Sinopse
Desde o século 16, o homem percebeu que o Estado precisa manter uma rede permanente de inteligência para preservar sua soberania. Assim, a ação de espiões, agentes secretos e fontes é essencial para a manutenção do poder. O primeiro a entender isso e colocar a ideia em prática foi sir Francis Walsingham, secretário de estado da Rainha Elizabeth, em 1573.
De lá para cá, embora a atividade de espionagem exista desde tempos imemoriais, os países passaram a investir cada vez mais nos serviços de inteligência, especialmente em épocas conturbadas, como foram, mais recentemente, a Primeira e a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Nações como EUA, Inglaterra, Alemanha, Rússia e Israel se destacam neste cenário, pois têm as mais famosas e mais influentes agências de inteligência do planeta. Mas eles não estão sozinhos. Boa parte dos países, atualmente, mantém serviços secretos, com variados graus de importância e profissionalização.
O Brasil é um deles. Por aqui, este tipo de organização nasceu no governo de Washington Luís, em 1927, e passou uma série de mudanças até se transformar na Abin (Agência Brasileira de Inteligência), oficializada pelo então presidente da República, Fernando...