República De Ideias

  • Autor: Vários
  • Narrador: Vários
  • Editora: Podcast
  • Duração: 141:37:11
  • Mais informações

Informações:

Sinopse

Este é o podcast República de Ideias do Ateliê de Humanidades!

Episódios

  • #139 República de Ideias - O que é a universidade brasileira hoje? #38

    14/10/2024 Duração: 01h20min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre a universidade brasileira. Universidades têm uma longa história, com raízes nos espaços de ensino no medievo europeu e no Oriente Médio que incluíam matemática, lógica, retórica e teologia, dentre outras disciplinas. Com o passar dos séculos, a separação entre Igreja e Estado e um longo processo de secularização fizeram nascer espaços de conhecimentos “universais”, onde vários saberes se articulavam sem a separação disciplinar conhecida por nós hoje. O objetivo, intuído pela palavra latina “universitas”, era justamente o intercâmbio de vários saberes. Com o tempo, a universidade acumulou diversas outras funções e tomou outros modelos. As universidades passaram a simbolizar a demarcação de funções de docência, pesquisa e ensino em novas formas de divisão do trabalho em sociedade. A princípio, seu acesso era de fato restrito a pequenos grupos, pri

  • #138 Conversas de Ateliê - E a qualidade do debate político brasileiro? #37

    30/09/2024 Duração: 52min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre a qualidade do debate político brasileiro. No dia 15 de setembro, durante um debate com os candidatos à prefeitura de São Paulo na TV Cultura, o candidato do PSDB José Luiz Datena agrediu o candidato Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada. Marçal foi levado ao Hospital Sírio-Libanês e sofreu uma fratura na costela, segundo sua equipe. O evento ocorreu após Marçal perguntar à Datena quando ele “pararia com a palhaçada” e desistiria da candidatura. Antes, o coach havia mencionado a denúncia de assédio sexual contra o apresentador. Datena retrucou chamando Marçal de “bandidinho”. Marçal responde perguntando novamente quando Datena ia desistir e o chama de “arregão”, além de dizer “Você não é homem.” Na sequência, Datena ataca Marçal com uma cadeira. No dia 23, em um debate organizado pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo na Faculdade de Direi

  • #137 Semeando futuros. Uma vizinhança convivial, sustentável e solidária #004

    19/09/2024 Duração: 59min

    O quarto episódio do programa “Semeando futuros” é dedicado ao tema “Uma vizinhança convivial, sustentável e solidária: o caso Amigos da Praça Radial Sul”. Bia Martins conversa com Silvana Godoi Câmara, que é conciliadora e mediadora, amante da arte e da cidadania. Precursora do movimento dos Amigos da Praça Radial Sul e Maciço da Preguiça. Mais informações: ateliedehumanidades.com/semeando-futuros

  • #136 Conversas de Ateliê - Há limites para a liberdade de expressão? #36

    16/09/2024 Duração: 01h21min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre os limites da liberdade de expressão. A liberdade de expressão é um bem público. Com isso, se diz muito e muito pouco. Não é difícil encontrar defensores desse bem em diversas posições no espectro político. Todavia, há uma distância entre a profissão explícita de adesão à tal liberdade e sua prática, ou as formas que essa adesão assume. A genealogia da liberdade de expressão nos leva às suas raízes liberais em John Locke e John Stuart Mill, por exemplo, que argumentaram a favor, respectivamente, do valor da “tolerância” e de um “mercado de ideias”. Primeiro vinculada à liberdade de profissão de fé nos países europeus onde o problema era menos o pluralismo democrático e mais a proteção do indivíduo em relação aos poderes absolutos do monarca, do Estado ou de qualquer autoridade suprapessoal, a liberdade de expressão transformou-se posteriormente

  • #135 “O avesso de Marx: conversas filosóficas para uma filosofia com futuro”

    15/09/2024 Duração: 01h49min

    Conversa de lançamento do livro “O avesso de Marx: conversas filosóficas para uma filosofia com futuro”, de José Crisóstomo de Souza. Participam da conversa, junto com o autor, Pedro Lino de Carvalho Jr., Rodrigo Ornellas e André Magnelli. Conheça o livro e o adquira: https://ateliedehumanidades.com/atelie-de-humanidades-editorial/ Frete grátis para compras a partir de 200,00

  • #134 Semeando futuros. Agroecologia e restauração ambiental #003

    04/09/2024 Duração: 01h01min

    O terceiro episódio do programa “Semeando futuros” é dedicado ao tema “Agroecologia e restauração ambiental”. Bia Martins conversa com Taina Mei, que é historiadora, produtora cultural e cientista ambiental. É colaboradora do Projeto de Extensão Raízes e Frutos: Uma vivência nas Comunidades Caiçaras da Península da Juatinga (IGEO/UFRJ) e faz parte do Grupo de Trabalho de Autogestão da Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil. Tendo por eixo a pioneira experiência de conservação ambiental na cidade de Silva Jardim, no estado do Rio de Janeiro, a conversa perpasse por diversas questões relativas à agroecologia, restauração ambiental, orgânicos, produção de sementes, política ambiental, agrária e territorial etc.

  • #133 Conversas de Ateliê - Como viver a vida simples na sociedade de consumo? #35

    02/09/2024 Duração: 43min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre patrimonialismo, um tema com longa história no Brasil. O diagnóstico da sociedade de consumo já tem pelo menos seis décadas, se considerarmos o clássico A sociedade do consumo de Jean Baudrillard. Publicado em 1970, seu argumento principal gira em torno de um deslocamento da fórmula marxista clássica de entendimento do capitalismo: em vez da produção, o pivô e impulso central por trás desse modo de produção seria o consumo. As necessidades seriam, na verdade, construídas em sociedade e sua satisfação pelo consumo de um objeto diria sempre alguma coisa sobre aquele que consome, isto é, os objetos e seu consumo significam e sinalizam algo para os outros. Se a construção ideológica da necessidade precede a produção dos bens, a sociedade capitalista não é caracterizada pelas relações e meios de produção em um arranjo específico, mas pelas formas e s

  • #132 Semeando futuros. Um cooperativismo de plataforma para a agricultura familiar: O projeto e-COO #002

    21/08/2024 Duração: 53min

    O segundo episódio do programa "Semeando futuros" é dedicado ao tema "Um cooperativismo de plataforma para a agricultura familiar". Bia Martins conversa com o "e-Coo - cooperativismo de plataformas", no Rio Grande do Sul. O e-COO é uma cooperativa de plataforma que contribui para a comercialização de produtos da agricultura familiar, conscientização sobre a produção local e apoia a nutrição alimentar sob a ótica do desenvolvimento de uma tecnologia social implementada no extremo sul do Rio Grande do Sul. Ver https://ecoo.org.br/. Disponível em vídeo no canal do Ateliê de Humanidades: https://youtube.com/live/Pv68Yh-__Fc?feature=share O que é o programa "Semeando futuros"? "Semeando futuros" é um programa do Ateliê de Humanidades, concebido por Bia Martins e André Magnelli. Diante de tantas crises, nada parece ser possível de mudar, o que resulta em um sentimento generalizado de impotência. Será? em pequenas mas muitas iniciativas, no Brasil e ao redor

  • #131 Conversas de Ateliê - Como anda o patrimonialismo à brasileira? #34

    19/08/2024 Duração: 01h21min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Paulo Henrique Martins, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre patrimonialismo, um tema com longa história no Brasil. Além de evocar uma linhagem de intelectuais – Oliveira Vianna, Sérgio Buarque de Holanda, Raymundo Faoro –, também nos remete a questões comuns do dia-a-dia, especialmente quando o assunto é política. Trata-se aqui da feição peculiar dos comportamentos e instituições políticas no Brasil, em particular daquilo que se pode chamar do baralhamento entre público e privado. O conceito de patrimonialismo, que tem uma de suas fontes principais em Max Weber, indica uma configuração política em que as relações de dominação são pessoalizadas e de dependência, os recursos públicos são usados para fins privados e os interesses privados influem a todo momento e em cada instância a esfera pública. Para Weber, o patrimonialismo era uma derivação histórica do patriarcado, isto é, do domínio do patriarca sobr

  • #130 A democracia como problema: a tetralogia de Pierre Rosanvallon - com Celso Rocha de Barros, Alessandra Maia e Diogo Cunha

    17/08/2024 Duração: 01h18min

    A conversa de lançamento do segundo volume da Tetralogia das Mutações da Democracia de Pierre Rosanvallon, "A legitimidade democrática" (Ateliê de Humanidades Editorial, 2024) teve a participação de Celso Rocha de Barros (Folha de São Paulo / Piauí), Alessandra Maia (PUC-RJ) e Diogo Cunha (UFPE), com moderação de André Magnelli (Ateliê de Humanidades). https://ateliedehumanidades.com/2024/08/12/conversa-de-lancamento-a-democracia-como-problema-uma-conversa-sobre-a-tetralogia-de-rosanvallon-com-celso-rocha-de-barros-alessandra-maia-diogo-cunha/ *** Você pode assistir também em vídeo: no canal youtube do Ateliê de Humanidades: https://youtube.com/live/X4fAK2FL4yA?feature=share * Conheça os livros de Pierre Rosanvallon, publicados pelo Ateliê de Humanidades Editorial: "O século do populismo", "A contrademocracia", "A legitimidade democrática" e "A sociedade dos iguais". Adquira no site da editora ou na Amazon. Desconto em combo e frete grátis a partir de 20

  • #129 Semeando futuros - O crédito e a moeda sob o controle comunitário: a experiência do Banco Palmas - com Joaquim Melo #001

    09/08/2024 Duração: 01h13min

    O primeiro episódio do programa "Semeando futuros" é dedicado ao tema "A moeda e o crédito sob o controle comunitário". Bia Martins conversa com o líder comunitário Joaquim Melo sobre a experiência do Banco Palmas, na comunidade das Palmeiras, Fortaleza, Ceará. Joaquim Melo é teólogo, especialista em desenvolvimento local, Bancos Comunitários e Moedas Sociais. Foi o criador da metodologia dos Bancos Comunitários e das Moedas Sociais Circulante do Brasil. Para mais informações: joaquimmelo.com. O que é o programa "Semeando futuros"? "Semeando futuros" é um programa do Ateliê de Humanidades, concebido por Bia Martins e André Magnelli. Diante de tantas crises, nada parece ser possível de mudar, o que resulta em um sentimento generalizado de impotência. Será? em pequenas mas muitas iniciativas, no Brasil e ao redor do mundo, vemos surgirem experiências que podemos enxergar como sementes de futuros possíveis, mais justos, solidários, conviviais e sustentáveis. Nossa

  • #128 Conversas de Ateliê - Otimismo ou Pessimismo? #33

    05/08/2024 Duração: 50min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Roberto Dutra, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, aberto para o público, conversamos sobre um antigo dilema: otimismo ou pessimismo? O escritor francês Romain Rolland, em frase retomada por Antonio Gramsci, escreveu que devemos ser pessimistas na razão e otimistas na vontade. A associação entre pessimismo e inteligência, de um lado, e otimismo e ingenuidade ou mesmo tolice, do outro, é bem assentada no nosso imaginário. Como não se exasperar e esperar o pior diante de problemas como o aparente esgarçamento do tecido da esfera pública, o enfraquecimento dos regimes democráticos, guerras e genocídios, a persistência de preconceitos de raça, gênero e sexualidade, sem falar da perspectiva da extinção da própria espécie humana? Parece que qualquer um com os olhos abertos não pode fazer nada a não ser se tornar um pessimista. Por outro lado, o amargor e o fatalismo que acompanha tal visão de mundo não parece deixar espaço para

  • #127 Conversas de Ateliê - Qual é o lugar do amor na sociedade hoje? #32

    22/07/2024 Duração: 01h21min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Licia Paglione, Maria das Graças S. Da Rocha, André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No episódio de hoje conversamos sobre um dos assuntos mais falados no mundo: o amor. Nas ciências sociais, o amor pode ser entendido como uma espécie de rio cársico que flui por baixo das rochas sem ser percebido, para tomar emprestada a expressão de Silvia Cataldi, presente no texto de André Magnelli. Não quer dizer que ninguém fale sobre o amor nas Humanidades, pelo contrário. Todavia, ele parece perder espaço diante de questões como desigualdade, poder, conflito, dominação, justiça, entre outros. Junto com a dádiva, a solidariedade e o cuidado, o amor aparece em outro registro, como lente para enxergar e entender fenômenos sociais que podem ser mal compreendidos se submetidos a um escrutínio meramente desconstrucionista. Além de pensar o amor como ideologia ou construto, procuramos refletir, na esteira de autores como Gennaro Iorio e Silvia Cataldi, sobre o

  • #126 Conversas de Ateliê - Por que andamos tão ansiosos? #31

    08/07/2024 Duração: 01h06min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre ansiedade. Parece que nunca estivemos tão ansiosos. A Organização Mundial de Saúde estimou, em 2019, que transtornos de ansiedade são os transtornos de saúde mental mais comuns, afetando cerca de 301 milhões de pessoas. Uma pesquisa feita no Brasil em 2023 aponta para a prevalência dessa condição entre jovens de 18 e 24 anos. Como entender esse fenômeno? Estamos realmente mais ansiosos ou só encontramos um novo diagnóstico para problemas antigos? Exploramos essas questões passando por tópicos como o impacto de novas tecnologias, mudanças nos regimes de subjetividade e o papel da religião na contemporaneidade. A ansiedade, além de um diagnóstico psicológico ou psiquiátrico, pode ser uma porta de entrada para um diagnóstico do tempo presente. Uma sociedade de futuros incertos, regida por um imperativo de performatividade à todo custo e aparentemente pobre de caminhos par

  • #125 Conversas de Ateliê - Para onde vai o nosso tempo? #30

    24/06/2024 Duração: 55min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Cristian Jiménez e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre o tempo e sua falta. Quem nunca sentiu que está sem tempo? Estamos cercados de tecnologias e recursos que, a princípio, tornariam o uso de nosso tempo mais eficaz, todavia, é cada vez mais comum a sensação de falta de tempo, cansaço e "correria". Da filosofia de Byung Chul-Han até a sociologia de Hartmut Rosa, encontramos diagnósticos de uma mudança significativa nas estruturas e experiências temporais na contemporaneidade. Segundo Rosa, vivemos em tempos de aceleração social, em que os diversos processos e esferas sociais encontram-se dessincronizados. Segundo Han, vivemos na sociedade do cansaço, exauridos por causa de um imperativo de constante ocupação e performance. Entre testemunhos pessoais e diagnósticos do tempo, conversamos sobre os efeitos do capitalismo sobre a organização do tempo, os desafios de encontrar um trabalho satisfatór

  • #124 Conversas de Ateliê - Qual é o valor da autenticidade hoje? #29

    10/06/2024 Duração: 01h05min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre autenticidade. Ligada ao Romantismo, a ideia de autenticidade pressupõe um indivíduo igual e fiel a si mesmo. Mais do que ser sincero, que implica na correspondência entre ser e aparência, ser autêntico é tornar-se a si mesmo. Discutimos alguns sentidos do termo na filosofia, especialmente a relação entre autenticidade e individualidade, bem como suas versões perniciosas e virtuosas. Falamos também sobre a possibilidade de ser autêntico/a hoje, em um mundo permeado de tecnologias de comunicação e imagem que colocam em jogo a relação com nossas próprias experiências. Vivemos em uma sociedade inautêntica? A autenticidade é um valor sobre o qual ainda devemos pautar nossas vidas? No segundo bloco, conversamos sobre a polêmica PEC das Praias. De relatoria do senador Flávio Bolsonaro, a proposta de emenda à Constituição autoriza que "terrenos de marinha" – áreas

  • #123 República de Ideias: Conversa de lançamento de "A Igreja e a Política"

    10/06/2024 Duração: 54min

    No dia 29 de maio tivemos a uma conversa de lançamento do livro "A Igreja e a Política: católicos e catolicismos em metamorfose" (Ateliê de Humanidades Editorial, 2024) na auditório da sala multimídia do CCH da UENF (Campos dos Goytacazes). Participaram Nelson Lellis, Gustavo Smiderle e André Magnelli, com mediação de Nilo de Azevedo. Disponibilizamos a gravação em áudio de nossa conversa no episódio #123 do República de Ideias. Acesse os textos mencionados em nossa conversa: - https://ateliedehumanidades.com/2023/08/06/fios-do-tempo-repensando-a-secularizacao-uma-agenda-para-a-investigacao-do-mundo-religioso-por-andre-magnelli/ Conheça e adquira o livro em nosso site: https://ateliedehumanidades.com/atelie-de-humanidades-editorial/

  • #122 Conversas de Ateliê - Quais são os limites do humanismo?/Enchentes no Rio Grande do Sul #28

    27/05/2024 Duração: 30min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Cristian Jimenez e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, exclusivo para sócio-apoiadores, conversamos sobre os limites do humanismo e, inevitavelmente, do humano. Vivemos a era do Antropoceno, na qual o impacto das ações humanas deixa marcas indeléveis e irreversíveis no meio ambiente. Os humanos ganham força antropogênica sem precedentes e, concomitantemente, encontram seus limites e suas fronteiras enquanto espécie. Com isso, todo pensamento e saber que toma o ser humano como pressuposto ou horizonte normativo deve se perguntar: o que é esse ser humano que defendemos ou assumimos como dado? Quais são os limites de uma ética, uma teoria e um imaginário orientado pela humanidade? O humanismo, como a democracia e a liberdade, é uma noção poderosa, plena de antinomias e contradições, o que nos coloca a tarefa de pensá-lo em seus benefícios e malefícios. Assim nos perguntamos: quais são os limites do humanismo? No segundo bloc

  • #121 Conversas de Ateliê - O que significa ser corrupto? #27

    13/05/2024 Duração: 01h15min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos André Magnelli, Bia Martins, Paulo Henrique Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, conversamos sobre corrupção, um fenômeno que não é jaboticaba, mas sem dúvida tem um jeitinho brasileiro. No sentido mais simples do termo, ser corrupto é desviar-se de uma norma ou desvirtuar essa norma, distorcendo algum padrão de comportamento estabelecido. Em termos políticos e institucionais, a corrupção pode ser o uso privado de coisas públicas, como no caso de desvios de dinheiro público ou subornos de agentes estatais. No cotidiano, a corrupção pode aparecer nas pequenas coisas, nos ajustes, arranjos, negociatas e "jeitinhos" que usamos para contornar regras, seja para benefício próprio ou para os de nossos entes queridos. Conversamos então sobre as diversas faces da corrupção, do pessoal ao sistêmico, do cultural ao político, do local ao global. Há alguma virtude na corrupção? Ser corrupto é um efeito necessário de viver em uma sociedade naci

  • #120 Conversas de Ateliê - Como pensar com as cosmologias indígenas? #26

    29/04/2024 Duração: 53min

    Seja bem-vindo ao Conversas de Ateliê! Na mesa temos Cristián Jimenez, Bia Martins, Paulo Henrique Martins e Lucas Faial Soneghet. No primeiro bloco, aberto ao público, conversamos sobre como pensamos junto e em diálogo com cosmologias indígenas. Os modos de pensar e saberes de povos originários passaram enfrentaram e enfrentam uma longa história de violência, apagamento, deslegitimação e apropriação indevida, ligada inextricavelmente ao colonialismo em suas várias facetas. Seja como objeto de estudo das ciências sociais (em particular a antropologia) ou como "crença" e "pensamento primitivo", as visões de mundo, conhecimentos e formas de construir saber dessas populações são costumeiramente colocadas em posição de inferioridade, implícita ou explicitamente. Todavia, graças à luta por reconhecimento, direitos e sobrevivência, os povos indígenas e originários conquistam cada vez mais espaço para suas cosmologias. Como podemos pensar junto com essas formas de saber? Como lidar com a diferen

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