei, caminhada e frequentou academia. Com muito trabalho, conquistou sua independência financeira, mas com a proximidade dos 40 anos, se viu um pouco deslocada e insegura entre suas amigas, que estavam se casando ou cuidando de seus filhos. Lendo o jornal ela se deparou com uma reportagem que falava sobre viajar e participar de corridas pelo Brasil e ao redor do mundo. Viu então a oportunidade de aliar sua vontade em movimentar-se e viajar acompanhada d

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