Sinopse
ATÉ QUE PONTO A BUSCA ETERNA PELA JUVENTUDE E PELA BELEZA PODE LEVAR O SER HUMANO?
Dorian Gray é um jovem da alta sociedade conhecido por sua beleza excepcional. Ao ser retratado em uma pintura de Basil Hallward, ele conhece Lord Henry Wotton e se encanta com a visão de mundo hedonista do aristocrata. A partir de tal influência, e contra todos os conselhos de Basil, o rapaz torna-se obcecado pela própria imagem e juventude, sendo capaz de vender até mesmo a própria alma para permanecer eternamente belo.
A dualidade moral é um dos pilares do romance, representada principalmente pela relação de Dorian com Lord Henry, figura sedutora e maquiavélica, cheia de frases de efeito; e com Basil, imagem de sensatez e cautela. Repleto de simbolismo e referências, como Fausto e Narciso, a obra é densa e apinhada de críticas à sociedade como um todo.
O retrato de Dorian Gray foi publicado pela primeira vez como periódico na revista Lippincott’s Monthly Magazine. Na época, o texto causou escândalo por ser uma composição crítica e inquisitiva, trazendo questionamentos sobre moral, dualidade e hedonismo.