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Sinopse
"Quando me dizem sobre vícios, penso e me dou um tiro. Todo o mundo é viciado na vida, com ela também as dores. A vida as carrega pra todo lado e não me digam – NÃO! Somos viciados.
O pensar e o resistir, disto somos, dependentes, – que pena! É com ela que transcrevo Delírios, sínteses disso – espírito santo meu nobre amigo – eu, sempre me perguntei – Coisas que só Cristo,
talvez em insônia, explicaria. Chegou o meu dia, tudo que cultuo são amores que se foram e do futuro Eu amo, eu pra sempre amarei e isso independe do resto, ou seja dos dogmas cegos ou exorcismos de quem acreditou de fato. Eu permaneço aqui e me alimento desta terapia, mas não fui ainda digerido, eu sonho em ser adubo pra rosas, mas não me peça pra ser isso EU SOU PORQUE QUERO. E não seria – poder eu tinha – pra me satisfazer. AH! Ilusões e vaidades minhas! Querer ser pra sempre o que já SOU: O QUE PARA SEMPRE PERMANECE. Não sou ordinário – acredite – prefiro que ria! Eu estou aqui! Me queime na fogueira ou me ame pois de qualquer modo estarei aqui juntando os cacos de vida e montando a dúvida QUE PARA SEMPRE PERMANECE."
