Sinopse
Outro dia, meu filho e três amigos de classe se reuniram para concluir um trabalho sobre a cidade de São Paulo. Para minha surpresa, todos estavam superenvolvidos e contentes com a atividade. Ao observá-los, fiquei me questionado como quatro garotos de nove anos, em pleno sábado, podiam estar felizes em recortar e colar figuras, pesquisar dados e escrever cada item – a pesquisa era bem grande! – com tanto entusiasmo? A resposta estava no fato de que estas crianças têm a sorte de poder contar com educadores que fazem de cada aula um momento repleto de descobertas. Assim, a tarefa, na verdade, não é encarada como algo penoso, sacrificante. Imediatamente, me lembrei de muitos professores, dos amigos do colégio, do desespero quando não conseguia entender as fórmulas de física, química... e das aulas que adorava assistir. Ah, como era delicioso fazer as experiências de biologia no laboratório, como foi divertido o passeio até a nascente do Rio Tietê, como era gostoso o campeonato de tabuada – opa, tabuada? Mas como eu podia gostar? Foi quando recordei que aprendíamos matemática em aulas divertidas, embasadas em vários jogos. Como você pode perceber, caro leitor, independente da época...