Sinopse
William James, um dos fundadores da psicologia moderna, foi um daqueles raros homens que soube transitar com igual destreza entre a Academia e o Templo, entre a racionalidade e a espiritualidade, entre o empirismo e a subjetividade. James estava, de fato, em casa no universo. Mas o seu universo não se resumia ao que residia lá fora. Ele sabia, pois também contemplou tal caminho, que haviam espaços infinitos, ou quase infinitos, também dentro de nós.
Em A Vontade de Crer, uma transcrição de uma de seus conferências dirigida aos grêmios filosóficos de duas universidades americanas (Yale e Brown), James foca exclusivamente na defesa da importância da fé religiosa, e da crença em geral, como ferramentas vitais da mente para galgar grandes conquistas. De certa forma, se nunca ninguém houvesse acreditado em nada sem antes obter comprovação empírica, e se diante de grandes desafios todos os homens e mulheres se resignassem ante as perspectivas de fracasso, talvez nem houvesse uma civilização de pé.
É óbvio que a capacidade de crer, e mais profundamente, a vontade de crer, desempenham papéis vitais em nossas vidas, ainda que muitos não queiram admitir. Nem sempre, é claro, todas as crenças serão racionais. E quase sempre, igualmente, encontraremos aqueles que exploram as crenças alheias. Mas nada disto impede que existam seres que conseguem se observar, se compreender, e viajar dentro de si, e encontrar tesouros e mistérios grandiosos, imateriais, e além de qualquer descrição que possa ser dada somente por palavras.
O editor.
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[número de páginas]
Equivalente a aproximadamente 42 págs. de um livro impresso (tamanho A5).
[sumário, com índice ativo]
- Prefácio
- Introdução do autor
- Parte 1
- Parte 2
- Parte 3
- Parte 4
- Parte 5
- Parte 6
- Parte 7
- Parte 8
- Parte 9
- Parte 10
- Notas
- Epílogo: Em casa no universo
[ uma edição Textos para Reflexão distribuída em parceria com a Bibliomundi - saiba mais em raph.com.br/tpr ]