Sinopse
Este livro aborda vários assuntos ao longo de seus 23 (vinte e três) capítulos, a começar pelas crenças pagãs judaístas, nascidas no meio rural e imaginadas para explicar as mudanças na natureza e suas relações com a vida do homem na comunidade religiosa, aquilo que permitiu ao povo judeu consumir o mito inocentemente na sua fé triunfante. Além do que, o fator-chave foi o fato de que o povo judeu não via na natureza do mito um sistema semiológico, mas, sim, um sistema indutivo, a saber: existe apenas uma equivalência. O povo vê uma espécie de processo causal revelado por uma fértil imaginação pagã: o significante e o significado mantêm-se para ser base da fé, tão somente, relações sobrenaturais. Pode exprimir-se essa confusão de outro modo: todas as alianças do ateísmo têm um sistema de fé triunfal extraído da matriz mundana. Então, o judaísmo pautou o mito, lendo-o com fértil imaginação indutiva, sem a dedução dialética da razão matemática metodológica, que libertou o homem do poder do mito, fazendo deles senhores. Não é apenas do povo, a história condiciona o mito no judaísmo em dois pontos, a saber: na sua formação secular, que é apenas relativamente motivada como liturgia cr...