Sinopse
Somos, por natureza, seres sociáveis. Mais do que um conceito abstrato, a idéia de socialização está presente desde a infância, quando, por exemplo, elegemos o nosso grupo preferido de coleguinhas com os quais inventamos mil brincadeiras. Ao longo da vida, as pessoas e as idéias evoluem, mas o propósito de ser aceito e de “fazer parte de algo” se perpetua. Prova disso é que, na adolescência, formamos as famosas “turmas”, que passam horas falando de assuntos em comum. Me arrisco a dizer que ambas as situações ocorrem porque é constante a busca por quem nos ofereça um “ombro amigo” e que nos aceite, como disse o escritor francês Victor Hugo, “apesar de ser como somos”. Se para alguém que é socialmente considerado “perfeito” essa integração, às vezes, se torna difícil, você já pensou como esse processo pode ser complicado para aqueles que apresentam alguma deficiência, seja ela física ou psicológica? Por vários anos, muitos deles foram mantidos à margem da sociedade, não podendo escolher os locais que iriam freqüentar – já que nem todos os espaços contavam com uma estrutura eficiente para atendê-los – e, até mesmo, se restringindo às escolas chamadas “especiais”. No entanto, há alg...