Sinopse
O estouro da “bolha” imobiliária americana, que afetou de maneira dramática toda a economia mundial nos últimos meses, acabou antecipando algo que, mais cedo ou mais tarde, certamente ocorreria, ou seja: a quebra da poderosa General Motors, empresa que até o começo de 2008 – justamente o ano em que comemorou seu centésimo aniversário – era o maior conglomerado fabricante de veículos automotores do mundo.
A GM só sobrevive ainda devido ao empenho do governo americano, tanto na gestão Bush, como na atual de Barak Obama, porque nenhum deles quis arcar com o custo político que provocaria a falência daquela que é um dos símbolos do processo de industrialização e que transformou os Estados Unidos na maior potência mundial no século passado. Assim, com o dinheiro dos contribuintes, a GM vai se equilibrando na “corda bamba”.
Os analistas de mercado procuram explicar a difícil situação empresa baseando-se em fatos pontuais, como o corte drástico no crédito – o que acabou derrubando dramaticamente as vendas –, e nos elevados custos das pensões para os milhares de aposentados da corporação. Mas, para quem acompanha a trajetória da empresa, “a crise da GM” estava anunciada há muitos anos. T...