Moeda É Política. Por Que Constitui Uma Questão De Estado?

  • Autor: Rabah Benakouche
  • Editora: Editora Appris
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Sinopse

Neste livro, estuda-se a moeda a partir do Federal Reserve (Banco Central Americano), Banco dos Bancos Centrais do Mundo, Banco de Poder Mundial – quer dizer: Maior Player Político Mundial; do Banco Central Europeu (BCE), com sua atuação política na Grécia –; do Banco Central francês, com seu resíduo prevalecente neocolonialismo monetário na África (zona Franco CFA); e das ações monetárias e financeiras ocidentais contra a Rússia.
Ou seja, procura-se responder às questões tais como as dos níveis:
- Micro: De onde vem o dinheiro? Como é criado? Quem o cria? Atende interesse público ou serve interesses privados? Por que se privilegia a finança?
- Macro: como e por que há países que têm moeda (conversível – o dólar) e outros não (grande parte da humanidade). Moeda hegemônica é assentada em poder econômico, militar (sobretudo)... e, lá no final, o soft power. É Econômica e Política. Economicamente, é instrumento de extração e de apropriação de riquezas de outras nações; e, politicamente, é um instrumento político, uma arma geopolítica. Com a hegemonia do dólar, a ordem Internacional depende mais do que ordenem o Tesouro e o Federal Reserve dos EUA do que o que digam a ONU ou o Conselho de Segurança. A Pax monetária mundial é americana, contestada, mas está longe de poder ser substituída tão cedo, nem sequer pela China!
Nesses termos, moeda é econômica, política, social, simbólica, em suma, bem do Estado, instrumento de "governamentalidade" (Foucault, 1980). Sintetizando: A Moeda é Política. Por que será que a Moeda É uma Questão de Estado?