Sinopse
Por uma Educação Ambiental que dança é um livro-convite, destinado a qualquer pessoa que tenha desejo em se tornar um educador ambiental dançarino. Por meio de sua linguagem acessível, o texto busca dialogar com poesia sobre alguns fazeres possíveis entre educação ambiental e dança. Não é um livro sobre aprender a dançar. Acredite, você já sabe. É o compilado de um sem fim de experiências, entre alunado e docência, que construíram (e constroem cotidianamente) uma educação ambiental que gosto de chamar de minha. Juntos espero que possamos descobrir qual a forma da educação ambiental que pretendes chamar de tua. Na trama de suas páginas, o livro apresenta de forma simples uma série de proposições para vislumbrar uma educação ambiental em movimento. Constituída por um compilado de vinte cartas afetivas, a obra costura conceitos-chave para compreender a educação ambiental e alguns dos diferentes discursos que a edificam como campo múltiplo do conhecimento. Sem se abster de temas difíceis, discute os efeitos do capitalismo enquanto sistema que estrutura e espelha a vida humana, seus impactos no entendimento sobre natureza, singularidade e subjetividade, convidando o leitor a refletir sobre essas temáticas a partir de sua realidade e experiência. Para além da leitura estática, o texto apresenta diferentes convites, por meio de histórias, imagens e proposições de dança, por meio das quais a personagem-leitor é instigada a bailar ideias, pontos de vista e dinâmicas corporais de entendimento, no (re)conhecimento de um corpo casa. Oikós. Unidade. Eu Corpo. Considerando a ideia de experiência como conceito polissêmico, propõe uma leitura dançarina, que busca compreender a experiência enquanto acúmulo, enquanto experimento e enquanto arrebatamento, em busca da sensação de pertencimento e unidade. Uma obra para reconhecer raízes, encarar o agora, em busca de um vir a ser. Futuro. Que possa ainda ser gentil e envolver mais e mais pessoas. Um convite-ação para que nos reunamos em uma leitura torta, considerando que há pouca poesia na retidão. Que as linhas que colorem o papel e os saberes nele plantados possam te dar pistas sobre (entre) tudo aquilo que pode nos unir e transformar.