Não Aguento Mais!: Uma Análise Realista Das Crises Das Relações A Dois

  • Autor: Elisabetta Baldo
  • Editora: Paulinas
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Sinopse

O casamento, formal ou informal, é uma forma comprometida e responsável, gratificante e produtiva de viver e crescer a dois, sabendo que assim somos mais fortes. Mas diante de tantas crises e da desilusão que parecem atingir tantos casais, ficam no ar as perguntas: O que aconteceu? Onde e quem cometeu o erro que destruiu os sonhos de um amor eterno, de uma relação perfeita? A autora, psicoterapeuta especializada em terapia e mediação familiar, usa a metáfora de uma torta de aparência deliciosa, exposta na vitrina de uma doceria, como a imagem do relacionamento ideal. No início, ficamos encantados com seu aspecto. Aos poucos, porém, percebemos que a torta não é tão gostosa quanto havíamos imaginado, mas nos forçamos a comê-la até o final, e ainda ficamos bravos se alguém come um pedaço sem nos avisar. Nas relações a dois, muitas vezes acontece o mesmo: todo relacionamento amoroso começa com a ilusão de termos encontrado a metade que faltava para nos completar. Tudo parece lindo e paradisíaco, mas, aos poucos, percebemos o outro pelo que ele realmente é. Em geral, não prestamos atenção aos sinais e levamos adiante uma relação por preguiça, hábito ou medo, o que nos conduz a uma profunda solidão vivida a dois. A insatisfação cresce e fica difícil engolir tantas emoções negativas. Podemos escolher, então, entre ficar remoendo as decepções e os fracassos, ou tentar descobrir onde realmente está o problema. Pode ser um momento de profunda desilusão ou de verdadeiro amadurecimento. Elisabetta Baldo propõe, com realismo, alguns passos para superar as crises conjugais. Segundo ela, é necessário, antes de mais nada, alimentar-se de auto-estima, limpar a mente dos pensamentos irracionais que distorcem a realidade e, principalmente, respeitar a si e ao companheiro. Com um estilo agradável e bem-humorado, a obra nos leva a entender que, numa relação equilibrada, os papéis são flexíveis e a segurança nasce da aceitação da ambivalência.