Sinopse
Nessas dispensações não há mudanças nos meios de salvação nem nos conceitos e leis morais de Deus. A igreja no período apostólico não tinha uma teologia bem definida sobre vários assuntos, inclusive sobre a ideia das dispensações, pois estas só foram organizadas e elaboradas a partir do século XIX. O primeiro teólogo que explanou a doutrina dispensacionalista foi John Nelson Darby (1800 a 1882), ele era da denominação Anglicana, mas depois uniu-se ao grupo dos “IRMÃOS” na qual desenvolveu todos os seus ensinos. “Os irmãos” era um grupo ortodoxo em vários pontos, inclusive na doutrina do PARTIR DO PÃO NO PRIMEIRO DIA DA SEMANA (DOMINGO). Entretanto o maior divulgador deste ensino foi Scofield (1843 e 1921), que através de sua Bíblia com anotações a ensinou ao mundo inteiro, e mesmo um século depois a Bíblia Anotada por Scofield é amplamente consultada. Em geral, todos os cristãos fundamentalistas adotaram o dispensacionalismo. Um dos princípios básicos deste ensino é que as Escrituras Sagradas devem ser interpretadas literalmente. Um exemplo disto é na questão sobre Israel. No sistema dispensacionalista de interpretação o termo “ISRAEL” deve sempre ser entendido como a nação de Israel, a etnia judaica. Nunca se refere a um “ISRAEL ESPIRITUAL”. A distinção das duas palavras “IGREJA” e “ISRAEL” mostra claramente que no Novo Testamento o Israel nacional continua com suas promessas e a igreja com as suas promessas, um não se funde ao outro. No dispensacionalismo a igreja é vista como um parêntese entre a sexagésima-nona e a septuagésima semana de Daniel.