Sinopse
Em uma introspecção pela própria vivência do luto, Tempo de Corredor nos revela a sensibilidade, o amargo e a profunda emoção contida no rompimento dos laços que criamos durante a vida. Uma experiência universal e, ao mesmo tempo, única e completamente pessoal que é exprimida, convertida e exposta em letras, palavras e versos. O autor nos leva por uma viagem no âmago desse ensaio da maneira mais poética que o tema se permite traduzir em palavras, copiosamente pelas fendas daquilo que as palavras jamais serão capazes de exprimir.
O silêncio poético que brota das tintas do poeta transcende o solo petrificado das palavras e se faz sondar assim, em sua produção de sentidos. Como no silêncio de Neruda, aqui durante a travessia do próprio corre-dor, o poeta necessita do silêncio e também pede licença para, desta vez, renascer.