Sinopse
O pensamento científico-cultural do Ocidente, herança predominantemente greco-romana, sempre caracterizou-se por divisões: foi Aristóteles o primeiro a separar a mente do corpo. Essa separação determinou a linha de pensamento deste lado do mundo, culminando em inúmeras especializações em todas as áreas da ciência, em particular, na medicina. Embora não haja dúvida quanto aos progressos científicos alcançados em conseqüência desta tendência, deixou-se, por outro lado, de examinar aspectos importantíssimos do ser humano, pois, quando se olha para algo demasiadamente de perto, perde-se a visão, por vezes reveladora, do conjunto. Nas últimas décadas, no entanto, pôde-se observar relevantes mudanças nesta tendência, que apontam na direção da reunião das partes separadas, notadamente em relação à Neurociência e à Física Quântica. Ao contrário do que ocorre no Ocidente greco-romano, no Oriente sempre se primou pela visão holística do homem e da natureza. Fiel às bases filosóficas do hinduísmo, do budismo, do confucionismo e do taoísmo, o pensamento oriental encontrou uma maneira de ver e tratar o ser humano bem diversa da ocidental. Fazem jus a essa tradição a medicina ayurvédica india...