Desobediências da crítica nas encruzilhadas literárias

  • Autor: Paulo Petronilio Petrot &Pedro Mandagará (orgs.)
  • Editora: Edições Verona
Experimente 7 dias Grátis Promoção válida para novos usuários. Após 7 dias, será cobrado valor integral. Cancele quando quiser.

Sinopse

Este livro é um convite à desobediência. Ele surge das encruzilhadas do pensamento e da vida. Parece até redundância falar em desobediência e encruzilhada, pois pensar na e a partir da encruzilhada já é em si um ato de rebeldia, de desobediência. Portanto, esse é um ato revolucionário e de [r]existência. Sim, ser rebelde e desobedecer são atos revolucionários, isto é, potencialmente e perigosamente subversivos. Exu é, sem dúvida, o mais desobediente, pois nos faz desobedecer ao centro, ao logos, à razão ocidentocêntrica e dialética da vida. Ele, com seu jeito astuto e desaforado, nômade e rebelde, nos faz inventar o novo a partir de um ato político de devoração antropofágica. É sob o signo da errância que o evocamos com suas encruzilhadas para ser o fio condutor dessas escritas. Exu é revolucionário e, poderia dizer, é um signo potente, pois através dele podemos dar uma rasteira ao projeto colonial racista moderno e desumanizador. A encruzilhada se transformou numa linha de força do povo preto e em uma máquina de guerra contra todo tipo de opressão. A encruzilhada reconhece que na margem tem potência, pois para afirmá-la é necessário não somente propor uma desobediência epistémi...